XI

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Eii nerds, como estão? Espero que estejam bem.

Não saiu capítulo na semana passada e provavelmente vai demorar um pouco para mim postar pois essa semana eu estou cheia de coisas para fazer, mas sempre que possível irei atualizar para vocês.

O capítulo de hoje é pequeno justamente por isso, apenas para não deixar essa semana passar em branco.

É isso, boa leitura!!

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E já na enfermaria, Giyuu não sabia se encarava Aoi, que estava quieta ou Shinobu que tratava dos ferimentos da mesma em completo silêncio também.

Ele pensava em dar sermão, mas faria isso a sós com Aoi se fosse realmente dar um.

- Então... Como cortou o seu dedo? - Shinobu perguntava, tentando descontrair a situação do local, o ar estava tenso.

- Estava cozinhando...

- Estava mesmo? - Giyuu perguntou, de forma neutra, mas elas sabiam que tinha um tom de deboche, ironia em sua voz.

Ele implicava, mas não era desse tipo. Aoi sabia que ele estava estressado.

Mas até quando?

Parecia que ele sempre descontava suas coisas em cima de mim, pensava ela.

- Eu estava, até o acidente acontecer.

- Você se distraiu? - Shinobu perguntava, ignorando a presença do rei logo atrás de si, encostado na bancada.

- Estava conversando com Inosuke-kun.

- Não parecia.

- Porque no momento em que você chegou, ele estava me socorrendo.

- Com a boca?

- Vossa majestade, você poderia por favor esperar lá fora?

- Ela é minha irmã.

- E minha paciente. E no momento, eu estou cuidando dela. E ter esses seus comentários sem formação não está ajudando.

- São comentários, palavras.

- Palavras machucam mais que uma apunhalada pelas costas, meu rei. Elas pesam mais que rochas.

Diante disso, ele não falou mais nada. Aoi observava os dois quietos também. Shinobu conseguia fazer o rei calar-se tão rapidamente. Aquela mulher era surpreendente.

Shinobu começou a fazer a sutura, o que doía. Pequenas lágrimas saiam dos cantos dos olhos de Aoi, a sorte é que era necessário apenas um ponto, e isso logo acabou.

- O.k., falta apenas passar uma pomada, e você não poderá fazer esforços. Chamarei Kanao para te ajudar a terminar o almoço - A mulher se levantou, se direcionando a porta da enfermaria, do seu consultório e abriu - Tomioka-sama, por favor, pode se retirar? Quero que chame meu irmão.

Giyuu olhou para Shinobu, que o esperava passar pela porta, séria.

Audaciosa. Pensava o rei. Querendo pedir um favor, mandar.

Quem ela pensava que era?

- Por que você não vai?

- Não terminei de cuidar da mão da princesa... Precisava que o pedisse para vir até aqui, preciso conversar com ele sobre isso, pouparia tempo. Mas mesmo assim, peço que se retire.

- Irmão, por favor.

Giyuu não queria parecer submisso aos pedidos delas, queria sair de lá, mas não aos pedidos delas. Isso pegaria mal a sua imagem?

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