CAPÍTULO 5

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Passaram quatro dias e nada de achar o Derek Hale. Estou pensando em ir até a delegacia (afinal, eu conheço o Xerife) ver se consigo alguma informação, isto é, assim que eu sair da escola.

Estava muito tarde quando Scott me mandou uma mensagem avisando que se eu quisesse carona era para espera-lo no estacionamento. E aqui estou, e adivinha quem está atrasado novamente?

Não posso contar com o Scott para me dar UMA carona, já deveria ter aprendido essa lição. Se tem uma coisa que aprendi nesses últimos dias é que esses garotos adoram sair de fininho por ai e normalmente era quando eu precisava deles para alguma coisa. Estava passando pelo estacionamento distraído, quando um carro me acerta de raspão e caio direto no chão. A última coisa que eu lembro é de ouvir alguém me chamando.

— Será que ela está bem? — Ouço alguém falar, uma voz de homem, mas não acho que o conheço.

— Bom, acho que se ela estivesse ela não estaria desmaiada e sangrando no meio do estacionamento né? — Ouço outro homem falar com uma voz familiar.

— Não me olha com essa cara, não é como se eu fosse culpado disso. — Responde o homem com a voz firme. – E para de ser dramático que só foi um corte na testa, ta passando muito tempo com o Stilisnki.

—Devemos leva-la para o hospital? – Perguntou o garoto com um tom de preocupação e percebo que é o Isaac.

Mexo-me para saberem que eu estava acordando. De jeito nenhum eu iria para o hospital.

— Acho que não vai ser necessário— Diz o outro homem.

Assim que ele termina a frase eu abro os olhos e me deparo com dois rostos embasados no meu campo de visão. Pisco varias vezes ao mesmo tempo para fazer a minha visão voltar ao normal.

— Cassandra, você esta bem? – Pergunta Isaac.

— Isaac? O que aconteceu? – respondo tentando me levantar e fracassando miseravelmente. – Uau que dor de cabeça! — falo colocando a mão na testa e quando tiro, percebo que estou sangrando um pouco, e fico um pouco tonta. – Ai meu Deus.

— É melhor não se levantar, você bateu com a cabeça. – Disse ele me olhando com aquele par de olhos claros. E colocando seus braços ao meu redor impedindo meu corpo de voltar para o chão. Ele ficava lindo quando estava preocupado.

— Eeer...agora que você tira a camisa para estancar o meu ferimento? — Ai meu Deus! Eu acabei de falar isso em voz alta?Eu definitivamente bati com a cabeça.

— Cassandra, quando você quiser que eu tire a roupa, não precisa fazer com que seja atropelada. É só pedir. — Disse sorrindo. Parecia estar se divertindo muito com a situação. Mas uma coisa na frase dele me fez voltar para a realidade. Eu tinha sido atropelada?

Começo a levantar lentamente, Isaac continua segurando os meus braços para me dar firmeza.

Agora eu estou me lembrando. Olho ao meu redor e me deparo com um homem alto com barba observando a gente em pé, perto do carro que me acerto. Então ele deve ter sido o palhaço que me atropelou.

— Você! Você é o troglodita que me atropelou! — Digo quase gritando e ficando de pé, o que foi uma péssima ideia, pois deixou a minha visão meio turva e minha perna bamba. Ainda bem que Isaac ainda estava por perto se não teria caído no chão.

— Ei vai com calma. — Sussurrou ele, me segurando. Tentei ao máximo não focar minha atenção para o fato de ele esta me tocando ou por estar extremamente perto de mim que sinto o cheiro de seu perfume. Balanço um pouco a cabeça e depois de um longo suspiro recupero o pouco de sanidade que me resta com isso me afasto dele dizendo que estou bem.

— Sabia que poderia ter me matado? — Volto minha atenção para o motorista, bem na hora que Scott aparece.

— Ei! Quem quase matou quem aqui? — perguntou passando o olho por todos nós.

— Ninguém. Bem, eu, mas foi sem querer, o que claro que não teria acontecido se essa garota não tivesse desfilando no estacionamento. – disse com um tom sarcástico. – Deveria prestar atenção enquanto fica passeando por aqui.

— Exato! Um estacionamento! Não numa pista de corrida. Quem te ensinou a dirigir? Vin Diesel?

— Olha, já esta reclamando, acho que já esta melhor. —Diz Isaac que segue próximo de mim, acho que não esta completamente confiante que esteja bem como falei.

—Cassie, sua testa... — Disse se aproximando e examinando minha cabeça. — Me afasto sem parecer grossa.

—Esse cara que tentou me atropelar, mas estou bem.

— Tem certeza? — Confirmo com a cabeça. Ele se vira para o motorista rabugento. — Derek, pensei que tinha dito que não viria aqui hoje.

— Espera vocês se conhecem? —Pergunto um pouco intrigada.

— Derek, essa minha prima Cassandra. Cassie esse é Derek Hale.

Não acredito. Quem diria que Derek Hale estava mais perto do que eu imaginava.

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