Capítulo 13

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O medo depende da imaginação; a covardia, do caráter.

Pietro

- Senhor.

Eu olhei o médico parado a uma boa distância de mim.

- Como ela está?

- Ela está bem senhor. Nós fizemos uma lavagem, mas a quantidade de veneno foi mínima. Ela está no quarto gostaria de vê-la.

Claro que a quantidade foi mínima, ela tinha o paladar aguçado e tomou apenas um gole de suco. Pelo efeito a quantidade era suficiente para matá-la.

- Me leve até ela.

- Ela está dormindo. Faz parte do processo, mas ela está realmente bem.

- Essas bolinhas na boca dela?

- Foi do contato com o veneno. Eu prescrever uma pomada. Ela poderá ir embora ainda hoje.

Eu esperei ele sair e fui até ela. Como alguém podia machucar alguém como ela.
Era de uma covardia sem tamanho. Ela era tão pura.

- Meu Anjo.

Eu passei a mão em seu cabelo. Minha mãe nunca foi uma boa mulher, mas nunca achei que ela fosse capaz de fazer algo assim.

Um pouco mais tarde, Salvatore me ligou. Apenas a garrafa de suco aberta, continha o veneno.
Tudo já tinha sido reposto. E ele estava olhando as câmeras de segurança, e cada pessoa que entrou em minha casa.

Nunca me senti tão angustiado. Saber que alguém teve acesso o suficiente pra machucá-la. Ela podia está morta.
Eu senti sua mão na minha e olhei pra ela.
Eu amava seus olhos.

-Eu achei que estava morrendo.

- Me perdoe Anjo. Você foi envenenada.

Ela não imaginava isso. Sua rosto horrorizada dia isso.

- Eu preciso avisar ao meu pai. Preciso do meu telefone, meu Deus Pietro.

Eu a abracei. Porra, ela achava que eu não podia protegê-la.

- Sinto muito.

- Preciso do meu telefone Pietro. Meu Deus, como eles me acharam.

- Não foi quem está atrás de você Anjo. Fizeram isso, porque acharam que você estava grávida.

- האל הקדוש רחום

Eu olhei ela em choque. Até o momento eu sabia que ela falava sete idiomas. Eu nem sabia que língua era essa.

- Quantos idiomas você fala Anjo.

- Alguns. Você realmente acho, que não são as pessoas que estão atrás de mim.

- Eu tenho certeza.

- Eu queria tomar água. Sinto minha boca tão amarga.

Eu chamei o médico. E quase uma hora depois estávamos a caminho de casa.

- O que quer comer Anjo?

- Não estou com fome.

- Mas precisa comer.

- Pode ser uma fruta. Será que tem veneno em mais alguma coisa?

- Tudo foi trocada.

Eu peguei algumas frutas e um iogurte pra ela. O médico pediu uma alimenta leve e saudável por pelo menos três dias. Ela podia está com algumas pequenas lesões no estômago.
Ela estava na biblioteca. Eu peguei o livro que ela estava lendo.

A queda de um anjo.Onde histórias criam vida. Descubra agora