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CAPÍTULOS 13,
1° Dia de Aula


ALASKA PARA O carro dela em frente a escola.

— Preparada? — ela pergunta é eu sorrio tirando o cinto, estou nervosa isso sim.

Já tem um mês e alguns dias que eu moro aqui e minha vida tem sido mais empolgante que todos os anos em Boston. Tirando o fato deu estar sempre na casa de dois irmãos traficantes e que provavelmente a minha única amiga desse lugar ser uma fumante que também trafica ou o fato de estar morando com um drogado/alcoólatra que pode ter um surto a qualquer momento. Isso não deveria ser muito para uma garota de 15 anos?

— Com preguiça, e você? — pergunto caminhando para dentro do colégio. Puta merda, parece mais um desfile de moda.

— Com medo — ela me olha tensa. Rio.

— Relaxe, não é nada demais — olho para o papelzinho dos armários. — Nossos armários são em lugares diferentes, nos encontramos na sala?

— É fácil falar, não é? Você é inteligente. Não pode me deixar sozinha aqui! Vão me matar.

— Aly, calma — coloco a mão em seus ombros. — Vai ficar tudo bem, okay? Peça ajuda pra alguém encontrar seu armário e a sala, tudo bem? Te vejo depois.

— Eu vou morrer aqui sem você, sabe quanto tempo eu não piso em uma escola? Uns 4 anos! — escuto ela falar enquanto me afasto, rio.

Ando pelos corredores da escola, mas nada.

— Eai, Aurora, precisando de ajuda? — escuto a voz de Nate atrás de mim, ignoro. — Qual é, ruiva. Sabe ao menos aonde é a sua sala?

— Me deixa, Jacobs — tento olhar reto, desviando qualquer tipo de contato com ele.

— Está perdida? Eu quero ajudar, rabugenta.

— Vai ver se a sua namorada não quer ajuda — paro em frente a ele irritada, o homem ri. Levanto bem o meu rosto para encará-lo, pela diferença absurda de tamanho. — Agora, eis a questão, qual delas? — debocho e saio andando. Suspiro aliviada quando não o vejo atrás de mim. 505, achei. Sorrio colocando a senha, que, por mais que eu tente não vai.

— Não precisa xingar o armário — um cara aparece do meu lado rindo. — Mas tenta isso.

Após ele colocar a senha, imediatamente dá um soco perto da fechadura, fazendo o armário se abrir.

— Não precisava de ajuda, de qualquer forma, obrigada — digo olhando meu rosto para dentro do armário.

— Sei que precisava, ele era meu. Eu sou o Lucas Sincler — o escuro falar, fecho meu armário levemente impaciente, mas sorrio de qualquer forma.

— Pode me chamar de Aurora, se me der licença, tenho aula — digo me retirando do local, sem esperar sua resposta. Por sorte a minha, a sala de aula é no mesmo corredor que meu armário. Me sento ao lado de Alaska, na penúltima carteira da fileira. — Olha, você está viva.

— Não por sua causa — ela me olha feio. — Sério, eu estou um caos. Mas a Rue me ajudou — ela sorri. — Ela e o Eliot me trouxeram aqui.

— Não gosto dessa cara — comento tirando meu material da mochila. — De qualquer forma, por que você está no segundo ano? Tem 17.

— Amor, eu estou a uns 4 anos sem ir pra escola — rio. — Estou adiantada ainda se fizer só esses dois últimos.

Olho pra frente na sala, e vejo Gia e Lucas Sincler sentados na primeira carteira na sala. Sorrio pra morena.

all for us, 𝗮𝘀𝗵𝘁𝗿𝗮𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora