Capítulo 40

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Eu fiz uma pequena alteração na fanfic então a cena na sinopse não vai acontecer. ⚠️

⚠️Neste capítulo a algumas explicações entre parênteses.⚠️

Quais são os efeitos colaterais da heroína?

Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento e fora da realidade, conhecido como cabeceio. As pupilas se contraem e as primeiras sensações são de bem-estar, prazer, euforia, delírios, diminuição do desânimo e redução da ansiedade.

Em seguida, entra em uma espécie de depressão, levando a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir os efeitos benéficos provocados anteriormente e fugir das sensações provocadas pela abstinência — que surge em até 24 horas após o seu uso.


...

- Oi... - Changbin diz assim que vê Carol chegar no hospital, ele lhe abraça fortemente tentando passar conforto e confiança para a garota mas não adiantaria, não até ter notícias do seu namorado.

Um médico aproxima-se do longo corredor e sentasse ao lado da mãe de Minho, Carol fica ainda mais nervosa quando a senhora cai de joelhos ao chão chorando pelo seu filho. O mesmo médico explica para Changbin o que estava acontecendo e Carol ao seu lado ouvia tudo.

Nunca faremos ideia do que se passa na cabeça das pessoas e não importa o quão próximas sejamos dessas pessoas, nunca vamos saber!

Changbin estava sem conseguir conter o seu choro ao lado da mãe, Carol correu para o lado de fora para que pudesse tomar um pouco de ar. Minho estava em coma... A pior parte disso era não saber em que dia ou hora ele acordaria, poderia dormir por semanas, meses e até mesmo anos, como viveria sem o seu lindo sorriso e suas piadas de duplo sentido? Com quem teria suas aventuras?

( O coma é uma condição clínica em que a pessoa tem o coração batendo normalmente, mas o cérebro apresenta as suas funções gravemente alteradas.)

O mais velho estava péssimo, chorava todos os dias em que visitava o irmão, sentia tanta falta de ouvir o caçula tagarelar mesmo que fosse apenas para irrita-lo. Na primeira semana em coma, Minho teve duas paradas cardíacas, Changbin não saiu do lado do garoto um dia se quer e ver todos aqueles médicos correndo para salva-lo da morte o deixava com menos esperança. Os equipamentos pareciam tão dolorosos, várias agulhas penetrava os seus braços e mãos para mantê-lo vivo, alimentado e respirando, nunca pensou que passaria por isso...


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...


Os dias passam lentamente, Carol havia conseguido um emprego bom na área de administração e seu pai orava com ela todos os dias pela sua saúde e pela vida de Minho. Mesmo que tivessem tido várias desavenças por conta de quem sua filha namorava, ele ficou ao seu lado já que era o mínimo que poderia fazer para ajudar.

No mês seguinte, Carol encontrou Felix no centro da cidade enquanto o rapaz comprava matérias para a festa surpresa de Sam, já fazia lgum tempo que não via sua amiga e naquele dia decidiu que mudaria aquilo, ajudou o rapaz a comprar tudo o que era necessário. O fato de Sam e Felix ainda estarem juntos deixava Carol feliz, ele era um ótimo rapaz e ela merecia ser feliz depois do estrago que seus pais fizeram em sua vida quando se divorciaram.

Já era sábado e todos estavam no apartamento da garota para comemorar o seu aniversário, Felix se escondeu atrás da porta enquanto Carol estava na cozinha, o rapaz decidiu que ela seria o melhor presente. Quando todos gritam surpresa para Sam, Felix abre a porta da cozinha e Carol sai toda envergonhada, ela quase cai no chão quando recebe um abraço apertado de Samantha. Era tão bom ter amigos.

Já iniciava-se o mês de fevereiro e Minho continuava em sono profundo, a dor diminuía conforme o tempo passava, Changbin precisava trabalhar então sua mãe ficava no hospital enquanto isso, o que mais deixava o rapaz irritado era o fato de seu pai ter fugido, ele nem ao menos foi ver se seu filho estava vivo, ele apenas sumiu. No dia dois Minho teve outra parada cardíaca, os médicos já estavam sem esperanças, o cérebro do garota estava danificado e isso piorava a cada dia, ele não tinha nenhuma reação, não abria os olhos, não mexia os dedos e mal respirava sem ajuda de aparelhos.

(Quanto mais tempo um paciente permanece em coma, mais greve foi o evento que o levou este estado, e mais difícil será sua recuperação. Ele poderá evoluir para estados associados com sequelas graves, tais como o estado vegetativo persistente, no qual o paciente pode ficar acordado, mas apresenta muito pouca interação com o ambiente ao seu redor ou percepção de suas necessidades básicas e sentimentos internos. O prognóstico depende do grau da lesão cerebral associada.)

Caroline cria coragem e entra no quarto onde o rapaz estava, sua pele estava mais pálida do que o normal e as veias próximas aos seus olhos estavam visíveis, ela sentasse ao lado de seu namorado na maca e toca os seus dedos finos completamente e gelados.

- Você não pode ir ainda... - Sua voz sai baixa mas não podia evitar, ainda era doloroso vê-lo naquele situação. - Nós ainda temos que fazer muitas coisas juntos, você precisa me ensinar a andar de moto. - ela rir ao lembrar do ciúmes que Minho sente da sua moto. - Se você não acordar agora eu vou roubar as chaves da sua moto. - O silêncio se instala no lugar por longos segundos. - Talvzes eu bata com ela em um poste, é por isso que você precisa acordar logo. - O seu coração estava tão pesado, ver o garoto imóvel completamente cheio de fios e tubos era tão doloroso, queria arranca-los e fazê-lo levantar por que em sua cabeça aquilo estava lhe machucando.

Os médicos conversavam sobre a possível doação de órgãos caso o pior acontecesse, Carol não queria ninguém mutilado o corpo do seu namorado ou muito menos que pensassem em algo assim. Ela se assusta quando o pequeno equipamento apita freneticamente e levanta-se da maca, os médicos entram no mesmo instante e tentam reverter mais uma parada cardíaca mas já era tarde, Minho já não estava ali.

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