Pervertida. Era exatamente assim que eu estava me sentindo, uma pervertida. Eu sabia que eu com certeza era uma.
Eu não iria para o céu pensando dessa forma, na bíblia diz para não cobiçar a mulher dos outros, não é? O quão mais grave isso é, se o outro ser o meu pai. Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Por que eu estava me sentindo atraída por ela? Isso não é algo normal, ela é a mulher do meu pai. Nem quando Dayane namorava Dove eu me sentia atraída por ela, e ela tinha nossa idade.
Talvez seja porque Dove não ficou nua em sua frente, Ludmilla.
Ninguém é de ferro, ainda mais eu que estou na adolescência e meus hormônios estão a flor da pele, mesmo assim não acho uma justificativa concreta para minha vontade de agarra-la naquele provador. Isso era loucura.
Agora, eu estava deitada em minha cama enquanto minha respiração estava falha, eram exatamente uma da manhã e eu havia acabado de me masturbar pensando nela. Que droga. Eu me sentia suja, mas ao mesmo tempo eu parecia querer mais e meu pau não estava querendo me ajudar, era como se não aliviasse.
Levantei-me e vesti minha cueca novamente, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e desci até o andar de baixo. Já estavam todos dormindo.
Peguei um copo d'agua e uma garrafa, pois eu sabia que apenas um copo não me ajudaria com o calor que eu estava sentindo. Parecia que a cada vez que eu fechava os olhos, ela aparecia completamente nua em minha frente, ou então com as maravilhosas lingeries que ela havia experimentando em minha frente. Que droga, Brunna.
Subi novamente decidida a dormir, mas claro levando o copo e a garrafa para poder me ajudar caso eu não conseguisse dormir e o calor não abaixasse.
Assim que passei pela porta do quarto do meu pai, ouvi gemidos e parei rapidamente, virei-me para a porta e fiquei estática ali.
— Oh, sim, Rê. — Brunna dizia ofegante e entre gemidos.
Porra, até seu gemido era gostoso.
Senti meu pai acordar novamente e eu queria matar Brunna por isso. Droga. Seus gemidos se intensificavam cada vez mais e entre eles ela dizia o nome do meu pai.
O meu ficaria muito melhor na boca dela. Cale-se, Ludmilla.
Balancei negativamente minha cabeça tentando parar com todos esses pensamentos impuros, praticamente corri até meu quarto e fechei a porta. Eu sabia que meu amiguinho não sossegaria.
É, Ludmilla, lá vamos nós bater mais uma.
————-
Sábado. Eu adorava sábados, quer dizer, eu amava sábados. Simplesmente pelo fato de saber que no outro dia eu não precisaria levantar cedo para ir à escola. E, também, sábado era o famoso dia de maldade, o dia que eu iria beber e ficar com alguém, quem sabe até mais.
Pela primeira vez eu me sentia realmente necessitada de transar com alguém, eu já estava cansada da sensação de não estar satisfeita, porque a masturbação só havia piorado a minha vontade, ou seja, nada como um bom sexo para me relaxar e fazer com que eu parasse de pensar merdas sobre Brunna.
Desci as escadas animada e ao chegar na cozinha Brunna estava dançando animada enquanto preparava panquecas vestindo apenas uma camiseta do meu pai. Isso era realmente estranho.
— Bom dia, Brunna!
— Bom dia, Lud! — Ela disse sorrindo, e eu me assustei pelo apelido novo, mas ela parecia muito feliz. A noite deve ter sido realmente boa, ao contrário da minha. — Obrigada pela ajuda ontem, seu pai amou a lingerie branca!
Eu também, Brunna.
— Que bom, Brunna! — Sorri — Ele ainda está dormindo?
— Sim. Tentei acordar ele, mas Rê disse que está muito cansado.
Eu também adoraria ficar cansada.
Cale-se Ludmilla.
— Entendi — Rimos.
Sentei-me e ela colocou uma panqueca em meu prato. Sorri para ela.
— Obrigada, Bru.
— Adorei o apelido — Ela disse sorrindo — E de nada, Lud.
— Adorei o apelido novo. Sabia que ninguém mais me chama assim? — Ela pareceu sorrir, mais animada.
— Acho isso muito legal. Adoro criar apelidos exclusivos, fazia isso com meus amigos. E bem, eu te considero uma amiga. Sei que um dia vamos ter uma ótima relação. Você é uma ótima pessoa, Ludmilla.
