O clima estranho volta a estar entre eles, será que havia um jeito de parar a matraca de Minho por pelo menos um ano? Enquanto o rapaz dirigia pela cidade, Carol sentia-se livre mais uma vez, nunca pensou que se sentiria ain estando com Minho, o completo caos em pessoa.
- Vamos ao parque!
- Ok.
Havia um parque com um laguinho logo próximo de onde estavam.
Quando Carol desceu da moto, notou os pequenos patinhos nadando logo atrás de sua mamãe, era fofo, tão fofo que ela sentou-se na grama apenas para vê-los nadando.
- Eu já fui bicado por um pato. - Minho diz fazendo a garota ao seu lado começar a rir. - Sério, parece um beliscão só que bem mais doloroso. - ele rir der si mesmo. - O mais engraçado foi o Changbin correndo atrás de mim para tirar o pato grudado na minha bunda.
- Eu pagaria para ver essa cena. - Ela enxuga a pequena lágrima que escorreu pelo cantinho do seu olho de tanto que ria ao imaginaraquela cena. - Posso perguntar algo?
- Claro.
- Como você se sente agora? - Minho franziu a testa por alguns segundos e olhou para ela.
- Nesse exato momento me sinto... Bem. - ele olha em direção ao lago. - As coisas são bem menos difíceis quando o papai não tá aqui.
- Você o odeia?
- Eu sinto muita raiva dele, mas não o odeio. Afinal, porque as perguntas?
- Você nunca fala sobre si. - Ela da de ombros. - Eu quero tocar num patinho.
Carol levantou-se e andou até o lago em sua frente, não tinha nada para dar de comer a eles então esperou com que eles a notassem ali.
- Aqui patinho. - Ela imitava o som que você faz para chamar um cachorro e Minho começou a rir.
- Não são cachorros. - ele diz ficando ao lado da mesma. - E se você invadir o espaço deles, vão bicar você.
- Você é especialista em patos?
- Acontece depois que um bica a sua bunda. - Eles riem.
Minho olhou para a garota que estava concentrada em chamar a atenção dos bichinhos, pensou que nunca fosse merecer ter alguém como ela ao seu lado e por isso os caras com o seu irmão sempre saiam como os príncipes. Minho já havia aceitado que nunca poderia ser feliz a esse ponto, mas podia tentar... Ele vira o rosto da garota bruscamente para si e choca os seus lábios aos dela.
Caroline podia sentir a língua quente do rapaz invadindo a sua boca e aquilo lhe causava coisas estranhas logo abaixo de sua barriga, era inexplicável. Minho afastou-se calmamente ainda segurando o rosto da garota, ela não disse nada apenas observou sua respiração descontrolada.
- Que inferno! - ele resmunga e afastasse dela, Carol estava sem entender absolutamente nada.
- O que foi?
- Nada... - ele suspira
- Quer tentar mais uma vez? - Ela diz e então Minho volta a olhar para a mesma, ela estava falando sério?
- Tá falando sério? - Ela assentiu e então Minho voltou a beijar a garota, quanto mais aprofundavam o beijo, mas Minho queria foder ela ali mesmo, ele afastasse suspirando e ela olha para o mesmo.
- Tudo bem? - ele assentiu. O celular de Carol começou a tocar e o seu corpo congela ao ver o número de seu pai na tela. - É o meu pai...
- Atende então.
- Ele sabe que eu saí, meu deus eu estou muito ferrada.
- Acho que você já é bem grandinha para ficar de castigo.
- Preciso voltar. - Ele caminha em direção à moto de Minho.
Minho não estava nenhum pouco preocupado com aquilo, Carol não era mais uma criança e podia fazer o que quisesse, mas aparentemente ela ainda não sabe disso. Quando a moto se aproxima do grande portão, ela pôde ver o seu pai de pé bem ali com o celular na orelha, Minho parou a moto e Carol desceu devolvendo o capacete para ele.
- Até mais. - Ela diz a ele que olha para o pai da garota rapidamente antes de ir embora.
- Que bonito para você, saindo no meio de um retiro para se encontrar com um rapaz. - ele começa.
- Papai eu...
- Não tente se explicar, aquele rapaz não era Changbin, o que está acontecendo com você?
- Changbin e eu não estamos juntos a muito tempo. - Ela suspira
- Não me diga que você agora... Abre as pernas para qualquer um.
- Papai! - Ela arregala os olhos e entra de volta para o sítio. Estava boquiaberta com as palavras de seu pai, nunca imaginou que ele a trataria dessa maneira.
Quando o dia finalmente amanheceu, Caroline ligou para Changbin e pediu para que ele a buscasse no lugar onde estava, não aguentaria ficar ali mais um dia se quer. Agora entendia porque Minho odiava pessoas como eles, sempre querendo ser os perfeitos da história mas ela sabia que não era bem assim. Changbin estava de carro, colocou a pequena mala da garota no banco de trás e deu partida no carro.
- O Minho estava bem?
- Ele disse que sim, aconteceu algo?
- Mamãe vai se casar e Minho não reagiu bem.
- Ele nunca reage bem a nada.
- Reage bem a você.
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refuge - lee know - stray kids
Fanfic"Não há toque ou sentimento, prazer ou dor qualquer coisa como a forma como você está correndo em minhas veias. " [plágio é crime] NÃO PERMITO ADAPTAÇÕES #1 em skz #1 em leeminho #1 em juvenil #2 em leeknow #3 em juventude