refuge - lee know - stray kids

Capítulo 01

Quando se é jovem, todos os pequenos problemas parecem gigantes. Você acha que toda aquela dor é o fim do mundo, mas na verdade não é.

Caroline estava deitada em sua cama ouvindo Hillsong enquanto tentava estudar para à prova de francês do dia seguinte, quem escolheu os cursos livres foram os seus pais, Carol nunca quis estudar francês.

- Essa semana tá um porre! - Samantha, colega de quarto de Caroline entra resmungando e batendo a porta atrás de si, a jovem pausou a música que ouvia para dar atenção à sua colega de quarto. - Preciso de algo que me tire da realidade.

- Sam... - Carol tenta repreender a sua colega de quarto mas aquilo não era possível, nunca seria. - Você precisa rezar é sério, isso são demônios.

- Não me venha com essa, sabes que não acredito nessas coisas. - Carol deu de ombros - Sabe o que me deixaria feliz?

- Parar de se envolver com pessoas que não são boas?

- Achei que você não devesse julgar os seus irmãos... - Carol ficou quieta. - Você bem que poderia me acompanhar numa festa que vai ter daqui a pouco.

- Nem pensar, você sabe que não gosto disso.

- Você nunca nem foi a uma festa Carol, acha mesmo que eu levaria você para o mal caminho? - A resposta já estava óbvia demais. - Ok, não responda. - Mas é sério, você nunca nem foi à uma festa, não poderia dar uma chance? Um voto de confiança a mim?

- Eu não sei, meus pais surtariam só de me ver em dúvida.

- Você não é mas uma criança, já é adulta, pode escolher o que fazer.

- Posso pensar por alguns minutos? - Sam assentiu, aquilo já era um bom começo.

Depois de quase uma hora quando sua amiga já estava pronta, Carol decide ir, Sam tentou empurrar várias roupas pequenas para ela mas ela negou tudo é também não usou nenhum tipo de maquiagem.

- Você deveria ter passado ao menos um batom. - Sam disse enquanto caminhavam para o outro lado do dormitório.

- Já estou indo a uma festa com você, não abuse. - As duas riram e continuaram a caminhar até o local.

Logo começaram a ouvir a música alta, haviam pessoas em todos os locais da ruim, talvez estivessem bêbados ou usando drogas, Carol não quis ficar para descobrir.

- A igreja é para o outro lado irmã. - Um garoto diz ao passar ao lado de Carol a olhando de cima a baixo logo quando entram na casa. Ela não teve tempo de responder porque o rapaz sumiu.

- Você quer beber algo? - Sam grita para a amiga ouvi-la.

- Água.

Sam deixou Carol sozinha no meio de várias pessoas desconhecidas, ela não sabia se deveria sentar ou ficar de pé e as pessoas no ambiente pareciam completamente loucas.

- Perdida irmã? - O mesmo garoto de antes surge ao seu lado, ela não o responde, nem mesmo olha para ele, continuou parada esperando por Sam. - Acho melhor você se sentar, Sam pode demorar um pouco.

- Você à conhece? - O rapaz sorriu de canto e deu um gole na sua bebida.

- Todos conhecem.

- Voltei! - Sam diz animada - Minho! - Ela fica ainda mais animada quando vê o rapaz, e o que era Minho? - Conheceu a Carol?

- Sim, estávamos falando sobre Noé. - ele tira sarro da garota que revira os olhos - Te vejo por ai. - ele pisca para Sam e sai andando.

- Ele é bem legal... - Ela diz - Tá aqui sua água.

Carol pegou o copo vermelho das mãos de Sam e quando bebeu, sentiu o gosto horrível de álcool na boca.

- Isso é álcool!

- Eu sei, não tinha água.

- Você só pode estar brincando, sabe que eu não posso beber isso.

- Carol relaxa, você não vai morrer se beber uma única vez, isso é normal, Jesus bebia vinho.

- Por Deus, você não presta.

- Eu sei. - Ela sorrir vitoriosa e puxa à amiga para a cozinha onde não haviam tantas pessoas assim. Logo viu o garoto de antes encostado na pia sussurrando algo no ouvido de uma garota.

Ele logo nota que está sendo observado por Carol e pisca para a mesma.

- Ele é gatinho não é?

- Quem?

- Oras, você sabe bem.

- Como ele se chama mesmo?

- Minho. - Carol franziu as sobrancelhas ao ouvir aquilo - Nem me pergunte, deve ser porque ele é asiático, sei lá.

- Soa como o miado de um gato filhote... - Ela diz, Carol derramou a bebida na pia onde Minho estava, encheu o seu copo com água da torneira e afastou-se do mesmo em seguida.

Pelo visto a noite seria longa...