Ao limite

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Dante


Minha luta com o Herangno apenas tinha começado. Estava com medo pois não tinha lutado e nem visto tamanha criatura desde o começo de tudo aquilo. Meu corpo estava com uma fina camada de suor devido aos esforços feitos por mim combinando meu elemento, força e velocidade. Pressionando todos os músculos de meu corpo em minhas investidas e golpes contra a criatura, ganhando tempo para meu irmão criar esferas e explodirmos a criatura de dentro para fora.

Giro com minha mão esquerda o cabo da espada. Enquanto estava na frente da criatura, passo com o dedo indicador e do meio de minha mão direita na lâmina da espada, canalizando por eles meu elemento ar sobre a lâmina. Recuo ao perceber, com olhares rápidos, seus movimentos.

Ele pisa pesadamente três passos em minha direção, socando o chão à minha frente em ataques simultâneos; a criatura, com seu rosto exposto, vem em minha direção. Corro, dando um salto mediano e foco com minha visão na ponta da espada sobre seu crânio encouraçado.

Impulsiono o ar à minha volta e em minhas costas, dando velocidade para o impacto e força de meus braços atravessassem os corais que ali protegiam. Mesmo com todo o raciocínio e força combinados em meus ataques, a cabeça da criatura era algo impenetrável, nem mesmo com meu ataque elementar eu consegui.

Ela grunhiu assim que minha lâmina, junto com o elemento, tocou sua cabeça, a fim de parti-la ao meio. Naquele breve momento, vejo de onde sai seu grito. Em fração de segundos nos quais eu impulsionava o ataque a fim de conseguir sucesso, eu pude perceber uma brecha e, ao mesmo tempo, a dificuldade que teríamos.

Sou atingido com um tapa dado com as costas enormes de sua mão direita, sendo jogado a dez passos de sua localização. Rodopio pelo ar até sentir meu corpo rolando contra o chão e o mato sobre minha pele. Cravo a lâmina da espada na terra para meu corpo não ir mais longe.

Ergo-me novamente, sentindo as dores em meu corpo pelo impacto da criatura, que me acertara em cheio. Olho para meu irmão rapidamente, a criatura estava indo em sua direção soltando aquela toxina.

Vejo ele recuando enquanto manipulava as esferas em volta de seu corpo.

"Se aquela merda for mesmo inflamável, Dan está em perigo."

Logo grito para meu irmão sair correndo e impulsiono a velocidade de meu corpo com o ar.

— Ataques a longa distância, Dan! — grito, em tom autoritário, esperando pelos movimentos dele a seguir e que ele tivesse me escutado.

Lanço três cortes no ar com a espada em direção à criatura, para dar tempo de meu irmão recuar e não ser morto por aquilo.

"Mas que situação de merda a que estamos."

Dan recua em uma distância mediana do herangno e logo começa a atirar, fazendo o gesto de uma pistola com suas mãos, lançando tiros em direção a ele, causando um certo incômodo na criatura, que grita ao ser atingida pelas chamas em seu crânio, recuando e deixando de soltar a toxina.

Assim que Dan para a criatura ela ergue seu pescoço, lançando um jato de ácido em direção a Dan, que esquiva à direita.

O local em que a gosma ácida entrou em contado começa a corroer e perder vida. Dan olha boquiaberto e com medo. Aproveito que a criatura criara uma brecha, expondo seu ponto fraco, e avanço em sua direção com tudo.

"Eu consigo. Seja silencioso e rápido, aproveita que Dan a distraiu e levou ao extremo."

Corro novamente, usando do elemento por todo o meu corpo, correndo rapidamente, cortando o ar e o mato que estava em meu caminho, com meus olhos focados na garganta do monstro. Um sorriso maldoso e determinado surge em meu rosto. Toco a lâmina novamente, fundindo meu poder em sua lâmina. Salto rapidamente, desferindo um corte médio em sua garganta, deixando cair um pouco de seu sangue verde e escuro sobre minha camiseta, que começa a corroer.

A saga irmãos Hawks: Ponto de partida - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora