— Vamos deixar claro. Eu não sou um assassino em série como Ted Bundy, andando por ai retalhando garotas da universidade... — disse o grandão de azul chegando perto da Lydia.
—Claro, você é só o anjo da morte. —disse Stiles
— Acho que você não entende o nível de comprometimento do meu trabalho aqui Stiles. —Disse chegando perto dele – Há pessoas aqui que não precisam de tratamento, elas precisam ser libertadas.
—Ah claro! Então devemos agradecer você por todas as mortes? Ah desculpe, disse mortes? Eu quero dizer liberdade. – Disse fazendo-o olhar para mim e deixar o Stiles em paz.
— Pode usar o seu sarcasmo quanto quiser querida, mas o que importa aqui é que eu ajudei todas essas pessoas, eu ajudei Lorraine, eu ajudei a SUA MAE, é eu conheci JOANA...
— Você as matou — disse Lydia com uma voz de quem já estava cansada de lutar.
— Eu as ajudei! E agora você vai me ajudar Lydia, porque tenho aqui algo que sempre me incomodou. — disse ele bem próximo dela com uma fita de musica na mão e colocando no radio.
O que aconteceu depois foi ainda pior do que estar acorrentada numa sala com um psicopata, isso eu garanto. A fita era uma gravação da avó da Lydia, quando Brunski (nome do cara simpático que esta tentando nos matar) aparentemente estava torturando a avó dela. Foi horrível ouvir toda aquela angustia na voz enquanto eles conversavam, ela sabia que ia morrer. Fiquei imaginando se ele fez a mesma coisa com a minha mãe, fiquei pensando na Lydia, cujo estava tentando se concentrar em outra coisa sem ser naquele som. Stiles estava tentando ajuda-la, mas estava fracassando. Quando dei por mim já tinha aberto a boca.
— DESLIGA ISSO! VOCÊ É UM DOENTE DESPREZÍVEL QUE GOSTA DE VER O SOFRIMENTO DOS OUTROS...
— CHEGA! Não aguento mais vocês e seus insultos enquanto tudo o que eu fiz foi AJUDA-LAS! - Disse isso enquanto se afastava da Lydia e chegando perto de uma mochila. Virando para o Stiles, que estava mais próximo dele. — Sabe Stiles, eu não tenho nenhum talento como os da Lydia, mas eu sabia que eu iria usar isso de novo. —Disse olhando para a agulha que estava na sua mão e caminhando na minha direção.
E ai foi que tudo aconteceu muito rápido. Brunski veio para cima de mim com uma agulha, na mesma hora todos nós entramos em pânico, até eu, que não fazia ideia do que estava naquela agulha. Tudo veio à tona, estava em choque pelo que estava acontecendo naquela sala, estava com medo por mim e pelos meus amigos, mas acima de tudo eu estava com raiva! Raiva do que ele tinha feito com a minha mãe, e Deus lá sabe com que mais, foi ai que meus instintos falaram mais alto e sem poder controlar, tudo da sala estava voando como se um vento passasse pela sala naquele momento e quando ele me agarrou pelo pescoço, eu olhei fixamente para a mão que estava na agulha e com toda a minha concentração e desejei que se quebrasse, e assim aconteceu. Ele xingou deixando a agulha cair, e logo em seguida um policial entrou na sala, fazendo com que a atenção dele fosse o cara armado e não eu, assim que Brunski foi em sua direção o policial atirou fazendo-o cair no chão.
Não consegui dizer nada, estava muito anestesiada com o que tinha acabado de acontecer, por isso quando ele veio me desamarrar eu não falei nada só continuei olhando para porta, mas ouvi Lydia e Stiles, falando com Parrish, o policia que acabou de nos salvar.
— Ele matou minha avó, ele que estava controlando a Meredith. – Disse Lydia
— Ele a usou para criar a lista —Completou Stiles
— E a matou quando tentou nos ajudar —Concluiu Lydia
Nessa hora aquele psicopata, que parecia que estava morto no chão, abre os olhos e fala no meio da sua tosse cheia de sangue:
— Não é incrível como o tempo é curioso, tem algumas respostas que estão perdidas no passado, porem outras estão bem na nossa frente no presente... — Disse virando o rosto para mim, e depois continuou.
— Vocês acham que fui eu? — E começou a rir – Que eu estava a controlando? .....ELAS que estavam me controlando. — Disse rindo e tossindo mais sangue. Sério aquilo já estava nojento.
— Elas? – Disse Parrish abrindo a boca pela primeira vez desde que chegou ali. Mas já era tarde, aquele cara já tinha partido dessa pra melhor.
—Ai Meu Deus! Não é ele. Ele não é o Benfeitor. — Disse Lydia parecendo ser a única que entendeu o que ele tinha dito.
—Não. — Disse alguém perto da estante, fazendo com que todos nós virássemos naquela direção. E a voz pertencia a uma garota com a mediana com cabelo crespo curto e um olhar meio perturbador. —E ele não estava na minha lista, mas era uma pessoa muito má.
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Bloodline
Teen FictionBeacon Hills. Não acredito que estou voltando para cá depois de 6 anos. Depois de toda minha vida ter virado de cabeça para baixo. Quando a minha avó morreu, precisei voltar para a cidade para morar com meu primo Scott e minha tia Melissa McCall. Cl...