Treze.

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Sai do carro e corri até a garota que estava parada em frente ao portão, abracei-a forte e a ergui. Sendo correspondida pela mesma.

— Já estava com tantas saudades assim, amor? — Hailee perguntou com sua voz calma, me fazendo sorrir.

— Eu ainda não consegui matar a saudade que eu tava de você, pequena.

— Quanto fogo, Oliveira. — Ela disse maliciosa e riu em seguida.

— Não é fogo, é saudade de tudo. Saudade do seu beijo, seu abraço, seu cheiro, seu corpo, nossas conversas que duram horas. Tudo.

— Tudo muda, menos sua mania de me deixar sem graça, não é, dona Ludmilla?

— Linda — Eu sorri e a beijei.

— Vem, eu estou sozinha. Quero fazer tudo isso com você agora. — Ela disse com a voz inocente, mas seu sorriso mostrava a suas verdadeiras intenções. Abracei-a por trás sorrindo maliciosa e entramos em sua casa.

Abri a porta de casa e entrei na ponta dos pés, eu havia perdido a hora e já se passava das 4:40 da manhã.

Pendurei a chave no chaveiro e fui até a cozinha, estava com vontade de comer doce.

— Puta que pariu, Brunna, que susto! — Eu disse ao me deparar com a Brunna apenas de camisola preta sentada na bancada e com uma maçã nas mãos. Coloquei as mãos no peito sentindo ele quase sair pela minha boca.

— Virei assombração agora? — Ela perguntou, dando uma mordida na maçã.

— Quase. Pelo susto que você me deu.

— Obrigada pela consideração — Ela revirou os olhos.

— Que isso, disponha. — Sorri e fui até a geladeira pegar o pudim que eu havia feito mais cedo.

Peguei um pratinho e coloquei um pedaço de pudim e depois guardei o resto na geladeira.

Sentei na cadeira e comecei a comer, meus olhos estavam focados somente no pudim a minha frente, eu não fazia questão de olhar para Brunna, não queria ter um diálogo com ela. Estava bem assim.

— Ludmilla — Ela me chamou.

Qual parte do eu estou bem assim ninguém consegue entender, meu Deus?

— Sim? — Perguntei.

— Eu não esqueci o que aconteceu ontem.

— O que? — Perguntei.

— Que eu pedi para que você fizesse sexo comigo. — Ela disse calma.

Como ela conseguia falar isso com essa tranquilidade toda?

— E?

— E você disse que eu não me lembraria no outro dia. Eu continuo me lembrando.

— O que você está querendo insinuar com isso, Gonçalves?

— Entenda como quiser.

— Você acabou de ser pedida em casamento, garota!

— Mas a minha vontade de transar com você ainda continua a mesma.

— Você não ama meu pai? — Perguntei, incrédula.

— Eu amo, Ludmilla. Eu realmente amo. — Ela suspirou — Mas eu não sei o que acontece quando se trata de você. Eu só sei que eu sinto uma atração sexual por você que não tem como ignorar. Eu não sei explicar — Ela colocou as mãos no rosto — Eu juro que tô tentando entender o que está acontecendo comigo, Ludmilla, mas eu não consigo.

Eu não sabia o que dizer, apenas continuei encarando-a sem reação. Não tinha o que falar ou fazer.

— Você está noiva, Brunn e eu namorando. Isso tem que mudar.

— Eu sei que sim, mas eu não consigo ignorar o efeito que você causa em mim, Ludmilla.

— Eu estou com sono, preciso ir dormir, Brunna. — Levantei-me da cadeira e andei rapidamente até a porta da cozinha, mas não consegui dar mais de cinco passos para fora da cozinha, pois fui puxada por Brunna que colou nossos corpos.

— Faz sexo comigo, por favor. — Ela pediu, colando nossas testas e fechando os olhos.

Mandei o juízo pra puta que pariu quando ela levou minhas mãos até sua intimidade.

— É assim que eu fico só de imaginar você me fodendo. — Ela sussurrou e eu ataquei seus lábios em um beijo urgente e feroz.

Subi sua camisola e paramos o beijo para que eu a tirasse.

— Oh — Suspirei — Você está sem calcinha.

— Não quero saber de preliminares, eu só quero que você me foda logo, não temos muito tempo.

— Tudo bem — Eu disse voltando a beija-lá. Peguei-a no colo e a levei até o armário, sentei-a e ela passou os dois braços em volta do meu pescoço.

Abri minha calça e a abaixei rapidamente, pegando meu pau e o posicionei em sua entrada, provocando-a um pouco antes de finalmente a penetrar, ele gemeu alto e eu a calei com meus lábios, enquanto estocava rápido e com força. Ela começou a puxar meu cabelo e fincou suas unhas em meus ombros, enquanto eu metia com força e rapidez.

Ela levou uma mão até seu clitóris e começou a fazer movimentos circulares enquanto chupava meus lábios, tentando evitar qualquer barulho.

Brunna com certeza iria me enlouquecer, ela era tão gostosa e quente que ficava difícil resistir a essa tentação, mesmo sabendo todas as consequências.

Logo nós duas chegamos ao ápice juntas, ela me apertou mais contra seu corpo e eu suspirei.

Ouvimos um barulho do andar de cima e nos separamos rapidamente, eu subi minha calça e peguei mais um pedaço de pudim, sentando-me novamente na cadeira enquanto Brunna colocava sua camisola e se sentava na bancada novamente pegando sua maçã.

Logo meu pai apareceu na cozinha com a cara amassada e quando nos viu sorriu.

— Ah, então você está aqui, amor. — Ele beijou o topo da minha cabeça e depois foi até Brunn abraçando-a e lhe dando um selinho.

— Eu estava com fome amor, então vim comer uma maçã, encontrei a Lud aqui e começamos a conversar sobre diversos assuntos. — Ela disse sorrindo e me olhou.

— Sim, papai. — Concordei.

— Vocês não sabem o quão feliz eu fico com essa amizade de vocês, é ótimo saber que vocês estão se dando bem. — Ele estava todo bobo e por um momento eu senti uma certa culpa.

— Eu estava falando para Ludmilla como eu estou feliz com nosso noivado, amor — Ela passou os braços por seu pescoço e ele beijou sua bochecha.

Oi? Literalmente não era isso que ela estava me falando a minutos atrás. Ela realmente pegou pesado.

— E eu estava falando como eu estou feliz por estar com a Hailee novamente, papa. Ela me faz tão feliz e me cansa muito também — Eu pisquei para ele que riu.

— Essa é a minha garota! Eu estou muito feliz por vocês também. Você sabe o quanto eu adoro Hailee e apoio vocês.

— Obrigada, papa. — Sorri.

— Vamos dormir, amor? — Brunna disse descendo da bancada e puxando meu pai.

— Vamos, amor. — Ele passou por mim e me deu um beijo na bochecha — Boa noite, Lud.

— Boa noite, papa.

— Boa noite, Lud. — Brunna disse sorrindo.

— Boa noite, Brunna.

Eles saíram da cozinha e eu passei as mãos por meu cabelo. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Dayane, que com certeza me mataria, mas eu precisava contar a alguém, e ela era a única pessoa que eu podia confiar.

"Eu transei com a Brunna"

A merda tá feita.

Minha querida madrasta. Onde histórias criam vida. Descubra agora