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Nesses dias, Azriel passou as noites comigo e eu fiquei avançando no mapa do feitiço.
Fiquei chateada durante o dia por que não gosto de ficar sozinha, fiz algumas coisas e no fim da tarde eu queria fazer uns doces em formato de estrela, mas sem 3 dedos, não consegui. Eu colocava feitiços para dor e tomava alguns chás além do de camomila. Nestha me deu umas plantas com um cheiro bom para tomar banho na banheira, atuava contra a inflamação, relaxava as cicatrizes que ainda pulsavam e evitava que eu ficasse doente por causa da magnitude do acidente. Daqui uns dias vou poder voltar a minha rotina de novo, mas não quero ver a minha mão ainda, vou manter as faixas, as cicatrizes do braço não me incomodam muito, são como as outras, mas deixou alguns buracos.
Deitada na cama, eu estava lendo um livro de feitiços de socorros de todos os tipos acidentes como os meus ou socorros tipo estar perdido na floresta, era interessante.
Senti algo no meu escudo mental.
Olá, Tiny! Como está?
Era Rhys.
Estou bem melhor, espero poder voltar a trabalhar logo.
Mas não foi bom ficar um pouco em casa? Descansar?
Foi ótimo, mas...acho que não estar ocupada me deixa mais preocupada com tudo.
Tenho uma tarefa para você quando se recuperar, então!
O que? Diga logo antes que eu enlouqueça na improdutividade.
Queria que você fosse comigo resolver uma coisa na prisão.
A prisão, lugar cheio de bestas e gente perigosa sedenta por problemas, Ótimo!
Ok! Quando eu estiver bem, você me leva lá!

Rhys é sempre um cavalheiro, ainda mais levando uma dama para lugares perigosos como a prisão nas montanhas ilyrianas. Mal posso esperar.
Alguém bateu na porta do quarto, gritei para que entrasse.
_ Oi._ era o encantador de Sombras.
_ Oi!_ eu sorri._ Rhys acabou de falar comigo, quer que eu ajude a resolver umas coisas na prisão depois que eu me recuperar.
_ Ah, ele me convidou também, quer dizer, ordenou do jeito dele.
_ O Grão-Senhor é um mandão sútil.
_ De fato._ ele se deitou na cama respirando fundo, suas pernas ficaram para fora._ Como está o braço?
_ Bem, não dói mais e as feridas estão ótimas!_ me deitei ao seu lado mas ao contrário, meus pés estavam apoiados no meu travesseiro. Eu sempre dormia no lado esquerdo mesmo quando Az não dormia comigo.
_ Que bom!_ ele virou a cabeça para mim._ A prisão é um lugar imenso e escuro, a todo momento criaturas vai tentar te pegar mesmo estando presas. A Arpa que Nestha procurava estava escondida lá.
_ Aquela desgraça estava lá??_ fiquei surpresa._ Por que guardaram lá?
Ele deu de ombros, pelo menos está bem escondida agora.
_ Como foi seu dia?_ perguntei.
_ O mesmo de sempre._ ele não parece animado, nem triste, está um pouquinho cabisbaixo.
_ Não fez nada novo?_ ele disse não com a cabeça.
_ E você? O que fez?
_ Cataloguei a marca e li alguns livros.
_ Deve estar entediada como eu._ eu estava, muito. Disse sim com a cabeça._ Pelo menos agora vai conhecer um lugar que é a sua cara! Vai adorar fazer o que quer que Rhys quer resolver.
Eu ri da observação.
_ Não fale assim! Eu sou uma dama, não sou sanguinária._ ele forçou uma risada engraçada.
_ Atá, está sedenta para acertar um machado na cabeça de alguém. Posso ver em seus olhos, ou até na forma como fica balançando a perna durante o dia, está ansiosa.
Eu ri mais ainda, não sabia que eu sacudia a perna quando estava ansiosa.
_ Você presta atenção!_ cheguei mais perto do rosto dele.
_ Faz parte do meu trabalho.
_ Mas não deveria fazer isso em casa._ Argumentei._ Em casa devia se acalmar.
_ É inevitável._ ele me olhou nos olhos._ Eu adoro prestar atenção em você._ Sorri para ele._ E adoro mais ainda quando sorri assim.
Aí, esse homem é minha redenção.
Fiquei na direção dele e subi em seu corpo, ele não estava esperando por essa atitude e eu o beijei com fervor, ele estava certo, estou ansiosa e não posso descontar em nada.
Suas mãos deslizaram pelas minhas costas até a lombar, ele estava receoso de me tocar ainda, talvez por causa da minha falta de experiência.
Vou fazer ele mudar de ideia.
Beijando seu pescoço, ele ainda estava com as roupas oficiais então tive que tirar peça a peça até revelar seu peito nu e musculoso.
