ㅤedward cullen. expostos

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⏤ Contagem de palavras: 585

⏤ Avisos: menção a morte.

⏤ Contexto: uma briga comum no relacionamento de vocês, mas dessa vez é a última.

⏤ Narração em 3° pessoa

🧛

O céu já se tornará escuro e o vento quente se transformará em uma carícia gélida da noite quando Edward parou de abrupto seu Volvo no lado esquerdo da pista.

Ele se sentiu obrigado a parar o carro quando escutou o absurdo saindo da boca de sua companheira.

Tinham saído cedo para aproveitar o dia livre de compromissos e até aproveitaram bem a companhia um do outro.

A conversa desagradável começou quando, casualmente, Edward disse sobre eles romperem o relacionamento pelo bem estar da humana.

Era eufemismo dizer que a menina apenas amava o Cullen.

Ela sentia a própria alma entrelaçada a dele e independente de estar certo ou errado, era ele quem a jovem queria passar toda a vida, e morte.

Décadas de vida faziam Edward sempre pensar no futuro.

Alice, sua irmã, havia previsto o futuro da humana a partir que seus pés pisaram em Forks. Era excruciante para Edward pensar naquilo.

A pele escura e quente de sua amada, pálida e fria como a sua. Os olhos castanhos em um vermelho intenso e violento que dava arrepios. Ela, sua inocente garota, como um monstro igual a ele.

Edward odiava pensar nisso e escutá-la falando que não via problemas em se tornar como sua espécie, lhe deixava enfurecido de maneira absurda.

Mas não pense que essa raiva era direcionada a humana. Era para ele mesmo que todo o ódio ia.

Como um ser que viveu por séculos poderia ser egoísta e insensato a ponto de continuar prolongando aquilo?

A jovem ainda tinha e merecia uma vida normal. Não era justo com ela que sua vida fosse interrompida por um... amor.

― Ed, você não é o único vampiro que conheço, eu não preciso te pedir ou implorar nada. - disse ela, com a sombrancelha erguida, um sorriso de lado e os braços cruzados.

― Alice não ousaria... - rosnou fazendo sua namorada se sobressaltar.

― Ela pode não ousar, mas eu e Jasper somos muito próximos, ele me transformaria se eu pedisse. - retrucou.

Os olhos do vampiro se arregalaram e milhões de possibilidades lhe cruzaram a mente.

― Edward! Não pense por um segundo em encostar nele! - avisou ela.

Os dois se encararam e com a mais decidida falsa paz, Edward jurou.

― Sua vida vai durar e acontecer do jeito que deveria ser se eu tivesse morrido em 1918.

A mulher espreitou os olhos e sussurou irredutivelmente.

― Você pode ter me conhecido em uma fase ruim, mas descobrirá, Edward, que eu não desisto do que quero. - e então, abriu a porta do veículo.

Decidida a continuar o trajeto para sua casa a pé, ela se virou para o direção correta e deu o primeiro passo.

― Não!

[...]

Edward saiu do carro e os olhos disparam para seu amor.

Os ombros cansados e o cabelo desgrenhado denunciava seu, ultimamente, comum estado.

Melancólico. Afoito. Triste. Raivoso. Depressivo. Esgotado. Morto.

Sua mãe, Esme, nunca se sentiu tão desolada ao ver seu filho assim e até mesmo Rosalie se sentia desesperada pelo irmão.

Suspirou pesadamente e caminhou até a humana.

Se agachou, deixou as tulipas perto de seu amor e lhe plantou um beijo.

― Sinto muito. - disse sem qualquer emoção para o túmulo.

Ele não foi rápido o suficiente. Em sair da vida dela, e salvar a mesma.

🧛

Por hoje é isso! Até a próxima atualização e não se esqueçam que os pedidos estão abertos.

𝗜magines, CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora