Uma chave. UMA CHAVE. Era a única coisa que eles guardaram no deposito e que pertencia a minha mãe. Sabe o quanto isso é frustrante? Uma chave pode abrir tanta coisa: uma porta, um cadeado, um baú.... mas porque ela tinha isso com ela?
Vamos acrescentar isso na lista de coisas que Cassie não sabe a resposta.
Estava na sala de registros. Escondida é obvio ninguém pode entrar lá sem ser funcionário ou sem ter um mandado, porém posso ser muito persuasiva. Nada como um feitiço para passa despercebida. Portanto, resolvi pegar a chave e tirar algumas fotos dos papeis e dar o fora desse lugar assustador. Mas foi ai que eu ouvi passos e resolvi me esconder.
Assim que abriram a porta pude ver 3 pessoas no meu campo de visão. E infelizmente eu reconhecia duas delas. Stiles e Lydia.
— Aqui esta bom?- Pergunta um cara alto com uma roupa azul. Acho que era funcionário de lá.
—Sim, nos viramos a partir de agora. – responde Stiles. Vira para Lydia e pergunta: - Trouxe a lista?
Lista. Porque será que parece que todo mundo só está falando disso atualmente nessa cidade?
Enfim, os dois começaram a cochichar por isso não notaram quando o funcionário fechou a porta e chegou por trás deles com uma maquina de choque.
Fiz o que qualquer um teria feito. Gritei.
Foi uma terrível ideia? Foi. Mas entrei em pânico quando ele atacou Stiles, depois obvio que veio para cima de mim, fazendo com que eu desmaiasse e terminasse aqui, amarrada junto de Stiles e Lydia no chão dessa sala nojenta. Parabéns Cassandra, você sabe mesmo se virar sozinha.
— Socorrooooo— Lydia ficava gritando
— Muitas pessoas ficam gritando aqui por socorro, não acho que vá funcionar. —Disse sem muita paciência.
— Ela tem razão, ninguém vai ouvir—Disse Stiles parecendo que já tinha perdido a esperança.
— Bom, estou aberta a sugestões. – Respondeu curta e grossa. —Se não percebeu todos os suicídios que tiveram aqui na verdade foram assassinatos. Por isso ela deixou a lista para mim.... ela previu a própria morte. —disse parecendo finalmente entender tudo. Mas eu não estava entendendo nada e já estava frustrada. Mas alguma coisa no que ela disse fez com que eu ligasse alguns pontos na minha cabeça.
— O QUE? Como assim? O que você quis dizer quando falou que os suicídios na verdade foram assassinatos?... Do que vocês estão falando? Que lista é essa?—Quando me dei conta já tinha disparado um bando de perguntas, não me importando se eu parecia histérica ou não. Finalmente eles pareceram notar a minha presença e trocaram aqueles olhares silenciosos de novo.
— Cassie...—Stiles tentou falar, mas não deixei. Não ia deixa-los elaborarem outra mentira. Cansei de ser idiota.
—NÃO! Não comece a me tratar como criança e tentar elaborar respostas ridículas, achando que eu vou engolir ok? Porque não tentam contar a verdade pelo menos uma vez? Seja lá o que vocês estão aprontando, tem algo a ver com a minha mãe e eu mereço saber.
— Cassie, não é o melhor momento para isso... – Disse Stiles baixo.
— E quando vai ser? Quando estivermos mortos? — Ok, pode ser que eu esteja exagerando, mas eu preciso apelar um pouco para saber a verdade.
— Ok. Concordo que Cassie tem que saber sobre isso, mas Stiles esta certo não acho que agora seja o melhor momento para esclarecer isso. —Disse Lydia olhando em direção a porta.
Que logo abriu novamente, revelando aquele cara alto com roupa de funcionário apareceu com radio e uma fita antiga. O que ele pretende nos torturar com musicas dos anos 80? Se bem que não seria tortura.
— Ótimo, parece que vocês já se conhecem né? – Disse fechando a porta. — Agora Lydia, temos um pequeno assunto para esclarecer.
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Bloodline
Teen FictionBeacon Hills. Não acredito que estou voltando para cá depois de 6 anos. Depois de toda minha vida ter virado de cabeça para baixo. Quando a minha avó morreu, precisei voltar para a cidade para morar com meu primo Scott e minha tia Melissa McCall. Cl...