MINE • Leroit

Viver com você

POV PRI DAROIT

Estávamos sentadas no sofá, Léia estava entre as minhas pernas com a cabeça apoiada no meu peito, ela me mostrava inúmeros vídeos de cachorrinhos em seu instagram e parecia estranhamente empolgada demais com aquilo. A sensação de ter ela deitada em meu peito e de finalmente estarmos em paz era algo único. Fiz um carinho em seu cabelo e ela se aninhou ainda mais a mim fazendo que agora seu rosto estivesse encostado em mim.

- Eu poderia passar o resto da minha vida desse jeitinho aqui.- Ela soltou o celular e passou os braços pela minha cintura e eu retribui envolvendo meus braços em seu pescoço.

- Eu consigo pensar em um jeito melhor pra gente ficar.- Arqueei a sobrancelha e ela me olhou com um sorriso sacana.- Posso te mostrar se quiser.

- Vou aceitar essa proposta.- Ela foi se virando e distribuindo beijos desde minha clavícula até o canto da minha boca, suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo.

Apertei sua cintura e ela sentou no meu colo e iniciou um beijo urgente, suas mãos subiram até minha nuca e ela bagunçava os fios que se encontravam ali, uma das minhas mãos foi parar na sua bunda e apertei o local escutando ela arfar entre o beijo. Desci os beijos para o seu pescoço e deixei algumas mordidas pelo local, senti ela arrepiar e arranhar minha pele. Continuei descendo os beijos até que senti sua blusa me atrapalhar, mas não por muito tempo, já que tratei de tira-la com certa rapidez, me permiti admirar seu corpo por alguns segundos.

- Daroit por favor.- Sua voz era quase uma suplica e eu não demorei fazer o que ela queria, minha boca ja passeava pela  sua pele nua e seus gemidos era como musica para os meus ouvidos.

Inverti as posições fazendo com que ela ficasse no sofá e eu por cima, sem demorar muito ela tratou de se livrar da minha blusa também e talvez o fato de eu não estar usando nada por baixo arrancou um sorriso dela. Suas mãos estavam em meus seios massageando e dando leves apertos em meus mamilos, mesmo que eu tentasse me conter, alguns gemidos acabavam escapando, voltei a beija-la enquanto me livrava de seu sutiã, assim que senti o caminho livre desci os beijos novamente alcançando seu mamilo direito.

- Parece que elas se resolveram sim.- A voz de Gattaz soou no ambiente e meu primeiro impulso foi pegar uma almofada pra me cobrir. Thaisa, Macris e Caroline estavam na porta paradas olhando toda a situação.

- Mas que porra é essa?- Léia que agora se enrolava em vestir sua camisa tinha a cara fechada. Sai do seu colo e fui procurar minha blusa enquanto ela levantava pra resolver a situação embaraçosa que tinha sido criada.- Desaprenderam a bater na porta por um acaso?

- A gente só veio ver se vocês estavam bem.- Thaisa segurava uma risadinha que resultou em um tapa de Léia em seu braço.- Mas vocês estão bem melhores do que a gente pensou.

- A gente achou que vocês estariam tendo um tipo de conversa um pouco menos intima.- Macris tentava se manter séria, mas era quase impossível naquela situação.- Mas fico feliz por vocês, só não agora que não vai mais ter clima pra continuar.

- Culpa de vocês né.- Falei depois de vestir minha blusa e levantar pra ficar do lado da minha mulher.- Mas vocês vão entrar ou vão esperar o resto dos vizinhos vim saber o que ta acontecendo?

- Não sei se eu quero entrar nesse lugar de perdição sapatão.- Thaisa deu um passo para trás pra dar mais ênfase na brincadeira.

- Você vai entrar sim, se a gente converteu Léia e Priscila vamos converter você também.- Gattaz puxou a mais alta pra dentro do apartamento.- Só não vamos sentar no sofá por segurança.

- Hahaha como  vocês estão engraçadas.- Fingi um sorriso e fui até a cozinha.- Querem café ou whisky?

- Já é a dona da casa mesmo.- Macris pareceu se arrepender do comentário logo em seguida.- Whisky por favor.

Elas continuaram uma conversa enquanto eu me concentrava em preparar a bebida, senti uma mão na minha cintura e um beijo no meu ombro.

- Ta tudo bem?- Léia estava do meu lado e me ofereceu uma bandeja de gelo para que eu colocasse nos copos.

- Sim.- Me virei pra ela e sorri.- Mas nós ainda não acabamos.

- Ainda bem.- Ela sorriu e eu não resisti a vontade de beija-la, mas nada que é bom dura muito.

- Vocês podem entregar os copos antes de voltarem a se comer?- Gattaz imediatamente colocou a mão na boca da Macris para que a vegana parasse de falar. Eu ri e comecei a levar os copos pra mesa.- Já estava com sede.

- Se vocês quiserem ir pro quarto a gente espera aqui.- Thaisa falou como se tivesse falando de como estava o clima lá fora.

- Vocês são muito sem noção.- Léia reclamou ao mesmo tempo que dava uma risada, era impressionante o quanto ela ficava atraente fazendo aquilo.

- Daroit limpa a baba que ta escorrendo.- Macris chamou minha atenção me fazendo com que eu pensasse que passei mais tempo que o necessário olhando a mulher ao meu lado.- Vocês são mais gays que a Gattaz. como é possível?

- Ei!- Gattaz tirou um pouco sua atenção do celular, provavelmente ela estava conversando com Rosa já que ela só sabia fazer isso o dia inteiro.- Eu não sou gay.

- Eu que sou.- Thaisa debochou mas tudo que ela conseguiu foi uma risada alta do resto da mesa.- Nossa mas não da pra falar nada perto de vocês.

- Não da pra viver com vocês.- Reclamei

- O seu conceito de viver é muito diferente.- Gattaz observou e todas concordaram.- Mas não to dizendo que é ruim, no seu lugar eu faria o mesmo.

- E se eu tivesse no seu lugar jamais atrapalharia.- Pisquei arrancando uma risada das outras meninas e um rosto vermelho da mais velha.

O restante da noite foi regado a conversas e muita bebida, o tempo todo minha mão permaneceu na perna da Léia fazendo um carinho que pareceu passar despercebido pelo resto das meninas. Por volta das duas da manhã as meninas resolveram que já estava na hora de ir embora, finalmente fazendo com que eu ficasse a sós com minha mulher.

- Preciso confessar que estou muito cansada e levemente bêbada demais.- Ela fez beicinho e eu roubei um beijo.

- Eu poderia me aproveitar dessa bebida, mas também estou cansada.- Ela me abraçou e eu apoiei meu queixo em sua cabeça.- Vamos deitar?

Ela concordou e fomos pro quarto, deitei a cabeça em seu peito e não demorou muito pra que eu fosse embalada pelo sono.

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Me valorizem por este e comentem muito quem sabe amanhã eu volto com um maior que esse (e com o que eu não terminei hoje)