FELIZ ANIVERSÁRIO LINO ♡
No domingo, Sam e Carol pediram pizza enquanto assistiam A escolha perfeita na netflix. Seu pai não entrou em contato depois do ocorrido mas sabia que ele não ficaria tanto tempo sem falar com a mesma afinal, eles eram a família um do outro.
Quando a noite chega, Sam sai sozinha para uma festa que a fraternidade de Felix estava dando, não era ruim ficar sozinha, por outro lado até preferia, conseguia pensar melhor assim e organizar os seus pensamentos sem ninguém para lhe atrapalhar ou dar uma opinião sobre.
O seu celular tocou por alguns segundos e ela viu ser uma mensagem de Changbin.
"Eu não quero preocupar você mas o Minho não voltou para casa."
"Na verdade eu estou preocupado."
Caroline vestiu um casaco por cima da blusa que usava e correu em direção à casa de Changbin, não queria pensar no pior mais isso parecia ser a única coisa possível a se pensar agora. E se ele brigou com alguém e apanhou? E se usou drogas o suficiente para uma overdose?
Ela não pediu permissão para entrar, abriu a porta e viu o mais velho sentado no sofá, ele logo que a vê corre para lhe abraçar.
- Vamos tentar não pensar no pior ok? - Ela diz ainda abraçando o rapaz. Logo que o solta disca o número de Minho três vezes até que ele finalmente atendeu.
- Caroline... - ele diz baixo como quem acabará de acordar.
- Onde você se meteu? Não voltou para casa!
Ele riu do outro lado.
- Eu estou bem se é o que você quer saber, preciso ir agora...
- Minho, vem para casa, você deixou o Changbin cheio de preocupação, isso não se faz! - Carol estava realmente muito irritada.
- Oh, diga que estou bem. - Como ele conseguia agir desta forma? Carol desliga a chamada furiosa e sentasse no sofá.
- Me preocupei por nada... - Changbin diz
- Você é um ótimo irmão.
Os dois decidem passar a noite assistindo filmes como antigamente, logo mais Changbin a levaria para o dormitório já que tinha aula bem cedo amanhã. Algumas horas depois beirando as onze da noite, Minho abre a porta de sua casa e vê Caroline deitada nas pernas do seu irmão, assim que ela o vê evitá o contato visual.
- Moramos juntos ainda então você poderia ao menos avisar quando não vai voltar para casa. - Changbin diz e Carol levanta de duas pernas.
- Não finja preocupação.
- Fingir? - Changbin rir - Eu daria tudo para não me importar com você.
- Ótimo, então faça isso por favor. - Minho debocha.
- O que à de errado com você? Por quê age assim? - Ela acaba elevando a voz - É seu irmão, sua família, ele estava preocupado com você, o que custa enviar a droga de uma mensagem avisando?
- Beijei você duas vezes e já se acha no direito de gritar comigo? - ele ergue a sobrancelha e sobe as escadas ignorando completamente o que Carol havia falado.
Ela passa a mão em seu rosto e respira fundo, não tinha capacidade emocional para lidar com Minho.
- Então vocês se beijaram... - Changbin comenta.
- Não significou nada, esquece. - novamente ela suspira. - Pode me levar para casa?
Quando os dois saem da casa, Minho sentasse no topo da escada, queria poder dizer que as palavras de Caroline não feriram o seu coração mas seria mentira, agora se odiava ainda mais por ter criado falsas esperanças com a garota.
Por que diabos tinha que escutar a conversa dos outros também?
No dia seguinte as aulas corriam normalmente, Sam e Carol passavam algumas horas na biblioteca para ampliarem os seus conhecimentos e assim tirarem notas boas, com isso as férias vinham mais rápido. Não havia tido contato com Changbin e muito menos com seu irmão problemático depois do que aconteceu naquela noite.
Na saída da Universidade ela pôde ver o mais novo, por que ele sempre aparecia quando ela pensava no mesmo sem querer? Ele estava gritando com um garoto na frente de todos os alunos que estavam em volta, Carol logo percebe que o aluno era Felix, mas o que diabos ele havia feito para o Minho?
