oi, apertem os cintos!
alerta! alerta!
esse cap contém níveis absurdos de pura fofura.
espero quem gostem!! eu particularmente chorei (sem meme) escrevendo esse capítulo, não foi fácil sariputas, não foi fácil!
boa leitura vidas <3
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Rio de Janeiro, Brasil. Sábado, 29 de maio de 2021. Festa de aniversário de Luana.
O tempo, como sempre, passou sem que Sarah pudesse amarrá-lo em algum lugar e pedi-lo para que não saísse dali. Os dias de abril e maio pareciam ter apenas alguns minutos, pois passaram num piscar de olhos.
Sabemos que é impossível controlar o incontrolável, mas sempre tentamos controlar o Universo e suas manifestações. Sarah era esse tipo de pessoa. Sempre tentou dobrar o tempo e colocá-lo em seu bolso, para que pudesse administrar sua vida sem influência de algo superior e incontrolável. Ela estava, mais uma vez, aprendendo que nós somos meros mortais que não podem, simplesmente, colocar uma faca no pescoço do Tempo e pedir para que ele pare de passar - ou passe de forma mais apressada. Mas ele pode, com certeza, nos sacudir pelos ombros e mudar, completamente, o rumo de nossas vidas.
A brasiliense observava que sua vida havia mudado, drasticamente, durante os últimos dias. Seus hábitos estavam em processo de mudança. Sua filha estava num grande processo de desenvolvimento, não só devido ao tratamento que fazia por conta da dislexia, mas também porque a mudança pela qual Sarah passava refletia, diretamente, nela. Sua vida estava mudando de uma forma tão sutil que ela só se dava conta do que estava acontecendo, quando a situação já havia acontecido.
Eram coisas pequenas, que faziam diferenças imensas. A brasiliense não era capaz de transparecê-las em palavras, mas estava entendendo o que tudo significava.
Sarah não queria, de forma alguma, que Luana crescesse. Não queria que o tempo fizesse sua criança favorita crescer. Óbvio que era lindo ver sua filha aprendendo coisas novas, se tornando independente e, modéstia parte, cada vez mais parecida com ela. Estava ansiosa para vê-la se tornar uma adolescente - acreditava estar preparada para esse momento. Mas a brasiliense não poderia, simplesmente, parar o tempo e pedir para que ela não seguisse seu rumo para completar o ciclo da vida.
Lua era seu ponto de paz, era a manifestação de suas maiores qualidades e aquilo era o que Sarah mais gostava de notar. Ela estava fazendo um bom trabalho na criação da menina.
- Mamãe! Onde eu coloco? - Luana perguntou, segurando uma caixa enorme, embalada num papel de presente.
Sarah percorreu os olhos pelo ambiente, procurando a caixa onde os presentes estavam e viu que já estava cheia.
- Deixa a tia Lara colocar lá no cantinho pra você, Lua. - Lara apareceu, pegando a caixa dos braços de Luana.
- Valeu, Lara. - Sarah falou, desviando de uma criança que estava correndo em sua direção. Não demorou muito para que Lua corresse atrás do menino, também.
A festa estava acontecendo no terceiro andar do apartamento onde Sarah morava. Ela até, havia cogitado sobre fazê-la num salão ou no salão do condomínio, mas achou melhor fazer em seu apartamento mesmo, já que tinha bastante espaço livre pra isso.
Sarah havia chamado algumas crianças do condomínio, os coleguinhas de escola de Lua e alguns amigos mais próximos. Sua família também estava presente e, inclusive, haviam conhecido Juliette. A mãe de Sarah estava encantada com a morena, que estava dando aula de como conquistar uma sogra. A prima de Sarah também havia adorado a paraibana, já que as duas tinham muito em comum.
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Aquarela - SARIETTE
FanfictionDuas mulheres se cruzam por conta de um atraso, gerando a história não dita sobre o amor a primeira vista. Todos os direitos reservados á @halfaheartoflove