XV - MI

751 36 10
                                    

Levou apenas um segundo para que suas palavras entrassem em meu subconsciente.

Sim, ela também queria.

Levantei-me e fui até ela. Seus olhos possuíam um brilho malicioso e meu coração martelava de medo e desejo libertino.O que eu tinha desencadeado? Será que queria saber o que estava por trás daquele olhar?

Sim, ora essa. Eu queria.

Quando parei diante dela, me ajoelhei e esperei. Observando.

— Ofereço a você minha coleira como símbolo do controle que tenho sobre você — disse ela. — Quando usar isto, deve obedecer a qualquer ordem que eu der sem hesitar e no máximo de sua capacidade. Quando desobedecer, minha punição será adequada e rápida. Honrarei e respeitarei sua submissão e terei seu bem-estar mental e físico à frente de meus pensamentos, enquanto transformo você na melhor submissa possível. — Ela ergueu a coleira. — Você aceita minha coleira?

Eu adorava como ela sempre me perguntava antes de colocá-la. Como a coleira nos reafirmava e o nosso relacionamento também.

— Sim, senhora — respondi, e meu corpo estremeceu de expectativa. — Eu aceito sua coleira e me ponho inteiramente em suas mãos. Meu corpo é seu para fazer o que a senhora julgar adequado.

O metal frio cercou meu pescoço e seu toque me acalmou enquanto ela o fechava. Depois disso, suas mãos pousaram em meu cabelo numa ordem silenciosa.

— Posso servi-la com minha boca, mestra? — perguntei.

As mãos dela apertaram mais.

— Pode.

Droga, eu adorava quando ela puxava meu cabelo. Novamente me movi para desabotoar o jeans dela e pensei ter ouvido um leve suspiro quando abaixei seu short.

Ela logo se livrou do short e da calcinha, sem perder tempo enquanto trazia minha cabeça para sua intimidade. Sua mão se apertou ainda mais em meu cabelo enquanto se deliciava em minha boca.

Fechei os olhos e me concentrei em senti-la. Eu o havia chupado na noite anterior, mas existia agora em seu toque uma propensão diferente enquanto eu estava ajoelhada no hall.

— Gosta disso, Hermione? Gosta quando eu me esfrego em sua boca?

Não consegui responder, é claro. Não com a boceta dela na minha boca. Assim, em vez disso, murmurei uma resposta.

— Chupe mais forte — ordenou ela então eu suguei seu clitóris, criando um vácuo e puxando ao mesmo tempo em que rodava minha língua.

— Isso. — Ela deslizou as mãos de meu cabelo, pousando-as em meu rosto, e seus polegares pressionaram minhas bochechas. — Mais forte.

Suas mãos eram rudes e exigentes ao se cravarem em minha pele. Ela mudou o ângulo dos quadris, deixando-o um pouco para trás, dificultando um pouco o que eu fazia nela. Mas nada que me impedisse de levá-la onde merecia.

Durante a semana, eu conseguia levá-la ao clímax em questão de minutos. Isto mudava nos finais de semana, quando ela se continha mais. Eu sabia que parte do motivo era dar tempo a nós duas para entrar em nossos papéis, mas me perguntei se também teria a ver com o domínio do controle sobre o próprio corpo.

Me concentrei nela e em suas necessidades. Servindo a Pansy. Fazendo o que ela desejava. Enquanto fazia isso, senti escaparem os estresses da semana anterior e o tumulto do casamento até restar apenas Pansy.

Quando a senti estremecer, trabalhei ainda mais firme, notando que suas mãos tinham voltado a meu cabelo. Ela segurou minha cabeça parada enquanto promovia atrito contra minha boca. A sensação dela, rude e animal, me fascinava.

O treinamento - Pansmione | Parte 3/3Onde histórias criam vida. Descubra agora