Capítulo 15

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A vingança é uma espécie de justiça selvagem.

Aviso ⚠️

Capítulo cheio de tortura e mutilação,
gatilhos. Se for sensível não leia.

Pietro

A primeira coisa que eu fiz antes de acessar o convento, foi cortar qualquer comunicação. Eu fiquei surpreso ao saber que aqui não é aceito crianças, o que é uma ótima notícia.

Eu peguei e parei enfrente ao portão e buzinei. A mesma mulher que me recebeu a primeira vez, foi quem abriu o portão.

- Bom dia.

- Bom dia, posso ajudar?

- Estou com o carro cheio de recompensa, é um agradecimento por cuidarem tão bem de Anaita.

A mulher abriu um sorriso.

- Eu vou chamar a madre.

Ótimo, chame a puta da madre, estou louca pra ver a cara da vagabunda.
A mulher que disse que Anaita, não deveria ser tocada também apareceu no portão.
Dava pra enxergar a crueldade em seus olhos. Um mostro sempre reconhece o outro. Eu tinha certeza de quem era esse monstro.

Irmã Dulce.

Uma senhora bem mais velha que não vi da outra vez apareceu no portão.
Ela sorriu e te dava a impressão de uma ótima senhora. Mas ela não podia mentir pra mim. O engraçado é que da outra vez, irmã Dulce se passou pela madre. Interessante.

- Bom dia filho, o que podemos fazer por vocês?

- Eu vi pra agradecer e recompensa-los por cuidarem tão bem de Anaita. O carro está cheio de coisas, posso entrar pra nós descarregamos?

- Claro filho. Claro abram  os portões.

Eu entrei como meu carro, a ambição é a ruína da maioria dos homens.
Quando parei o carro eu esperei elas fecharem os portões. Segundo meu anjo, esse era o único   acesso ao convento. Mas eu descobri mais duas entradas. E garanti que ninguém pudesse escapar.

- O padre está? Chamem a todos, são muitos presentes. Tem também algum dinheiro pra que não falte nada futuramente. Podemos conversar na igreja antes ou no refeitório?

- Claro. Irmã Clara vá chamar o padre Jhon. E chamem a todos, vamos reunir todos aqui, pra receber a repensa de Deus, por temos feito um bom trabalho.

Pela primeira vez em minha vida, eu tive dificuldade em manter uma máscara. Eu nem acreditava que ela desgraçada está dizendo isso. Bom trabalho em torturar meu Anjo.

Eu esperei cerca de vinte minuto. O último a chegar foi o padre acompanhado de outros dois rapazes.
Eu achava que o padre era o único homem do convento. Meu anjo não falou nada. Estávamos todos dentro do refeitório. Eu trouxe uma mala comigo. O refeitório tinha apenas duas portas, uma que levava a cozinha, e outra que levava pra fora.

- Bom dia padre.

- Deus te abençoe filho.

A queda de um anjo.Onde histórias criam vida. Descubra agora