Voltei para seus lábios, nossas línguas dançam em harmonia, isso me deixa louca. Comecei beijando as tatuagens em seus ombros como um dia eu prometi a mim mesma que faria, descendo e descendo, passei por seu abdômen até chegar na calça que estava amarrada.
Olhei para ele como se pedisse permissão e ele me olhava com os olhos serrados e interessados. Comecei a desamarrar bem devagar passando a mão em sua cintura, desci as vestes até metade de sua coxa grossa e voltei a beijar sua pele. A respiração de Azriel estava irregular, eu não sabia o que fazer mas fiz mesmo assim. Comecei passando a língua por todo seu membro de cima para baixo, apenas começando, segurei sua base já que não conseguiria colocar tudo na minha boca e fui devagar, aproveitando tudo. Seu gosto tomou minha boca enquanto eu descia pelo comprimento.
Az estava apoiado pelos cotovelos me olhando eufórico, quando eu subi de volta ele deu um suspiro e eu senti minha intimidade ficando encharcada. Comecei a aumentar a velocidade me empolgando, ele segurou meus cabelos que agora estavam enormes e iam me atrapalhar nesse trabalho. Minha língua aproveitava animada, o corpo do macho tremia as vezes, acho que estou no caminho certo. Podia jurar que tinha líquido escorrendo entre minhas pernas toda vez que aquele homem gemia e apertava meu cabelo, a sua outra mão estava na minha nuca me guiando. Ah como eu o queria dentro de mim, seus ombros estavam se encolhendo e e sua cabeça de esticou para trás, ele estava quase lá.
Acelerei, minha boca fazia estalos no seu pênis e sua voz aumentava o volume cada vez que eu descia e subia, suas coxas se contraíram abaixo dos meus peitos e o líquido amargo invadiu minha garganta quando eu desci a boca por ele uma última vez, engoli tudo. Azriel estava ofegante e as mãos agora arrumavam o cabelo suado, tão gostoso.
Subi em cima de suas coxas e tirei a camisola branca rápido, eu não usava nada por baixo.
Ele levou um susto quando eu revelei meus seios na sua frente tão de repente, seu olhar sobre eles e em minha intimidade deveriam ser um crime.
_ Me coma, Azriel!_ sussurrei.
_ Não precisa nem pedir duas vezes.
Ele se livrou das calças e completamente nua agora, ele me jogou na cama me beijando apressado, me apertou inteira, focando nos peitos, mas quando ele os chupou não pude segurar um gemido, Az se divertiu com aquilo.
_ Amo seu corpo!_ disse enquanto me beijava toda.
Estava ajoelhado na minha frente esticando minhas pernas até meus pés tocarem seus ombros e ele acariciar minhas pernas lentamente me olhando. O Encantador de Sombras gosta de me torturar, beijando toda minha coxa até chegar na minha intimidade, ele abocanhou ela com vontade me fazendo segurar seus cabelos enquanto minha cintura se tremia como os movimentos de sua língua. Eu suspirei.
_ Azriel..._ meu peito de ergueu com ele entre minhas pernas, mas ele parou.
Veio até mim deslizando as duas mãos pelo meu corpo, me arrepiando.
_ Meu nome saindo de sua boca assim é um pecado. _ ele sussurrou em meu ouvido, seus dedos estavam em minha intimidade, espalhando o líquido que estava lá. _ Quero que repita desse jeito quando eu estiver em você.
Acenei com a cabeça e ele se posicionou com a pelve entre minhas pernas e entrou devagar, eu puxei ele para mim incentivando a ir mais rápido mas pareceu não funcionar, ele queria que eu sentisse cada centímetro.
Az se deitou em mim, me abraçando, nossos corpos subiam e desciam a cada estocada firme dele, eu apertava seus cabelos enquanto ele beijava abaixo da minha orelha.
_ Azriel._ eu suspirei, aquilo estava tão bom, ele se empolgou e começou a acelerar. Ah, eu queria gritar, o macho se apoiou nas mãos investindo em mim, o barulho que nossos corpos faziam era poético. Sua expressão estava completamente hipnotizada me olhando enquanto agarrava meus peitos..
Eu mordi meu lábio me contento, eu estava quase revirando os olhos quando ele me levantou pela cintura me fazendo sentar com ele. Azriel apertou minha bunda me puxando para ele, meus quadris iam para cima e para baixo com as pernas enroladas na sua cintura, eu me segurei em seu pescoço. Ele grunhia com tudo aquilo me fazendo ficar muito perto do clímax.
O empurrei para a cama, montando ele, pude ver o brilho em seus olhos com a atitude, encaixei nele soltando o ar de meus pulmões. O mestre espião puxou minha cintura para frente, foi aí que aconteceu minha perdição.
_ Azriel!_ eu gemi quase como uma gatinha indefesa. _ Mais rápido!
