12 meses de azar

Quinto mês Parte 1

-- Eu não acredito que estão fazendo isso.

Jimin nos encarava com as mãos na cintura e pano de prato no ombro.

-- É por uma causa nobre a minha vitória.

Indaguei pelo óbvio pois sei que a vitória é certa

-- Desculpa mas a vitória é minha rapaz biscoito.

Dei minha melhor gargalhada debochada, se Tae me visse certeza que filmava pra fazer meme da minha performance sarcástica enquanto projeto meu melhor muahaha maléfico dentro daquele muquifo.

-- Sem chance.

Nossa contagem de pontos veio da quantia de fatias comidas e de quanto refrigerante conseguimos ingerir.

E por uma obra divina essa garota come que nem um panda, cada fatia que comia ela acompanhava, acho que ela tem uma anomalia naquele estômago certeza que é um buraco negro.

Minha melhor chance era apostar os ml que ainda sobraram no copo e estava esperando a nanica medir.

Momentos de tensão.

Eu não podia perder uma competição de comida ainda mais pra um projeto de gremlins que nem tem tamanho pra ir num brinquedo de parquinho de diversão.

Media cada tracinho da régua no copo pra ver o nível de refrigerante que restava.

Em 3,2,1...

-- GANHEIIIII.

-- QUE???

-- Ganhou nada medi de novo.

-- Bebê chorão eu ganhei você perdeu, e sabe o seu castigo pelo fracasso esmagador de 2cm de Pepsi que foi fraco em não conseguir tomar não sabe?

Assenti bufando.

-- Estou esperando me venere.

Me encarava de braços cruzados com aquele óculos na pontinha do narizinho arrebitado igual do pai.

-- Saúdo a deusa Atena, deusa da sabedoria, prudência, beleza e perfeição.

-- Perdoai esse pobre mortal por achar que teria capacidades maiores que as suas.

Ela pegou a garrafa pet a estendendo frente ao corpo enquanto eu me curvava e ela a encostava na minha cabeça, simulando uma espada.

-- Está perdoado porque eu sou incrível.

Deu uns pulinhos enquanto batia palminhas que nem um bebê.

-- Papai ele é o máximo podemos ficar com ele?

Encarou Jimin com um olhar pidao e um beicinho típico da genética Park.

-- Hay ele não é um cachorro.

-- O moço biscoito quer morar com a gente?

-- PARK HAYUN.

-- Vixi de novo agora me lasquei.

-- Você tem duas alternativas mocinha ou toma banho, escova os dentes e cama ou traz seu trabalho de ciências que tenho certeza que já fez.

Pela cara deu pra ver que ele pegou ela.

-- Nossa bateu um sono, vou deixar vocês conversando.

-- Boa noite papai e moço bolacha. Deu um beijo em cada um e foi pro quarto.

-- Eu sabia que ela não tinha feito o trabalho, sempre faz de última hora na sala de aula.

Se aproximou e deu um beijinho no meu queixo.