A Princesa do Mar 🧜🏻‍🌊🌺A Child of Sea Book Two🌺🌊

Capítulo Dezoito

♤Kaya♤

- Grécia? - pergunto, incrédula ao pegar um sanduíche da cesta que ele trouxe. Estávamos meio afastados das aglomerações no incrível Moccasin Lake Nature Park, após passearmos um pouco ao redor em um lago de tartarugas e um jardim de borboletas. Eu não sabia como ainda não tinha encontrado esse lugar antes, e Carrick realmente me surpreendeu.

- Sim, isso aí. - Ele diz sorrindo.

- Você sabe que meu pai não vai me deixar ir não é? - eu menciono. - Nem um exército de guardas o faria me deixar viajar para outro continente, muito menos com um rapaz !

- Bem, eu realmente gostaria que você viesse, vai ser terrivelmente chato sem você, - ele diz fazendo beicinho.

- Vou tentar dar um jeito de escapar, - eu pisco e seu sorrindo de resposta é adorável.  Eu devo admitir, pelo menos para mim mesma que ele não é o imbecil que eu pensava.

Depois eu me deito na manta onde estava sentada e apenas absorvo a luz do sol e a imensidão azul do céu. O dia estava perfeito...

Mais tarde naquele dia eu estava rastejando e implorando para minha linda cunhada me dar cobertura.

- Por favorrrrrr Angie....? - eu bato os cílios agarrada nela.

- Eu não sei não Kaya, com essa história do seu sequestro, não acho uma boa idéia...

- Ah, eu estou precisando, não pediria a você se fosse pouca coisa, você é minha única amiga aqui. Preciso de ajuda e você sabe que o Kaleo vai surtar!

- Exatamente! - ela explode. - E eu não quero irritar seu irmão, as coisas estão ótimas entre nós. - Ela diz sonhadoramente acariciando o colar com a joia da cor dos olhos do meu irmão em seu pescoço. Eu tinha um tique no olho esquerdo toda vez que olhava para aquela coisa e lembrava do compromisso que significava. 

- Vamos lá, minha amiga e cunhada, me ajuda por favor, eu ir com ele é uma forma de tirar da cabeça essa desgraça de sequestro. E de quebra ainda vou conhecer a Grécia! De repente ainda encontro um grego bonitão por lá,- eu digo piscando.

- Hahaha, não me faça rir K. Nós duas sabemos quem de fato é o seu bonitão.

- Ah nem me lembre Angie, e pode tirar esse sorriso besta da cara, se depender de mim o Carrick nunca vai saber desta bobagem de predestinados, - eu digo revirando os olhos - eu não me conformo com isso.

- Mas é melhor se conformar minha flor, -  ela fala com sinceridade - seu irmão foi a melhor coisa que me aconteceu na vida.

- Eca. - Eu digo e ela ri.

- Mas vou ajudar você sua maluca, - ela finalmente concorda.

- Obrigada, - eu já não sabia mais como apelar, fazer pedidos não era a minha coisa.

Conversamos até mais tarde e bolamos um plano. Faríamos uma festa do pijama de garotas e Kaleo e Raphael iriam ter que inventar alguma coisa a mais para se distrair.

Liguei para Carrick e contei tudo e ele veio me buscar, deixou seu carro a uma quadra, me pegou perto de casa e nos levou para o aeroporto.

No dia do evento eu fui com um vestido de caimento simples mas cheio de lantejoulas, que eu achava fantástico, segurei em seu braço e entrei no salão.

....

- Meu senhor, Carrick, como as festas aqui são diferentes do Estados Unidos! - eu gritei, rindo e dançando em uma roda de pessoas das quais sinceramente, a maioria deles eu não conseguia pronunciar nem sequer o primeiro nome.
- Feliz que você gostou! -  Grita ele ao meu lado com o braço  entrelaçados ao meu na altura do cotovelo. Estava todo desgrenhado, com os cabelos revoltos, seu paletó se foi há muito tempo e seus olhos estavam brilhantes e felizes.
Para nos ouvir-mos precisávamos gritar pois o lugar estava alto com música alegre, pessoas conversando em um volume alto e crianças gritando e correndo pra todo lado.
Eu amei.
- Aí estão vocês! - ouvimos Yuri e sua esposa Elena os amigos de Carrick e nossos anfitriões que se aproximavam. - Estão gostando da festa?
- Muito - eu sorri.
-Mais uma vez agradeço o convite, - disse Carrick.
- Ah não foi nada demais. Além do mais eu precisava conhecer a misteriosa mulher que te fez ficar em um lugar só por tanto tempo. Minha esposa estava eufórica de curiosidade. - Yuri fala, e ganha um cutucão nas costelas de sua esposa.
- Kaya, foi um prazer conhecê-la. - Ela diz.
-O prazer é definitivamente meu, - eu sorrio.
Eles nos entregaram as chaves de uma das casas que ficava na enorme propriedade e nos despedimos pela noite.
Ao entrar-mos no lugar aconchegante percebi logo que, só havia uma cama e fiquei nervosa. Mas Carrick reuniu logo uma coberta, um dos travesseiros e se ajeitou no sofá. Adormeci rapidamente, só para despertar de madrugada suando frio e gritando por causa de um pesadelo. Carrick estava me sacudindo devagar e chamamdo meu nome e eu me agarrei à ele e desesperadamente.
Depois de uma meia hora me acalmando, eu percebi como era bom estar agarrada à seu corpo quente e sem camisa. As calças de moletom pretas pendiam em sua cintura magra e depois de olhar o v que corria para baixo em seus quadris eu voltei para seu rosto. Ele começou a se afastar, mas eu o agarrei mais forte e o puxei para deitar na cama, subindo em cima dele e o beijando. Ele enfiou as mãos sob a blusa do baby doll em minhas costas e me beijou com abandono. Depois de um tempo que não lembro se foram segundos ou minutos nos separamos ofegantes e ele disse:
- Temos que parar querida. Não quero que você se arrependa disso depois.
- Eu não vou, - digo teimosamente e ele dá uma risada.
- Tudo bem, então não vai se importar de esperar mais um pouco. Não me leve a mal, você me deixa louco, - ele diz ao notar meu olhar de desgosto - mas quero que isso seja especial. Você é importante para mim.
Concordo a contragosto, e me deito aconchegando nele.
- Tudo bem, mas fique aqui comigo. Não quero mais pesadelos.
-Tudo o que você quiser baby. - Ele diz ao beijar minha tempora.