Segundo mês parte 1

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Ca estou eu montando a propaganda da campanha de março, era pra ter feito em dezembro pra ter uma folga pra revisão mas deixei tudo acumular e estou com prazo estourado novidades nenhuma.

-- Bom dia o sol já nasceu lá na fazendinha. Meu amigo entrou girando bem doido parecendo uma Beyblade, como ele era empolgado.

-- Bom dia Tae.

-- Porque essa cara de bunda vim cheio de amor pra dar e você com essa cara de ranço, o encontro foi ruim?

-- Ruim? Ele era um idiota, bom ele nem era ele.

-- Outro batedor de carteira? E como assim não era ele? Era ela?

-- Não cara, era ele mas apareceu um cara diferente do que falou comigo no app, ele nem apareceu e esse penetra apareceu filou a comida de graça e foi embora sem nem me dar oi.

-- Vixi segundo que te extorqui, você deve ter cara de sugar daddy, pensando bem tem cara.

-- Está na hora de bancar o seu homem Jeon, compre comida para mim.

-- Seu abusado, te compro um cachorro quente.

-- Olha o muquirana que ganha rios de dinheiro e não quer me pagar uma refeição cara.

-- Não sou um idol milionário, pare de tentar me roubar.

-- Dois te roubaram e está de boa. Me olhou com aquela cara fofa e não teve como negar.

-- Ok Kinzinho escolha o restaurante e eu pago.

-- Por isso eu te amo você é o cara. Começou a pular e saltitar que nem uma gazela pela sala, o que comida grátis não faz.

-- Pode parar de surtar preciso trabalhar.

-- Claro nos vemos no almoço. Confirmei e quando ele saiu ouvi meu celular tocar, peguei e li a notificação do aplicativo.

Um cara uns 18 anos mais velho que eu, advogado, mais um feinho senhor me ajude a encarar essa, com tanto coroa bonito só me vem filhote de cruz credo, foi educado e simpático, por telefone e de longe todos são queridos e perfeitos, marquei no mesmo restaurante pro final da semana espero que ele valha a pena porque além da aparência não ser das melhores é capaz de ter que dividir o dipirona e o ibuprofeno do senhor Choi meu vizinho que tem dores nas articulações pelo reumatismo por causa da velhice.

Acabei os retoques do trabalho e fui almoçar com o meu amigo, cheguei no restaurante que o Kim marcou e senhor dos pobres vou a falência esse lugar é caríssimo, vi meu amigo sorrindo sentado em uma mesa com a cara mais deslavada do mundo, me aproximei e sentei na sua frente.

-- Seu filho de uma rapariga esse lugar é caríssimo.

-- É sim e você vai bancar.

-- Eu vou a falência.

-- Vai nada já gastou uma fortuna em livros que nunca leu. Cruzei os braços e bufei me dando por vencido ele tinha razão.

-- E então animado pro próximo encontro?

-- Muito, disse revirando os olhos só por Deus já pressinto o caos.

-- Deixa eu ver quem é o cara eu tenho que avaliar o corpinho antes. Entreguei meu celular ele desbloqueou afinal é meu melhor amigo ele sabia a senha, ele olhou o celular e olhou pra mim e voltou a olhar o celular e começou a chiar que nem uma chaleira tentando conter a risada.

-- Ok pode rir, ele desatou a gargalhar e todos os clientes nos olharam.

-- Já deu né, está gargalhando a um tempão.

12 meses de azarOnde histórias criam vida. Descubra agora