Capítulo 3

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Libertar significa concretizar os desejos.

Pietro

Eu nunca vi algo tão perfeito como ela. Eu podia imaginar sua pele marcada por minhas mãos, talvez um chicote.
Era era magnífica. Sua pele. Eu nunca senti nada tão macio. Eu cheirei seu cabelos.
Eu não tocaria nela em hotel qualquer. Não. Ela era meu Anjo. Ela merecia ver venerada com calma. Em lugar limpo como ela. Em minha casa. Ela ficaria perfeita em minha cama. Eu estava tentando resistir  a ela.

Eu olhei em seu olhos. Eu nunca vi ninguém como ela. Seus lábios entreabertos e respiração alta, me deixava ainda mais louco pra ter ela.

- Durma Anjo. Eu vou trabalhar um pouco.

Eu sentei na poltrona e peguei meu telefone. Eu estava olhando alguns e-mail.
Tentando era a palavra mais exata.

Eu acompanhei quando ela subiu na cama, deitou e puxou a coberta até o queixo.
Ela estava fugindo de mim. Ah Anjo, você veio a terra pra mim. Você não pode fugir de mim.

Ela aos poucos foi relaxando. E então ela dormiu.
Eu levantei e sentei na cama para observá-la. Tão linda, delicada. Tudo nela gritava pureza e inocência.

Meu telefone vibrou com uma mensagem de Lorenzo.

Não falte ao nosso casamento
Pietro. Nina ficaria arrasada.
Espero que volte logo.

Eu respondi em seguida.

Eu não perderia por nada.
Vou levar uma convidada.

Ele respondeu apenas com esta bem.
Eu resolvi trabalhar. Se eu fosse ficar encarando ela eu ficaria a aqui a vida inteira acordado.

Quase três da manhã eu fui deitar pra dormir.
Eu tentei mas não consigo dormi vestido.
Eu levantei e tirei tudo, depois voltei pra cama.

Eu acordei com algo quente em meu peito.
Como ela veio parar sem coberta e em cima de mim. Ela era leve demais.
Eu cheirei seus cabelos. Eu estava duro como um concreto. Eu a afastei e fui tomar um banho gelado. Mas precisei me dar um alívio.

Quando eu voltei pro quarto. Anaita estava com o roupão, com o pano da cabeça e terço na mão. De joelho ao lado da cama.

Eu podia me imaginar em sua frente, enquanto ela levava meu pau em sua boca nessa posição, gostosa.

Eu vesti minha roupa e esperei que ela terminasse sua oração.

- Bom dia Anjo. Pronta pra irmos?

- Posso tomar eu banho primeiro?

- O que você quiser.

Ela não demorou. E como ela era organizada, rapidamente deixamos o hotel. Eu parei em café.
Ana hoje pediu suco. E eu pedi café. Ela ficou me encarando parecendo um pouco constrangida.

- Algum problema?

- Você não agradece a Deus pela refeição.

- Não. Eu não ganhei nada. Eu comprei.

- Meu Deus, Pietro isso é blasfêmia. Pai perdoa ele não sabe o que diz.

Ele me perguntava se ela era real. Não podia ser.

A queda de um anjo.Onde histórias criam vida. Descubra agora