Cʜᴇᴏɴɢ-sᴀɴ

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Pedido por @JuuSunshine
Boa leitura :)

— Corram! — Grito para todos os meus amigos enquanto eu empurrava o máximo de zumbis possíveis para longe com a minha super habilidade

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— Corram! — Grito para todos os meus amigos enquanto eu empurrava o máximo de zumbis possíveis para longe com a minha super habilidade.

Eu sou uma zumbi imortal, não sei como isso aconteceu mas aconteceu.

E aconteceu o mesmo com Nam-ra que estava me ajudando naquele momento.

— Cheong-san, vai pra trás. — Digo para o meu "amigo" que achava que era imortal pois estava na nossa frente e batendo nos zumbis.

— Eu também posso ajudar. — Ele diz gritando e continuando batendo nos zumbis.

Como ele era teimoso, sempre foi desde que eu conheci, e eu acho que e esse foi um dos motivos por eu ter me apaixonado por ele por estranho que pareça um dos motivos.

Ele sempre foi super protetor comigo, mas dessa vez, eu que tinha que proteger-lo, eu já estava morta, ele não.

— Merda, o Gwi-nam ta vindo. — Nam-ra diz vendo Gwi-nam subindo as escadas e empurrando todos os zumbis da sua frente.

Enquanto nossos amigos tentavam abrir a porta do terraço que estava trancada por fora.

E eu conseguia ouvir um coração acelerado no terraço, a pessoa que estava lá não queria abrir, e eu iria matar-la por isso.

— Deixa esse filho da puta comigo. — Digo.

Pego no braço de Cheong-san e o empurro para trás.

— Deixa eu tentar te proteger pelo menos uma vez seu idiota. — Digo e vejo o mesmo e olhar surpreso e preocupado.

— S/n, s/n. — Ouço a voz daquele miserável me chamando.

Eu o odiava muito.

— Eu vou te matar, sabia? — Digo chegando perto do mesmo que estava com uma faca na mão.

— Tadinha, acha que eu sou humano? — Gwi-nam pergunta debochado e eu dou uma risada.

É claro que eu sabia que ele era que nem eu e Nam-ra, ele só não sabia que eu era como ele.

Dou um soco bem forte em sua cara fazendo alguns dentes voarem da sua boca.

— Sua filha da pu... — Não deixo o terminar de falar e o empurro da escada logo lhe dando um chute na barriga e em seguida o jogando do outro andar, fazendo ele parar lá em baixo e se quebrar totalmente mas sei que ele não morreu.

— Uau. — Cheong-san diz.

Me viro e vejo o mesmo impressionado e com um sorriso enorme no rosto.

— Pelo menos dessa vez deixou de ser um teimoso. — Digo chegando perto do mesmo.

— S/n, eu... — Cheong-san diz. — Acho que depois dessa cena me apaixonei mais ainda por você.

Fico simplesmente em choque, era recíproco, ele já estava apaixonado por mim? eu nunca notei.

— O...oque? — Pergunto. — Desde quando você tá apaixonado por mim?

— Eu sou teimoso e você é lerda né, como sempre. — Cheong-san diz pondo a mão em minha bochecha.

Nossos amigos finalmente conseguiram abrir a porta do terraço interrompendo o momento, e estavam certos, não era hora pra aquilo.

Fomos correndo até fechar a porta e finalmente estávamos no terraço.

[...]

Todos estavam descansando, fizemos uma fogueira e sentamos todos em volta, me sentei ao lado de On-jo e Dae-su enquanto Cheong-san estava sentado em minha frente e não parava de me encarar e isso me deixava tímida.

Descobrir que o sentimento era recíproco não sei a quanto tempo me deixou feliz e nervosa.

— Gente, tá pingando água. — Dae-su diz.

Nos levantamos na mesma hora e do nada, começa a chover forte.

Todos começam a gritar de alegria bebendo a água da chuva, não bebíamos agua a um bom tempo.

Até todos começarem a chorar, feliz por conseguir beber água, mas estávamos sentindo dor, a dor da perda, a dor extremamente forte no corpo, o cansaço mental e físico.

E lá estava eu, parada bebendo a água e chorando ao mesmo tempo, o tanto que dava vontade de chorar era inevitável.

Abro meus olhos e Cheong-san estava em minha frente, avanço no mesmo e lhe dou um abraço forte que é retribuído na hora.

Um abraço que durou segundos mas pra mim parecia que durou horas.

Saindo do abraço e mesmo assim Cheong-san não havia soltado minha cintura com as duas mãos.

— Eu amo você. — Digo. — Muito.

Coloco a mão em sua bochecha fazendo um carinho leve.

— Do mesmo jeito que eu te amo? — Ele pergunta com os olhos fechados apenas sentindo a água da chuva e o momento.

— Do mesmo jeito, desde sempre. — Digo e avanço para os seus lábios dando um beijo carinhoso e molhado por conta da chuva.

Naquele momento era apenas eu e ele.

— Meu deus, to chocado. — Dae-su diz no fundo.

— Cala a boca imbecil, ta atrapalhando eles. — Su-hyeok diz no fundo também.

Saio do beijo rindo dos meus amigos.

— Idiotas. — Eu e Cheong-san dissemos ao mesmo tempo e depois damos uma risada.

No meio de todo aquele caos, o único momento bom foi esse, e eu nunca vou esquecer disso.

𝖨𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌 𝖠𝗅𝗅 𝗈𝖿 𝗎𝗌 𝖺𝗋𝖾 𝖽𝖾𝖺𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora