Eu previ que não conseguiria dormir. De algum modo sabia que seria difícil tê-la de volta à minha casa como minha submissa, embora fosse o que quiséssemos — o que precisávamos.
Trouxe-me certo alívio que ela quisesse passar a sexta e o sábado à noite em seu antigo quarto. A insinuação que ela fizera na biblioteca, de que nosso relacionamento era fácil para mim porque eu estava acostumada com isso, não podia estar mais distante da verdade. Todo o nosso relacionamento era um território inexplorado.
Saí da biblioteca depois de tocar piano e voltei para cima. A porta do quarto dela estava fechada, o que me deixou com a dúvida de se ela já havia dormido ou se estava se revirando, inquieta.
Também achei que o sono não lhe viesse logo. Algo em minha mente sussurrava que devia tê-la feito dormir no chão do meu quarto. Parei ao chegar à minha porta. Eu a fiz dormir no chão do meu quarto uma vez. Teria feito qualquer outra submissa dormir no chão na primeira noite depois de lhe dar a coleira. Isso significa que eu não seria capaz de ser ao mesmo tempo sua dom e sua amante?
Não me permiti chafurdar nesses pensamentos. Em vez disso, minha mente vagou para a imagem dela usando minha coleira.
Minha coleira e mais nada.
Pensei em nossa conversa na biblioteca — no quanto eu queria comê-la. Tirar sua camisola e passar as mãos pelas curvas de seu corpo...
Lembrei-me de cenas daquele mesmo dia: De joelhos em meu escritório.
Esperando por mim na sala de jogos.
Reprimindo um gemido enquanto eu lhe informava sobre meus planos com os grampos.Meus olhos caíram novamente na porta do quarto dela. Ela podia não estar dormindo no chão do meu quarto, mas ainda era minha submissa. Estava ali para me servir sempre que eu quisesse. Abri a porta e a vi dormindo.
— Acorde — mandei.
Ela resmungou alguma coisa sonolenta e rolou para mim.
— Agora, Hermione.
Com os olhos pesados de sono, ela se sentou lentamente. Seu cabelo caía pelos ombros, desarrumado — o sono não tinha chegado rapidamente. Ela passou a mão na clavícula para endireitar a alça da camisola.
— Você dorme nas noites de sexta e sábado quando for conveniente para mim. — Subi o vestido e o tirei. — E neste momento dormir não é conveniente.
Seus olhos caíram em meu corpo. Isso. Ela sabia exatamente do que eu estava falando.
— Mas estou me sentindo cordial esta noite, então deixarei que você decida como vai querer isso — eu disse.
Ela piscou algumas vezes.
— Como a senhora quiser, mestra.
— Acho, Hermione — andei até a cama —, que acabei de te dizer o que me agradaria. — Curvei- me sobre ela. — Quero que você decida como vai tomar minha boceta.
Seus olhos baixaram novamente. Estaria ela constrangida? O que era isso? Ela precisava superar qualquer constrangimento. O constrangimento não tinha lugar em nossa relação.
Enganchei os dedos sob as alças de sua camisola e a tirei por sua cabeça.
— Seja lá o que decida — eu disse a ela —, quero você sem isso.
Quando a camisola estava fora e ela ficou nua, ergui uma sobrancelha para ela. Ela ainda não havia dito nada.
— Acabou o tempo. Você não respondeu com rapidez suficiente, então decidirei por você. — Virei-a na cama e empurrei seus ombros para que ela ficasse deitada de costas, com a cabeça pendurada pela beira. — Como você decidiu não falar quando eu te fiz uma pergunta, farei um uso melhor da sua boca.
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O treinamento - Pansmione | Parte 3/3
FanfictionHistória BDSM +18. Não finalizada. Continuação das histórias de - A submissa - e - A Dominatrix. A doce bibliotecária Hermione Granger sempre teve uma vida sexual frustrada, mas tudo muda quando Pansy entra em sua vida. Com ela, sua dominatrix e m...