Ela aproxima-se dos dois rapazes junto a Sam para ouvir melhor o que falavam e tudo o que conseguiu entender foi que Hyunjin havia feito algo, como Minho não conseguia falar com o mesmo, decidiu ir atrás de um dos integrantes do seu grupo, isso soa tão patético. Minho agarrou o rapaz pelo colarinho de sua blusa e o empurrou para o chão.
- Ei! - Caroline meteu-se em frente à ele - O que acha que está fazendo? - Ela pergunta enquanto ajudava Felix a levantar-se do chão junto a Sam.
- O que você está fazendo se metendo em assuntos que não são da sua conta? - ele rebate.
- Se você machuca um amigo meu então o assunto é do meu interesse! Não toque nele.
- Por que não? - ele aproxima-se de Carol - Vai fazer o que? - Minho adorava desafiar as pessoas, era impressionante.
Ela cria coragem e com as suas duas mãos empurra o rapaz, ainda haviam algumas pessoas em volta para observar aquela cena.
- Você quer brigar com alguém? Ótimo, anda! - Ela o empurra mais uma vez e ele rir. - Anda, você também me odeia não é?
- Ficou maluca? Eu não vou bater em você! - Minho realmente estava achando ela maluca. - A não ser que você peça com jeitinho... - ele sorriu sapeca.
- Carol, tá tudo bem. - Felix diz. - Não se preocupe.
Ela olha para o rapaz de fios loiros e em seguida para o idiota em sua frente.
- É bom você não o incomodar mais.
Minho se dar por vencido e assiste Carol, Sam e Felix saindo do local. Ele decide fazer o mesmo e retirasse, enquanto dirigia sua moto a imagem de Carol lhe desafiando em frente à todos não saia de sua cabeça, ela ficava ainda mais bonita quando estava zangada, um sorriso pequeno brotou nos seus lábios e ele logo percebeu que ela não era alguém fácil de se esquecer.
Caroline terminava as suas lições quando viu seu pai entrar no dormitório, precisava aprender a trancar a porta, ela não diz nada apenas olha o grande homem sentar-se na cadeira de sua escrivaninha e respirar fundo.
- Quero que você vá a casa do pastor na próxima sexta.
- E eu achando que você tinha vindo se desculpar... - Ela balança a cabeça negativamente.
- Me desculpar? - ele rir - Eu sou o seu pai, quem me deve desculpas é você por agir feito uma adolescente e me envergonhar em frente aos irmãos.
- Tá certo, me desculpe. - Ela diz da boca para fora obviamente.
- Não foi essa educação que eu dei a você.
Quando era criança, Carol não podia brincar como as outras crianças, tudo o que fazia era ficar em casa com umas panelinhas de brinquedo que sua avó havia lhe dado no natal. Quando quebrava as regras do céu pai, ele a obrigava a ficar de joelhos em cima de grãos de arroz, tinha que rezar ali e pedir perdão para Deus por ser uma criança má.
- Eu não vou me ajoelhar... - Ela diz baixo. - Não sou mais uma criança.
- Tens razão, eu nem sei mais quem você é. - ele levantasse da cadeira - Só consigo lhe ver como uma grande decepção! - o homem dirigisse em direção à porta. - Esteja pronta na sexta...
- Eu não vou.
- Vamos ver então.
Sam chega minutos depois é vê a amiga chorando em seu travesseiro, não sabia o que fazer, aquilo nunca aconteceu antes. Ela sentasse calmamente ao lado de Carol e passa a mão em seus cabelos sussurrando que tudo ficaria bem, era estranho vê-la chorar, sempre pareceu aguentar paus e pedras sem se importa.
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refuge - lee know - stray kids
Fanfic"Não há toque ou sentimento, prazer ou dor qualquer coisa como a forma como você está correndo em minhas veias. " [plágio é crime] NÃO PERMITO ADAPTAÇÕES #1 em skz #1 em leeminho #1 em juvenil #2 em leeknow #3 em juventude