CAPÍTULO 13

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Aviso: Este capítulo contém cenas de violência.

Se encontrarem algum erro por favor me avisem.

Boa leitura🐾





Jungkook

Cheguei no local de encontro angustiado, além de estar frio estava chovendo um pouco meu lobo me arranhava por dentro para que eu voltasse para nosso ômega logo.

Estacionei meu carro, coloquei um sobretudo por cima da jaqueta mesmo e fui andando até chegar perto de um banco de cimento, em frente a uma escola abandonada. La vi alguem de costas, sentado mais dava para ver que tinha mais ou menos a autura de Jimin, segurando um guarda chuva.

-Com licença. --Me aproximei lentamente e encostei no ombro da pessoa, ele caiu com o corpo para o lado e seu guarda chuva foi ao chão. Preocupado dei a volta me agachando em sua frente. Era Hajun, o avô de Jimin.

-Senhor Park? --O chamei enquanto o ajudava a se sentar novamete, ele tremia e estava com uma das mãos dentro do casaco.

-J..Jeon.... Preciso que você...--Fez uma expressão de dor. -Entregue isso ao Jimin...por favor. --Falou e pegou um envelope no bolso do casaco que usava e colocou em minha mão enquanto olhava em meus olhos. -Por favor Jeon, ele....ele....--Começou a chorar. -Ele precisa saber. --Tossiu em seguida gemeu de dor. -Ele já sofreu tanto e é um menino tão bom... --Os olhos dele se fecharam. -Cuida dele Jeon. --Disse quase como um sussurro.

-Ele não....dele..... --Falou enquanto eu o pegava no colo e o levava ate o carro, abri a porta e o deitei no banco de trás e o cobri com o sobretudo.

-Não o deixe pegar ele de novo ele vai..

-Senhor Park, por favor não se esforçe, vamos ao hospital e tudo ira ficar bem sim.--Peguei meu celular para ligar para Jimin, tentei várias vezes e ele não atendeu, fiquei ainda mais preocupado, mesmo que ele estivesse dormindo , teria atendido pois tem o sono leve, quando fui tentar novamente o aparelho descarregou.

- Porra Jimin. -Falei socando o volante do carro, Hajun gemeu novamente e iniciou uma crise de tosse.

Alguns minutos depois já tinha chegado na porta do hospital, parei o carro de qualquer jeito descendo e chamando alguém,  dois enfermeiros e uma médica vieram com uma maca e tiraram o ômega do carro o levando para dentro.

-O senhor é o que dele?  --Alguém me pergunta.

-Eu sou marido do neto dele.

-O senhor poderia vir comigo por favor? Preciso que venha para dar entrada na ficha dele. --Falou enquanto me guiava até um balcão.

Jimin

-Frio. --Falei me encolhendo na superfície dura e gelada em que estava. Abri os olhos e vi que estava em meu quarto, meu antigo quarto. Lugar que tanto sofri, e guarda lembranças que me machucam muito,  onde varias vezes apanhei de meu pai, me escondi,  meu avô me trancava para que os convidados horriveis de meu pai não me machucassem.

Me sentei devagar sentindo uma leve tontura, levei a mão na cabeça e senti algo molhado, estava sangrando e minha cabeça doía muito, juntamente com meu corpo. Meu braço estava arranhadoe roxo.

-Ele deve ter me jogado no chão.

Com um pouco de dificuldade me levantei e fui andando até a porta, a forçando que abrisse.

-Droga .  --Disse após ver que estava trancada, encostei as costas na porta e me sentei no chão abraçando minhas pernas, e me permiti chorar. Meu pai estava em casa, conseguia sentir o cheiro forte que ele exalava, era raiva.

CASAMENTO ARRANJADO.          JIKOOK(ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora