- Se você não sabe então o que eu estou fazendo aqui? Achei que você gostasse de mim.
- Eu gosto, mas eu não estou nem perto de ser a pessoa ideal para você. - ele suspira.
- Ninguém é perfeito.
- Você é tão insistente. - ele rir - Podemos tentar e ir de vagar.
- Isso é melhor que nada. - Ela da de ombros.
Os dois continuam deitados por um longo tempo até que Minho sente fome e desce junto a Caroline para comerem algo. Ele abre a geladeira e percebe que só haviam porcarias ali.
- O que você gosta de comer?
- Qualquer coisa serve e você vai comer o que?
- Não o que e sim quem. - ele olha malicioso para ela que rir no mesmo instante. - Pensando bem, temos a casa inteira só para nós dois.
- Isso parece tentador... - ela rir
- Há tantos lugares que eu me imaginei fodendo você.
- E qual é o seu favorito?
- Nesse balcão aqui. - ele diz se aproximando no móvel e bate sua mão sobre o mesmo.
- Que bom que ficou apenas na sua imaginação. - ela rir - Posso comer isso? - Carol se refere a caixa de sucrilhos.
- Pode. - ele olha para ela com os olhos semicerrados e os dois vão para a sala, Minho ligou a televisão e colocou algo aleatório para passar ali enquanto Carol acabava seu cereal.
Os dois passam o resto da noite deitados e quando Carol menos espera, acaba caindo no sono e o rapaz faz a gentileza de levá-la carregada em seus braços para sua cama, Minho estava deitado olhando sua garota que dormia tranquilamente e tudo o que se passava em sua mente era como ser melhor para Caroline? Ela era tão doce, inteligente, educada, sofisticada e tudo o que pareça ser bom demais para ele suportar.
Se já havia magoado ela facilmente tantas vezes antes, como faria agora que estão tentando ter algo? Ele pensou em levantar-se da cama e ir pesquisar algo relacionado na internet mas logo percebeu que parecia aquelas garotas que usam dicas de revistas teens.
Ele deita a garota sobre seu peito sem que ela acorde e se concentra para dormir também, mas antes que pudesse pregar os olhos, ouviu um som estranho vindo da cozinha e levantou no mesmo instante para checar. Minho desce as escadas de vagar e quando chega na cozinha percebe alguém tentando entrar pela porta de trás.
- Que porra você tá fazendo aqui? - ele pergunte enfurecido.
- Você não atende a merda do seu celular então eu estou aqui filho da puta ingrato. - o rapaz diz e entrega um pequeno pacote para Minho. - Me paga final do mês.
- Tá, mas nunca mais apareça aqui assim.
Ele assente e saiu por onde entrou, todos os traficantes eram estúpidos assim? Minho nunca havia comprado drogas de traficantes antes mas como seus amigos não tinham o que ele queria, essa foi sua única opção.
O rapaz na tentativa de voltar para o seu quarto acaba esbarrando no irmão que acabará de chegar, Minho enfia o pacote em seu bolso ao ver o mais velho.
- Tá assustado? - Changbin pergunta
- Não?
- Como você tá?
- Bem obrigado.
- Falou com ela? - Changbin refere-se a Carol.
- Bom ela tá na minha cama agora então eu acho que sim. - Minho diz com um sorriso vitorioso nos lábios, Changbin parecia surpreso mas logo sua cara se desfez, sabia que sua relação com Carol jamais daria certo.
- Que bom então, eu vou dormir. - ele subiu as escadas e Minho subiu logo em seguida.
Novamente ele deita-se ao lado da garota e desta vez consegue dormir. Podia não parecer mas para muitos à sua volta, Minho não teria um futuro, talvez nem tivesse pensado em ter um, sua vida estava tão bagunçada que ele apenas estava... vivendo, suportando tudo o que passa como se soubesse que seu fim estiva próximo. Talvez estivesse, talvez não quem sabe?
Sua situação deixava Changbin preocupado, não era o mesmo que ver o seu irmãozinho roubar frutas no terreno vizinho, eram drogas. Todos os dias Minho usava uma quantidade absurda de entorpecentes e Changbin não sabia como ajudá-lo, se contasse ao seu pai Minho morreria antes mesmo de chegar na porta para fugir, se contasse a sua mãe... Ela provavelmente não viria já que prefere sua nova família. Era uma situação desgastante para todos em volta de Minho, a qualquer momento ele surtaria novamente e seria cada vez pior.
No dia seguinte o rapaz acorda irritado com o barulho de panela que vinha da cozinha, ele levanta da cama e desce as escadas irritado logo podendo ouvir a voz de Carol e Changbin.
- Bom dia irmão. - o mais velho diz vendo Minho entrar na cozinha com aquela cara de raiva que só ele tinha.
- Façam menos barulho da próxima vez pode ser? - ele resmunga e vai até Carol que estava na beira do fogão dando um beijo em sua bochecha. - Bom dia.
Ontem foi meu aniversário gays 😳
VOCÊ ESTÁ LENDO
refuge - lee know - stray kids
Fanfic"Não há toque ou sentimento, prazer ou dor qualquer coisa como a forma como você está correndo em minhas veias. " [plágio é crime] NÃO PERMITO ADAPTAÇÕES #1 em skz #1 em leeminho #1 em juvenil #2 em leeknow #3 em juventude