Quando beiravam as sete da noite, Carol abriu a porta da nova casa de Minho e entrou anunciando sua chegada, não viu o rapaz em lugar nenhum então trancou a porta novamente e chamou por seu nome mais uma vez.
– Estou indo! – ele gritou finalmente e Carol ficou parada no mesmo lugar esperando por ele. Minho abriu a porta da cozinha e ela sorriu ao ver todo o seu esforço, ainda com dificuldades ele dava passos pequenos se apoiando nas paredes ao seu redor. – Tô pegando o jeito de novo. – a maneira como ele falava com um sorriso no rosto, como se não tivesse ficado cara a cara com a morte a algumas semanas atrás e agora estava aprendendo a andar sozinho novamente como um bebê. – Agora preciso de uma mãozinha aqui, cansei.
Carol acorda e vai até o namorado que coloca o seu braço por cima dos ombros dela e se deixa ser levado para o seu quarto que por enquanto ficava no primeiro andar da casa.
– Estou tão feliz. – ele deixa escapar quando se deita em sua cama com as costas sobre a cabeceira e Carol retira as meias que ele usava.
– E o que está deixando você tão feliz assim? – finalmente ela deita ao seu lado na cama e se aconchega no peito do namorado que carinhosamente beija o topo da sua cabeça.
– Ter conhecido você. – ela sorriu mas ao mesmo tempo ficou sem saber o que dizer. – dane-se que roubei você do meu irmão. – Minho rir e Carol bate levemente em sua mão. – Na verdade não.– ele se contradiz – Não te roubei porque você sabe que nasceu para ser minha, o cara lá de cima em quem você tanto acredita escreveu e desenhou você especialmente para mim.
– É bom você parar agora mesmo ou eu vou passar a noite toda chorando aqui.
– Mas é verdade, eu falhei tantas vezes com você e me sinto um imbecil por isso, você não merecia ter sido tratada da forma como eu a tratei quando nos conhecemos e quando começamos a namorar. – Carol sente as bochechas esquentarem, se ele continuasse não demoraria muito para ela se debulhar em lágrimas. – Eu dizia que odiava você porquê te amava e não aceitava que alguém tão boa quanto você nunca poderia estar com alguém como eu, eu sempre fui um cretino e você sabe.
– Minho, isso já passou, tá tudo bem agora...
– Mas quando eu te vi saindo por aquela porta – ele refere-se a festa depois da formatura – logo depois de me olhar como se... como se toda a sua fé em mim estivesse morta eu quis gritar comigo mesmo várias e várias vezes porquê sempre estrago tudo de bom na minha vida por achar que não mereço. – ele respira fundo logo depois de um longo suspiro e apoia o queixo sobre a cabeça de Carol. – Eu quase arruinei você Caroline.
– Mas não arruinou, nós vamos ficar bem e passar por tudo o que vier juntos.
– Eu amo você Caroline, espero do fundo do meu coração que você consiga me perdoar por tudo o que fiz você passar.
– Eu já perdoei você.
– Por que o cara lá de cima pediu?
– Porquê eu te amo.
A noite foi longa, Minho e Carol conversaram como nunca tinham feito antes, pareciam pessoas completamente diferentes depois de tudo o que aconteceu, quando sua mãe chegou em casa com o marido e Changbin, bateu na porta do quarto educadamente e perguntou se ele estava bem. Aquilo era algo que Minho jamais achou que voltaria a acontecer um dia, ter a sua mãe se preocupando com ele e sentir que era realmente parte de uma grande família.
– É tão estranho não conseguir lembrar de nada do coma, me lembro de ver relatos de pessoas que viram a luz branca no final do túnel mas voltaram, anjos e todas essas coisas mas comigo não teve nada disso. – Minho diz parecendo estar realmente muito chateado e Carol rir.
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refuge - lee know - stray kids
Fanfiction"Não há toque ou sentimento, prazer ou dor qualquer coisa como a forma como você está correndo em minhas veias. " [plágio é crime] NÃO PERMITO ADAPTAÇÕES #1 em skz #1 em leeminho #1 em juvenil #2 em leeknow #3 em juventude