Acordei e rolei na cama e quase caí.
-- Jesus minha cama encolheu. Passei a mão nas cobertas e que textura estranha tecido vagabundo, cadê meus lençóis de seda?
Abri os olhos o quarto escuro, olhava em volta tentando adaptar minha visão a escuridão, porque se levantar repentinamente a pressão vai lá embaixo e caio de cara no chão.
Onde diabos eu estava? Tentei procurar meu celular e o achei debaixo do travesseiro, quase sem bateria então não dava pra acender a lanterna, olhei os 3% de bateria e vixi Maria, já era passada das 10:00 nunca dormi tanto na vida acordo sempre as 6:00, já até acostumei pois trabalho 7:30. Sentei na cama e a luz foi acesa, ardeu meus olhos e demorei alguns segundos pra adaptar a claridade.
-- Bom dia flor do dia. O que o faxineiro estava fazendo aqui e porque ele estava só de camiseta e short, o olhando minha ficha caiu dormi nessa caixa de fósforo no subúrbio.
-- Trouxe pra você. Reparei só agora que estava com um prato e uma xícara nas mãos, colocou na mesinha ao meu lado e se abaixou em minha frente.
-- Café e sanduíche é só o que eu tinha mas está gostoso. Olhei com uma cara para aquela xícara esquisita, parecia aquelas louças velhas de avó e aquele prato que se atirasse na parede quebrava era a parede, parecia prato de metal certeza que foi herança de gente velha.
-- Não gostou? Quer que compre algo diferente? Pra ele me impressionar vai precisar de bem mais que uns trocados gastos, então vamos ver até onde essa perseverança toda vai.
-- Eu gosto de frutas no café da manhã, não como farinha branca antes do almoço. Fiz minha melhor cara de que pena né, globo me contrata.
-- Droga eu não tenho nada disso.
-- Tudo bem eu vou tomar café em casa. Fiz menção de levantar e ele me segurou me sentando novamente na cama.
-- Fica comigo, eu vou dar um jeito eu já volto. Vi ele indo até o roupeiro pegou uma calça e sem cerimônia nenhuma tirou o short o guardando no roupeiro e vestindo a calça.
-- Não sai dai me dá uns minutos e estou de volta e saiu porta a fora. Ele não ia mesmo né, ouvi a porta da rua sendo batida e o chamei sem resposta, eu não acredito que ele foi mesmo, era brincadeira.
Ouvi meu celular tocar.
Loirinho
Deixei uma escova de dentes pra você no banheiro pode usar.Ele estava dando muita importância pra tudo isso, foi só uma companhia eu não ia repetir isso de novo, estava louco pra ir embora desse cubículo, lugar pequeno e apertado, estava me deixando claustrofóbico, esse quarto mal cabia a cama e o roupeiro que mais parecia uma prateleira com duas portas não cabe nem meus sapatos, parecia um buraco que fizeram dentro desse kitnet e colocaram uma porta e disseram que era um quarto.
Coloquei meus sapatos, pus meu celular no bolso, peguei a xícara e o prato e sai do quarto indo para a cozinha, ia escovar meus dentes porque bafo matinal é foda e vou correr daqui antes que ele volte, se ele perguntar eu ignoro não quero dar continuidade nessa amizade esquisita onde visivelmente ele quer me comer.
Larguei as coisas na mesa e fui ao banheiro, achei uma escova de dentes fechada, escovei os dentes, lavei o rosto e ajeitei meu cabelo, olhei em volta e gente do céu, será que tem alguma peça dessa casa que não parece um muquifo, claro que está tudo limpo e organizado mas mesmo assim não dá nem pra se mexer nessa lata de sardinha.
Sai do banheiro e vi ao lado do quarto do Jimin uma porta roxa, eu achei que só tinha um quarto nessa casa, mas que bagaceiro, quem pinta porta interna colorida que coisa horrenda o que será que tem atrás dessa porta, minha curiosidade é enorme me julguem, levei a mão a maçaneta e quando girei não abriu, tentei de novo e nada, o que será que tinha ali, ele disse que não tinha nada a esconder então porque essa porta está trancada?
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12 meses de azar
Fanfic(Concluido). Jeon Jungkook um gay fútil e superficial que vive de status, nunca teve um relacionamento sério e aos 26 anos resolve que quer desencalhar então cria um perfil em um app de encontros para achar um namorado.