Capítulo 4

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Supere seus demônios com uma coisa chamada amor.

Pietro

Eu não muito bom nessas coisas. Então eu fiz o mesmo que eu fazia com Nina, quando ela sofreu pelo desgraçado do Luigi.

Eu a mantive em meus braços e tentei acalmar ela. Quando ela acalmou, eu sabia que se eu tocasse no assunto ela voltaria a chorar novamente. Então eu resolvi ficar com ela em colo até que ela dormisse.

Eu observei seu rosto vermelho do choro. O que poderia ter causado isso?  Eu não sabia.
Talvez meu Anjo também tivesse alguns demônios que a atormentavam. Mas eu mataria todos eles. Até que o único demônio em sua vida, fosse eu.

Eu coloquei ela na cama, e retirei o pano da cabeça, tirei seu roupão. E tirei o terço da sua mão. Ela era linda demais.
Eu olhei a camisola em seu corpo. Meu Anjo merecia o melhor, não camisolas de lojas de departamento.
Mas tudo já estava pronto pra ela. Eu amava o vermelho em sua pele. Eu não via a hora de ter ela gemendo pra mim.

Aquele beijo foi o meu primeiro passo em direção ao paraíso. Eu cobri meu Anjo, e fui responder meu avô. Eu ia fazer isso quando ouvi seu choro.
Eu esperava que ninguém fosse culpado desse choro, eu não teria misericórdia de quem a fizesse sofrer.

Eu tinha duas mensagens do meu avô. Uma perguntando onde eu estava, e a outra quando eu chegava.
Eu respondi ele resolvi dormi. Eu chegaria cedo em Palermo amanhã. Mas eu tinha muitos problemas me esperando.

Eu acordei quando algo acertou meu pau. Inferno. Meu anjo tinha me dado a porra de uma joelhada.

- Porquê você está pelado. Meu santo Cristo. Se cubra.

- Melhor você se acostumar, eu durmo pelado meu Anjo.

Ela levantou da cama correndo.

- Você é um herege. E deviria guardar seu corpo pra sua futura esposa.

Eu gargalhei porque era impossível não ri disso. Só meu Anjo pra falar algo assim. Eu observei ela colocar o roupão, o pano na capela e pegar o terço antes de ajoelha e começar a rezar.

Eu deveria me sentir culpado por corrompê-la. Mas eu me sentia orgulhoso e honrado.
Meu pequeno anjo.
Eu levantei e tomei um banho. Ainda era cinco e cinquenta e três. Ela sempre acordava cedo.
Enquanto eu espera ela ficar pronta fui olhar minhas mensagens.
Salvatore me avisando que precisava que eu desse uma surra em um idiota hoje a tarde, e que teríamos uma reunião de madrugada.
E tinha uma do meu avô. Eu preferia ter aberto. Agora eu teria que levar meu Anjo pra almoçar com ele.

- Eu estou pronta.

Sempre que eu ouvia essa frase, meu pau a interpretava errado. Ele estava pra lá de animado.

Durante o caminho pra casa ela concentrou em uma revista, e e ouvia minhas músicas. Eu não conseguia esquecer seu choro ontem.

- Anjo, eu estive pensando sobre ontem. Você fez votos de castidade?

Ela me olhou.

- Não. Meu pai não aceitou que eu fizesse?

- É isso que você quer?

Eu a convenceria do contrário, porque ela nunca viveu nada pra saber o que realmente quer. Mas eu realmente gostaria de saber.

- Não. Mais nem todos somos dignos de ter o que queremos.

A queda de um anjo.Onde histórias criam vida. Descubra agora