Parte Nove

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—Sabe como você fica adorável assim Ter? —Off perguntou, apenas para ver a pessoa vendada e amordaçada na cama negar com a cabeça. —Me desculpe, tive que dar uma pausa apenas para poder te ver assim...

Off passou os dedos na bochecha corada, indo para a boca que tinha uma mordaça preta. Estava parado ali de joelhos entre as coxas grossas, curvado sobre ele.

—Posso fazer o que eu quiser com você?

Gun assentiu. E isso tirou um sorriso largo de Off, que Gun jamais veria.

Assim então ele posicionou seu membro ali e respirou fundo o empurrando lentamente, as mãozinhas de Gun apertaram as correntes e ele tombou a cabeça para trás nesse lento processo, Off segurou o membro duro e o massageou enquanto o invadia lentamente.

Jumpol estava concentrado em não perder o controle, mesmo sentindo o calor e aperto ao seu redor, aquele que ele sonhou por dez anos sentir.

O menor gemeu alto quando estava inteiramente preenchido, suas mãos apertaram com mais força a corrente e suas coxas se apertaram mais em volta do quadril de Off. Era como o paraíso, ter aquelas coxas fortes o segurando assim, ele acariciou a pele suave com carinho, enquanto o masturbava lentamente.

—Vou fazê-lo gozar Ter... É muito bom vê-lo gozando por mim. —Gun gemeu um "papii" abafado, quando a mão grande aumentou a velocidade sobre ele, e o membro em seu interior começou a fode-lo lentamente.

Off puxou o tecido da boca de Gun, a liberando para gemer o nome dele como um gracejo.

—P'Off... —Ele suspirou com alívio, sentindo seu orgasmo próximo, suas mãos puxaram a algema novamente fazendo barulho. Off tinha travado o mecanismo das algemas dos braços e solto o das pernas, assim ele podia movimentar as pernas livremente, mas os braços ficavam abertos assim.

É sério, ele queria segurar Off dentro dele com todas as suas forças, queria sentir o beijo dele... Queria tocar o homem que o devorava.

—P'... me beije? —Perguntou sem poder enxergar. Off concedeu o desejo do menor, beijando os lábios úmidos de saliva, engolindo os gemidos e arquejos altos.

Como Gun podia ser ainda mais... Sexy? Existia um limite para o tanto que ele podia atrair Off Jumpol?

Off beijou o peito do outro, lambendo e sugando o mamilo rígido, sendo presenteado com mais gemidos e o som da corrente sendo puxada.

—Solte um pouco... por favor Papii...

—Não, quero te ter assim, parado. —Ele respondeu, aumentando a velocidade da mão e a de que fodia o rapaz.

Assim Gun gozou entre os dedos de Off, pela segunda vez naquele dia, gemendo o nome dele alto o suficiente para a casa toda ouvir.

E isso levou outro sorriso largo de Off. Assim ele provava quem era seu dono...

Quem era o dono de seus prazeres...

O mafioso voltou a morder o pescoço do outro, o fazendo gemer rouco e apertar seu pau com força dentro de si.

Jumpol sabia que agora, depois de ter provado Gun, não seria uma nem duas vezes capazes de conter sua fome daquele garoto.

Sem sair de dentro do menor, ele se esticou o suficiente para soltar o mecanismo das algemas, e Gun conseguiu movimentar os braços livremente, apenas para ser colocado de barriga para baixo na cama.

O rosto se afundou no meio dos travesseiros e ele gemeu alto empinando a bunda quando o pau entrou e saiu mais rápido com mais força de si.

Era a primeira vez que ele dava, mas desse jeito era ainda melhor.

Off beijou as costas nuas, segurando o quadril com força enquanto entrava e saía do canal apertado. Suas mãos afastaram a bunda gostosa para enxergar o seu membro afundando-se ali dentro.

Era a visão de uma vida, o canal pequeno o recebendo, em meio aquela bunda carnuda em empinada.

Assim então, ele se retirou para fora, gozando as costas brancas inteira, respirando com dificuldade. Deitou ao lado do garoto que tinha o rosto suado enfiado entre as almofadas.

O homem suspirou, tentando conter o enorme sorriso depois de realizar tudo o que ele passou dez anos desejando. E puxou a venda que cobria os olhos desafiadores, Gun os abriu lentamente, ele arfava cansado, a boca cheia da saliva de Jumpol estava entreaberta.

Assim, depois de gozar sobre o homem que sim, Off era completamente apaixonado, ele observou o rosto entregue a ele, lhe sorrir timidamente.

Dessa vez, ele sabia que não era falsidade.

Será que Gun era carinhoso no pós sexo? Ele se perguntou internamente.

—P'Off... —Gun começou, se erguendo minimamente na cama. —Eu posso... falar com minha irmã?

Off queria fechar a cara, o assunto novamente. Esse assunto.

Mas... Ele deveria buscar entender o seu Gun também, afinal ele o havia aprisionado em sua casa, por esses dias a fio e ele não via nem falava com a irmã a uma semana.

Desde a adolescência Off sempre soube o quanto Gun era devoto a família, ainda mais a irmã mais nova.

—Ter... Eu não negaria se pudesse. —Off começou, acariciando a bochecha do agora novamente emburrado Gun Atthaphan. —Mas entenda seu Papii sim?

—Eu não sei o que fazer para o agradar mais!

Off suspirou, pensando na explosão que teria que conter agora.

—O que eu preciso fazer para ver minha irmã? Pelo amor de Deus Off Jumpol!

—Primeiro, agir assim não vai me fazer confiar em você mais rápido. —Ele respondeu sério, fazendo menção de se levantar.

Seria melhor se ele mesmo conseguisse manter isso como apenas vingança, mas Gun era a maior fraqueza dele, sempre foi. Por Gun ele não tinha matado Dom Phunsawat muito antes, pelo próprio Gun ele não tinha feito com a garota o mesmo que fizeram com sua irmã.

De qualquer forma, pelo amor que ele nutria por Gun, sua irmã morreu de forma tão brutal.

O amor que ele tinha por Gun... Era o que podia o destruir.

A mão pequena segurou seu pulso, Off voltou o rosto para o garoto nu suado ao seu lado, o lindo Gun Atthaphan que o olhava suplicante.

—Se eu estivesse no lugar de P'Off, eu faria a mesma coisa. —Off não respondeu, afinal se eles estivessem em lugares opostos, Off já estaria morto a muito tempo, não é à toa que Gun era conhecido por ser o mais letal da Máfia Americana. —Durma comigo?

O que?

—Vai me matar durante a noite?

Gun fechou a cara, apertando o pulso de Off com força.

—Você deveria saber Papii, eu nunca poderia te matar.

Off deitou na cama, segurando o seu pequeno tesouro nos braços. Desejando que aquela frase fosse verdade.

Que Gun o amasse, mesmo que um pouco.

Só um pouco.

Vendetta • OffGunOnde histórias criam vida. Descubra agora