Capítulo 5

7.7K 715 148
                                    



Não imaginas quantas foram as vezes que te devorei em pensamentos.

Ana

Já era quase três da manhã e Pietro não tinha chegado. Eu estava preocupada com eles, que ele fazia da vida pra trabalhar até essa hora?
Meu pai é fabricante de armas. Ele me contou na última vez que nós vimos.
Eu deitei no sofá da sala.

Eu acordei na cama, e sem Pietro nela. Eu olhei a hora, seis e quinze.
Eu levantei e fiz minha oração.
Quando eu desci tinha um bilhete na geladeira.

Precisei sair, vou almoçar
com você as 11.

Seria a primeira vez que eu cozinharia pra ele. E eu estava ansiosa e nervosa pra agradá-lo.
Eu resolvi começar fazendo a sobremesa. Eu peguei a revista que ele comprou pra mim. A sobremesa seria um crème brûlée. Eu nem sabia se ele gostava.

O meu dilema agora era o almoço. Eu amo cozinhar mas raramente eu escolhia o que fazer. Eu estava insegura pra fazer comida italiana, pra um italiano. Mesmo assim eu estava louca pra trabalhar com a culinária dele.
Eu optei por um escalope de filé mignon com risoto de queijo Brie com aspargos.
Eu passei o maior apuro pra abri o vinho. E não consegui, eu resolvi pedi ajuda a um dos funcionários de Pietro.

Um senhor muito charmoso abriu o vinho pra mim. E terminei de montar s mesa quando Pietro chegou. Exatamente onze horas.

- Exatamente na hora.

- Olá Anjo. Fiquei sabendo que você andou se aventurando lá fora.

Eu o olhei.

- Eu não conseguia abri o vinho pro risoto.

Ele me abraçou, e beijou minha testa.

- Vou te ensinar a usar o abridor de vinho depois, e nós temos mais de um. O cheiro está maravilhoso.

Pietro sentou na mesa da cozinha, eu fiz a oração e depois servi ele antes de servi meu prato. Eu olhei ele da a primeira garfada.

- Perfeito, nunca comi algo tão maravilhoso.

- Não precisa exagerar.

-Eu não minto Anjo. Está realmente perfeito.

- Que bom, eu também não minto nunca.

Eu provei a comida, e realmente estava maravilhoso. Eu nunca tinha cozinhado algo tão bom.

- Parece que você também aprovou anjo.

- Desculpe. Eu lhe julguei mal. E obrigada pelo elogio.

Ele me deu aquele sorriso me mexia com tudo dentro de mim. Esse sorriso me deixava uma bagunça.

- Raika me convidou pra ir ao salão com ela.

- Raika é uma ótima companhia.

- Você vai jantar em casa?

- Não. Eu tenho uma reunião no bordel hoje.

Eu o encarei sem acreditar. Tudo bem que não tínhamos nada. Mas eu não precisa saber quando ele fosse fornicar.

- Eu não preciso saber das suas fornicações.

Ele gargalhou. E o som era tão maravilhoso. Talvez eu o tivesse acompanhado se eu não estivesse com ciúmes. E era exatamente isso. Ciúmes, de um homem que nem era meu. Meu Deus. Eu realmente era uma pequena vergonha.

A queda de um anjo.Onde histórias criam vida. Descubra agora