Ah, se você soubesse o que eu pensei nas últimas horas com certeza não pensaria assim, Brunna Gonçalves.
— Você também, Bru. Mas, já devo deixar claro como única filha que eu espero que você jamais mude minha opinião sobre você, pois se um dia você magoar meu pai, você vai conhecer uma Ludmilla que pouquíssimas pessoas conhecem — Disse séria e em seguida ri, principalmente pela cara de assustada que ela fez — Eu tenho certeza que você não irá me decepcionar — Pisquei e ela sorriu nervosa.
— Eu amo seu pai, Ludmilla. Jamais seria capaz de fazer algo para magoa-lo, ele faz com que eu me sinta mulher, faz com que eu me sinta bem. Coisa que nenhum homem havia feito ainda. Ele é uma pessoa maravilhosa que eu tive a sorte de conhecer e conquistar, não deixaria ele escapar assim.
Seus olhos tinham um brilho intenso, havia um sorriso bobo em seus lábios e a verdade em suas palavras me acertaram como um soco. O que eu estava fazendo? Eu realmente me sentia um monstro por ter desejado Brunna da forma que eu desejei. Se meu pai pudesse ler pensamentos com certeza se decepcionaria muito comigo, logo eu, a pessoa que ele mais confia no mundo. Eu nunca mais me permitiria ver Brunna de uma forma sexual, nem que para isso eu precisasse colocar na minha cabeça que ela era minha madrasta, quase uma mãe.
——————-
— Dayane, eu sou muito filha da puta. — Eu disse, frustrada, enquanto eu andava de um lado para o outro.
— O que houve, mulher? — Ela me encarava confusa, deitada em minha cama.
— Ontem, meu pai pediu para que eu levasse Brunna no shopping pois ele não tem um pingo de paciência para essas coisas e como eu sou uma pessoa muito legal, levei. O que eu não imaginava era que ela queria experimentar lingeries.
— E qual o problema disso? Seu pai também transa, sabia? — Ela disse como se fosse óbvio.
— Não me interrompe, Dayane. — Revirei os olhos — Ela me pediu para dar opiniões sobre as lingeries. Eu fiquei no provador com ela, ela se trocou na minha frente. Dayane, ela ficou nua na minha frente! — Eu disse desesperada.
— Tá, e qual o problema? Eu não vejo nenhum problema nisso, Ludmilla. Ao menos que você sentisse alguma atração por ela, ou ficasse excitada, mas como eu sei que você não... — Ela parou de falar e me olhou assustada — Ai meu Deus — Ela gritou — Ludmilla! Ela é a mulher do seu pai!
— Pare de gritar, Dinah! E se ela escuta?
— Você está maluca, Ludmilla?
— Eu não sei o que deu em mim, ok? Eu realmente não sei, isso nunca me aconteceu antes, não sei porque ela está mexendo comigo assim. É algo sexual, sabe? Puta merda, viu. — Bufei, sentando na cama. Dayane me encarava assustada, com certeza não sabia o que dizer, porque nem eu sabia o que fazer.
— Lud, isso é loucura. — Ela passou as mãos pelo rosto, enquanto me encarava.
— Não me olha assim, você não sabe o quanto eu estou mal, Dayane. Eu sempre apoiei meu pai para que ele arranjasse uma mulher e agora que ele finalmente arranjou eu me sinto atraída fisicamente por ela. Eu estou me sentindo a pior pessoa do mundo.
Ela se aproximou de mim e me abraçou forte, sem dizer nada.
— Para minha sorte, meu pai irá viajar segunda. Uma viagem de última hora de uma semana e eu tenho certeza que ela irá junto, eu terei paz por uma semana e irei colocar minha cabeça no lugar.
— Isso, Lud. Você vai ver, quando eles voltarem você vai ter tirado isso da cabeça e aí vai dar tudo certo — Ela beijou o topo da minha cabeça — Estarei aqui com você.
— Obrigada, Dayane. Eu te amo.
— Eu também te amo, Lud.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha querida madrasta.
FanfictionEu sempre apoiei meu pai para que ele encontrasse alguém que pudesse fazê-lo se sentir feliz novamente, como era com minha mãe. O que não esperava era que minha querida madrasta fosse gostosa, linda e tão irresistível. Ludmilla (G!P) Adaptação Brum...