Meus pés se contraíram, montar Azriel foi a melhor coisa da minha vida.
Eu alimentei a velocidade controlando sozinha, ele gemeu rouco, eu estou quase. Me apoiei em seu peito com os cabelos caindo no rosto, minhas coxas tremeram quando seu líquido quente me atingiu bem lá no fundo e ele grunhiu.
Cai em seu peito descontrolada e gemendo fraco ainda, isso foi muito forte.... Estavamos tentando recuperar o fôlego, olhei para Az com alguns fios grudados na teste que tomei liberdade de tirar fazendo um carinho.
Ele me beijou me abraçando para sair de dentro de mim.
_ Está mais relaxada agora?_ ele perguntou sonolento.
_ Muito e você?
_ Muito!_ ele sorriu com os dentes o que era tão raro e ele fica tão perfeito assim.
Nos deitamos juntos trocando muitos beijos calmos até dormir completamente agarrados.

O sol em meu rosto me acordou, o lado direito de minha cama já estava vazio, Az deve ter ido para o treino.
Tomei um banho com a erva que Nestha me deu e troquei os curativos, vesti um vestido comum e todo fechado, ele era leve e da cor rosa claro, não sei se gostei muito mas o corte é muito bonito.
Coloquei minhas armas no coldre, o cetro nas costas e atravessei até a corte Crepuscular.
De frente com a casa de Nuan, bati na porta. Eu poderia entrar, mas não sabia se ela estava ocupada, o que provavelmente estava.
Uma baixinha sorridente abriu a porta, estava vestindo seu jeans pesado e um camisa branca suja de fragmentos de aço.
_ Olá, Nuan!_ eu sorri.
_ Oi, Tiny!_ ela olhou pra meu braço enfaixado._ Como está o braço e mão?
Ela deu espaço para eu entrar e deixei a capa do vestido pendurado no gancho próximo a porta. A pequena já não parecia mais tão chateada com o acidente.
_ Está muito bem!_ respondi.
_ Venha, quero te mostrar o que fiz._ segurou um minha mão direita e me conduziu até a oficina.
Embora eu tenha comido a pouco tempo, estava com fome de novo e tive vontade de comer algo com chocolate. Mas essa vontade foi embora rapidinho quando Nuan levantou uma caixa comprida, era da cor azul e retangular.
_ O que você fez?_ ela estava sorridente, animada demais e eu estava morrendo de curiosidade.
Ao abrir a caixa, a fêmea tirou um braço, quer dizer uma mão que se estendia em alguns pontos, como fios, completavam exatamente as cicatrizes fundas que ficaram na extensão do meu braço esquerdo.
Os 3 dedos que eram a maioria daquela obra, eram pontiagudos como garras de uma coruja, todos feitos de metal Dourado e cheiro de desenhos de flores na casca. Era lindo!
_ Experimente!_ ela disse.
Não esperei um segundo e retirei as faixas revelando como ficou depois que a cápsula estourou metade da minha mão e encaixei no pulso prendendo com cordas. O dedo anelar e o mindinho ficaram livres e serviram de apoio para a estrutura, as linhas se encaixaram perfeitamente nas feridas, descendo até o cotovelo. Quando terminei de por me deu um choque por praticamente toda a metade esquerda do corpo, tive que respirar mais rápido depois daquela sensação, mas me senti forte, como se pudesse destruir uma montanha com aquele braço.
Levantei na luz e admirei.
_ É uma obra prima!_ foi o que eu consegui dizer.
_ É o mínimo que posso fazer!_ virei para a mulher de olhos puxados que também olhava a prótese.
_ Nuan._ segurei seus ombros, os dedos de metal fizeram um rangido se fechando, eu fiquei feliz com aquilo._ Não foi sua culpa! Poderia ter acontecido com qualquer um de nós 3 naquela sala. E olha só que você fez, estou me sentindo ótima agora e aposto que você também! Vamos continuar a trabalhar e ir cada vez mais longe!
Ela sorriu com os dentes.
_ Isso pede um vinho, então!_ ela segurou minha prótese e continuou._ Antes que eu me esqueça, você pode colocar magia nele, como em suas cápsulas, ficaram aí o tempo que precisar até você utilizar do jeito que quiser. Achei que ia gostar de uma arma útil e que sempre estivesse com você, além do cetro é claro!
_ Você acertou em cheio!_ falei sorrindo eufórica.
Ela seguiu até a casa e eu fiquei olhando meu novo brinquedinho. Tão bonito, me sinto pronta para continuar agora, levantei na luz mais uma vez e fechei dedo por dedo, apreciando o barulho de aço novo se torcendo, mão pude deixar de colocar meu poder dentro da estrutura que agora estava conectada a mim, o ferro brilhou em contraste com a luz azul, pela Mãe, isso é perfeito.



Corte de Amor e Caos - AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora