Capítulo 18

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Changbin tinha os olhos presos no garoto ao seu lado, já desconfiava que havia algo acontecendo e rezava para não ser aquilo, mas olhe só...

- Responde. - Changbin diz autoritário.

Minho virasse para a direção oposta e caminha para longe, Changbin olha para a sua namorada e faz um sinal para que saíssem dali. No caminho de volta para casa não trocaram uma palavra se quer, ele nem mesmo segurava a mão da garota. Quando chegam na porta do dormitório, ele ainda não dizia uma palavra então Carol viu seu namorado ir embora sem se despedir.

Ela tirou as suas roupas e colocou o pijama favorito de ovelhas, deitou em sua cama e logo adormeceu.

Do outro lado, Minho dirigia puto de volta para casa, estava se tornando quem mais odiava no mundo, seu pai. O homem que traiu a sua mãe e a fez largar seus filhos. Ele se sentia intoxicado com todos aqueles problemas de família e agora como se já não estivesse fodido o suficiente, estava apaixonado pela namorada do seu irmão.

Minho estaciona a moto em frente à sua casa e logo entra, não viu o seu pai na sala então subiu direto para o quarto mas quando chegou lá, Changbin estava sentado em sua cama.

- Sai do meu quarto. - ele diz ao irmão

- Você não me respondeu Minho. - Changbin levantasse da cama e vai até o irmão. - É verdade?

- Você já sabe a resposta. - ele dá de ombros e Changbin cerra os punhos.

Changbin saiu furioso e foi para o seu quarto, nunca imaginou que esse tipo de coisa aconteceria com ele. Queria poder falar com Carol sobre o que estava acontecendo mas agora se sentia traído, não por ela e sim por Minho.

No mesmo dia depois de tomar um banho quente, Changbin decidiu sair um pouco para pensar, quando desceu as escadas viu Minho saindo da cozinha, os dois não trocam olhares e muito menos palavras, ele saiu de casa e colocou os seus fones de ouvido enquanto caminhava para sabe lá deus onde, quando se deu conta, já estava em frente ao dormitório de sua namorada, ele bateu na porta e a mesma abriu.

- Oi. - ele diz sem graça, Carol voa para cima do rapaz o beijando, ele a beija de volta mas logo afasta a mesma. - Eu acho que a gente precisa conversar.

- Entra.

O rapaz ainda sem jeito coloca as mãos dentro do bolso e encosta-se na parede.

- Você ainda... - Era tão difícil falar aquilo - Nós ainda... - ele suspira.

- Changbin eu gosto de você. - Ela diz - Eu não sei porque aquele garoto falou aquilo.

- Por que é verdade e ele disse.

- O que? - No fundo Carol pensou que tudo o que Minho queria era provoca-la ou irrita-la mas estava errada. Changbin estava quieto no canto do quarto da garota, os dois precisavam conversar sobre aquilo e achar uma solução.

- Você também gosta dele. - Changbin diz - Digo, vocês saíram juntos.

- Só fora duas vezes Binnie, nós só nos encontramos nas festas das outras vezes.

- Duas? - ele ergue a sobrancelha.

- S-sim, quando ele foi no acampamento e quando ele veio aqui esperar pela Sam.

- Você não me contou isso...

- Eu não tenho que contar tudo a você.

- Eu sei que não, mas ele gosta de você, como quer que eu me sinta com isso? - ele estava visivelmente irritado.

- Estamos juntos não estamos? - ele assente - É só isso que importa.

- Você não tá me entendendo. - ele balança a cabeça negativamente. - Estou inseguro eu acho.

Changbin sentasse na cama da garota e logo depois deita de barriga para baixo, ela deita-se sobre a costa do rapaz e o ouve suspirar em seguida.

- Você não confia em mim?

O silêncio do rapaz já havia lhe dado uma resposta, ele suspirou, sabia que aquilo magoaria Carol

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O silêncio do rapaz já havia lhe dado uma resposta, ele suspirou, sabia que aquilo magoaria Carol.

- Eu sinto muito. - ele diz baixo. - Acho que nós deveríamos dar um tempo.

Carol senta em sua cama e o rapaz faz o mesmo.

- Acho que precisamos disso.  - ele diz e beija a bochecha da garota antes de sair do quarto rapidamente.

Sozinha no quarto ela decide arrumar suas roupas e livros, estava sentindo falta do pai naquele dia então mandou uma mensagem para o mesmo, sabia que aquilo o deixaria preocupado mas não pensou duas vezes.

- Está tudo bem querida? - seu pai diz logo que ela atende.

- Não muito, Changbin e eu estamos dando um tempo. - Ela diz e logo rir de si mesma.

- Um tempo? Mas isso não existe.

- Bom, não estamos juntos.

- Você gosta mesmo dele? Tem que pedir direção à Deus.

- Podemos não meter religião no meio papai?

- Como assim? Por que não? Você tá diferente.

- Estou bem, só precisava falar com você um pouco. - Ela finge - Venha me ver quando puder.

- Claro, eu irei.

O dia seguinte para Carol estava muito triste, Sam não estava ali e Changbin havia terminado com a mesma, nunca achou que diria isso mas não via a hora das férias acabarem. A garota decidiu sair para caminhar com seus fones de ouvido, estava correndo perto do campus da faculdade mas foi parada pelo garoto de sardas da noite passada.

- Carol. - Ele diz e ela teria os fones.

- Olá, Felix não é? - ele assente

- Você mora por aqui?

- Moro no dormitório da faculdade.

- Sério? Estamos na mesma faculdade! - ele sorrir animado. - Estou começando agora.

- Então boa sorte, você vai precisar. - Ela diz e os dois riem.

- Sobre ontem, você e o Changbin estão bem? - Carol olha para os seus pés. - As pessoas inventam muitos boatos sabe, as vezes é melhor ignorar.

- Quem inventou boatos sobre mim?

- Acho que todo mundo?! - ele estava confuso - É o que acontece quando você sai com os irmãos mais populares.

- Não estou saindo com dois... - Ela olha seria para o rapaz que logo se arrepende do que havia falado.

- E-eu não quis dizer isso. - ele passa as mãos sobre os cabelos. - Mas se quer saber sobre os boatos, foi a ex namorada do Minho que começou com tudo.

Que ex? Seria a mesma que Sam havia brigado?

- Por que ela faria algo assim?

- Você tá aqui a mais tempo do que eu, deveria saber, eu só sei o que os garotos me falam.

- Diga logo, o que ela tem contra mim?

- Minho está arrastando asa! - ele diz como se fosse óbvio.

( arrastar asa = demonstrar interesse romântico por alguém; insinua-se. Normalmente é usada quando a pessoa que é o foco do interesse não percebe isso, embora outras pessoas percebam.)

refuge - lee know - stray kids Onde histórias criam vida. Descubra agora