"Ludmilla, nós precisamos conversar. Estou aqui na frente da sua casa. Vem aqui, por favor."
Li a mensagem de Hailee e meu coração disparou, o que ela queria conversar? Será que ela desconfiou de algo?
— O que foi? — Dayane que estava sentada de frente pra mim, perguntou.
— Hailee. Ela disse que está aqui na frente de casa e quer conversar comigo.
— Será que ela desconfia de algo?
— Acredito que não. Nem tem como.
— Então vai lá ver o que é.
— Tudo bem. — Suspirei e desci as escadas rapidamente.
Brunna e Júlia estavam sentadas nos sofá assistindo a algum filme que eu não me dei ao trabalho de saber qual era. Ao me verem, elas me olharam curiosas, mas eu não devia satisfação da minha vida a ninguém.
Abri a porta e sai, já avisando Hailee em frente ao meu portão. Eu devia cumprimenta-lá com um beijo, ou apenas perguntar o que estava acontecendo?
— Oi — Eu disse assim que abri o portão.
— Oi — Ela sorriu fraco.
— O que aconteceu, Haiz?
— Nossa, faz tempo que você não me chama assim — Ela soltou um riso nasal, sua voz estava baixa e calma.
Eu já tinha visto essa cena antes.
FLASHBACK ON
— Minha Haiz! — Eu abri o portão e a abracei forte. Estranhando quando ela não retribuiu meu abraço como de costume — O que houve, amor?
— Eu vou me mudar, Ludmilla — Ela disse com os olhos marejados.
Meu mundo desabou.
— Não! Você não vai! — Eu nem consegui me segurar, comecei a chorar copiosamente.
— Por favor, não piora as coisas pra mim. Já está doendo demais te deixar e você desse jeito... — Eu a interrompi.
— O que eu posso fazer, Hailee? Eu amo você, e agora você simplesmente vai embora, vai me deixar! Eu já perdi uma pessoa, não quero perder outra. — Sentei no chão e abracei meus joelhos.
— Mas eu posso voltar, eu não vou embora para sempre, Lud. — Ela se ajoelhou ficando de frente pra mim e me abraçou.
— Não vai ser a mesma coisa de agora, Hailee. As coisas mudam, as pessoas mudam, sentimentos mudam, tudo muda! — Eu dizia em meio a soluços — Sem contar que nem você tem certeza do que está falando, por que eu deveria confiar nas suas palavras?
— Lud — Ela suspirou.
— Não me deixa. Eu amo você.
— Eu não tenho escolha, amor. Infelizmente eu não posso decidir por todos, em casa quem decide são meus pais. Me desculpa. — Ela beijou minha testa — Eu preciso ir. Se cuida, por favor. Não esquece de mim, e não esquece o quanto eu amo você! — Ela me deu um selinho demorado, se levantou e foi para sua casa, eu podia ouvir seus soluços, mas eu também não podia fazer nada. E correr atrás só iria me machucar mais, justamente por não ter o que fazer.
FLASHBACK OFF.
— Vai embora outra vez? — Perguntei
Ela negou com a cabeça.
— É outra coisa — Ela suspirou — Lembra quando eu lhe contei que iria embora, e você disse que sentimentos mudam?
— Sim. — Eu ainda não estava entendendo.
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Minha querida madrasta.
Fiksi PenggemarEu sempre apoiei meu pai para que ele encontrasse alguém que pudesse fazê-lo se sentir feliz novamente, como era com minha mãe. O que não esperava era que minha querida madrasta fosse gostosa, linda e tão irresistível. Ludmilla (G!P) Adaptação Brum...