VOCÊ NÃO SABE AMAR

Cap 15

Carlos, Mais uma vez procurando algum tipo de rastro do_Lucas meu esposo, já faz mais de um ano que desde que partiu  então a minha vida tem se tornado um declínio primeiro foi o financeiro ,em seguida o emocional ele era meu porto seguro em seus braços tudo de tornava leve transmitia a sua paz .

Novamente fazendo a minha busca por ele, quase passando despercebido  apareceu a última vez em que o cartão de crédito.

 Foi usado para  o pagamento de uma passagem de avião para a cidade de Tocantins só de ida .

Então é para essa cidade que ele foi morar muito longe, vou a sua procura .

Lucas,  avistou a casa ao longe, estacionou ao lado desço do carro  Falo:- O de casa bato palmas.

Eduardo, sai na porta da varanda.

Boa tarde,_ Lucas_ pode entrar .

Lucas, desculpe por não ter avisado, se desejar posso voltar outro dia .

Eduardo, tudo certo estava à sua espera, qualquer dia poderia chegar estaria a sua espera .

Aqui é um lugar lindo demais daqui de cima se pode ver até perder de vista as plantações de uva .

Eduardo, todos os trabalhadores estão de folga  sábados e domingos feriados .

Eles vão se dedicar às suas famílias.

Lucas, não tem receio de ficar sozinho aqui sozinho sem ninguém,assim como entrei em suas terras outras pessoas poderiam entrar para roubar.

Eduardo, antes de você chegar os cachorros começaram a latir, então avistei seu carro mais não se preocupe estou armado qualquer coisa outros chegariam aqui onde estou para me ajudar .

Lucas, tenho medo de armas é perigoso, pode guardar estamos em segurança.  

Eduardo, primeiro quero que conheça  a simples e modesta casa de minha família, depois de almoço vou lhe mostrar os vinhedos .

Lucas, não é uma simples casa, posso ousar em falar uma grande mansão aos pés de uma serra, toda sua estrutura rústica os móveis até se parece um antiquário .

Peças lindas a mobília muito bem conservada dos séculos passados da colonial cada ambiente um mais lindo que o outro .

Eduardo, aqui é a casa onde nasci e fui criado até meus dez anos, depois fui para um internato estudar e nas férias visitava meus pais, sou filho único .

Vamos almoçar, hoje e domingo não tem ninguém na casa trabalhando, vamos para a cozinha, gosto de fazer as refeições por  lá com meus funcionários, que são os mais antigos, posso até dizer que são amigos .

Sou um homem de poucas palavras, não me acha estranho .

Lucas, a vida lhe fez ficar dessa forma, tenho certeza, de que era um homem comunicativo,para ser um engenheiro  civil trabalhar com milhares de pessoas ,têm de se  comunicar.

Creio que após sua decepção, resolveu ficar sozinho consigo próprio, que não é ruim e tão pouco estranho é normal pode crê .

Ele nos serviu, sentamos a mesa almoçamos conversando  sobre assuntos do cotidiano, nada de coisas pessoais .

Antes do pôr do sol, ele vai ao lado da casa e vêm em um  veículo tipo um trator pequeno e me chama .

Vamos Lucas, conhecer os vinhedos esse é um transporte comum para nós o chamam de girico.

Uma versão de um jeep pequeno, sobe as encostas e desce com facilidade, atrás tem um gatilho que podemos  transportar, as caixas de uvas da colheita.

Lucas, é tão pequeno que tenho medo de cair e nos machucar sem ter ninguém por perto para nos ajudar .

Eduardo fique tranquilo, suba atrás segure firme em minha cintura, só vamos andar nessa área  aqui próximo a casa outro dia vamos nas colinas mais cedo certo .

Lucas, assim fico mais tranquilo, estou nervoso um pouco .

Subo no tal do girico,seguro em sua cintura e seguimos ele, anda devagar é vai falando sobre a migração dos portugueses foram eles que iniciaram as plantações de uva em nosso país,que seus pai é descendente, já sua  mãe era brasileira e nessa miscigenação ele nasceu .

Eduardo,  sou fruto do amor deles .

Parei, vamos descer colher uns cachos de uva para você levar, fique à vontade.

Lucas, começou a cortar dois cachos de uva, pronto e suficiente, vejo uma coisa se mexendo entre as folhagens   .