A queda de um anjo.

Capítulo 28

Sentimentos destruidos noites frias e apenas a solidão para me consolar

Aviso ⚠️

Esse capítulo contém
Gatilhos.

Pietro

Nina veio com as crianças pro aniversário de Emma. Eu a busquei no aeroporto, ela me abraçou chorando.

- Nina Lorenzo te machucou? Eu vou matá-lo.

- Ah Piu. Eu não posso quebrar uma promessa que fiz ao meu marido. Mas posso dizer que eu vi Ana.

Eu não conseguia respirar. Minha nossa, tinha pouco mais de um ano que eu não via ela.

- Onde?

- Não posso falar, ah Piu eu odeio a máfia e suas regras ridículas.

- Nina o que pode me dizer?

- Que tem um homem que estava com ela, ele insinuou que eles estão juntos e ela não negou.

Puta que pariu. Agora eu sabia o que meu Anjo sentiu quando eu casei com a cobra da Salet.
Eu segurei o volante com força.

- Ela estava feliz?

- Radiante. Você não tem ideia do quanto eu queria te contar tudo.

- Nina é melhor parar de falar. Ou você conta tudo, ou para.

-Não posso.

Nós chegamos no aniversário de Emma. E eu estava completamente infeliz.
Eu não conseguia parar de pensar no que Nina me disse.
Eu precisava colocar minha raiva pra fora.
Eu olhei Salvatore vim até mim. Ele voltou a andar a menos de uma semana. Ele usava uma bengala, mas seria por pouco tempo.

- Pietro o que ouve?

- Vou levar Tony pra despedir da mãe dele no hospital. Depois quero ela no clube.

- Eu vou cuidar da sua mãe amanhã, quer está presente?

- Talvez.

Eu esperei os parabéns, e assim que terminou eu chamei Tony. Eu vim envenenado Salet durante meses, as poucos.
A vagabunda vinha sofrendo, eu mandei uma mensagem pro nosso médico. Ele sempre dava uma anestesia pra Salet não consegui falar com meu filho.

- Tony venha aqui.

- Oi papai.

- Chegou a hora da mamãe, você quer se despedir dela?

- Porque Deus quer levar ela agora papai?

- Ela é boa demais pra continuar aqui.

- Você acha que ela ainda me escuta? Ela nunca responde.

- Ela escuta. Vamos lá.

Quando entramos no quarto eu olhei pra vagabunda da mãe dele. Ela está magra e acabada. Eu sorri pra ela.
Eu mal podia esperar, na verdade eu esperei muito tempo. Mas foi bom. Descobrimos que tinha mais gente envolvida.

- Tony porque não despede da mamãe. O médico disse que ela só estava esperando você dar adeus a ela.

Eu vi o pânico nos olhos da vagabunda.

- Se eu não disser ela fica viva?

- Ela ficaria sofrendo. Você quer isso?

- Não. Papai porque não somos uma família completa?