Possession [ TRADUÇÃO ]

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Harry aprendeu da maneira mais difícil que a manhã de Beltane começou cedo. Ele teve a sorte de ter implorado a um elfo doméstico por uma xícara de café forte, mas ainda bocejou e ficou sentado em um estupor bastante ausente enquanto esperava o resto da casa descer.

Já tinha sido um fim de semana agitado, apesar do fato de que era apenas sexta-feira de manhã. Este foi o primeiro fim de semana em que ele e Voldemort puderam levar Rosalind em uma visita de julgamento, e embora a garotinha tenha ido dormir obedientemente, Harry se viu esgueirando-se pelo corredor até o quarto dela durante a noite. “Só para ter certeza que ela está bem,” ele disse a Voldemort depois que V abriu um olho e perguntou por que parecia que ele estava dormindo com um balaço. Ele esperava que Voldemort o chutasse de volta para seu próprio quarto, ou ordenasse que ele se acalmasse, mas Voldemort tinha acabado de pegar uma das mãos de Harry sonolento, deu um beijo na palma e voltou a dormir.

No entanto, depois de uma noite de sono fragmentada, acordar às cinco da manhã era uma luta. Tão grande era a excitação de Harry, no entanto, ele se levantou sem concordar. Não só a visita domiciliar com Rosalind estava indo bem, mas também, foi a declaração de namoro de Rabastan e Draco esta noite. Harry ficou tocado quando Draco lhe pediu para ser seu acompanhante. “Eu sempre quis um irmão,” Draco disse, “e eu pensei que isso nunca ia acontecer, mas meus pais me apoiaram. Eles só levaram algum tempo. E agora que tenho um irmão, não há ninguém que eu gostaria de pedir para trilhar esse caminho comigo.” Incapaz de falar, Harry simplesmente acenou com a cabeça, enxugou as lágrimas dos olhos e abraçou Draco com força.

Narcissa, é claro, estava latindo ordens para qualquer um que entrasse em sua órbita, determinada que esta celebração de Beltane fosse perfeita. Harry teve o cuidado de ficar fora de sua visão imediata. Não que ele não quisesse ajudar, mas sim que as apostas eram muito altas. Se ele tivesse algo errado, ele odiaria vê-la desapontada.

Um barulho do corredor fez Harry olhar para cima, e ele sorriu ao ver Severus entrando, Voldemort não muito atrás dele. "Bom dia," Severus disse a Harry. “Bendito Beltane para você.”

"E você," Harry respondeu, curvando-se. Ele e Voldemort trocaram cumprimentos semelhantes, embora Harry o tenha beijado em vez de se curvar. "Eu só vou ter certeza de que um elfo doméstico está ouvindo por Rosalind, e eu estarei pronto para ir."

"Sem pressa", disse Severus. “Imagino que os homens Malfoy vão demorar para se levantar.”

"Eles não têm desculpa," Voldemort disse severamente. “Não depois da mais mansa Noite de Walpurgis que eles já experimentaram.”

Voldemort tomou uma decisão consciente de se separar do passado ignorando a Noite de Walpurgis. No passado, tinha sido uma festa, completa com a Caça aos Trouxas e outras formas de terrorismo. Este ano, a falta de diversão apresentou um sinal visível de que Voldemort havia renunciado ao cargo de líder dos Cavaleiros de Walpurgis.

Ao contrário da crença popular (de Dumbledore), Voldemort não fundou a organização terrorista. Os Cavaleiros remontam ao tempo de Slytherin, uma organização formada para proteger os interesses dos Puro-sangue. Eles foram liderados por Slytherin, desapareceram em segundo plano por séculos, apenas para se tornarem notáveis ​​novamente durante o tempo de Grindelwald e, sob a liderança de Voldemort, foram renomeados como Comensais da Morte.

Na verdade, Voldemort não tinha nenhum respeito específico pelos puros-sangues, mas não foi capaz de resistir a entrar em um grupo de magos ricos e influentes que estavam desesperados para preservar seu modo de vida. Foram necessários apenas alguns discursos cuidadosamente redigidos para persuadir os colegas de classe de Tom Riddle de que ele poderia levá-los a um renascimento da supremacia dos puro-sangue. Em troca, o recém-batizado Lord Voldemort tinha um exército motivado para cumprir suas ordens.