"Eu não me apaixonei por ti, porque eu estava sozinha e ninguém me queria.
Não. Eu não me apaixonei por ti porque eu fui obrigada a casar-me contigo.
Eu apaixonei-me por ti porque, depois de te conhecer melhor. Saber quem tu és, por de trás daquel...
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Já passaram cerca de duas semanas…
Hoje estou vestida totalmente de branco… E com pessoas estranhas a arranjar o meu cabelo…
Quando era mais pequena tudo o que eu mais queria era casar-me com o homem dos meus sonhos. Imaginava o vestido de princesa cor de creme e com renda tão dourada assim como os meus longos e belos cabelos. Dentro da minha cabeça sempre via-me a entrar na igreja com o braço enganchado no do meu querido irmão. Mais à frente os meus olhos encontravam-se com os da minha mãe e pela primeira vez eu a observava sorrir orgulhosa de mim e pequenas lágrimas corriam dos seus olhos assim como o meu pai e a minha irmã. Depois disso o meu irmão deixava-me no altar junto do meu noivo, nunca conseguia imaginar o seu rosto a única coisa que eu encontrava sempre ao olhar para ele eram os seus lindíssimos olhos azuis. Era sempre aqueles olhos azuis como o gelo que ficava acima dos lagos e mares congelados da Rússia. Era o azul tormentoso de uma tempestade, mas também o azul da liberdade e do céu de primavera.
Só que ao contrário da minha fantasia, encontro-me na pior da minha vida… estou a ser obrigada a casar-me com uma pessoa que mal conheço e que por acaso também me odeia pois fiz com que ele não se casa-se com o amor da vida dele. E tudo porque o meu pai não sabe controlar o vício de apostar coisas que nem são dele e até a sua própria família ele põe como objetos de leilão.
-Deveras ela está.- Polly concorda.- Mas ficaria ainda mais bonita se sorrisse. vamos minha Tâmara sorria para mim. É o teu dia de casamento é um momento único.
Olho para a mais velha com um olhar triste e com lágrimas no meus olhos e sorrio. dou o meu melhor para agradar a Polly, pois ela tem sido um grande pilar para mim. Nestas duas semanas nós as duas andamos amarradas e quase nunca nos afastamos uma da outra. Ela esteve lá em todas as noites que acordei aterrorizada com a figura do meu pai a bater-me e com a sombra da minha mãe a afastar-se de mim a cada segundo com um olhar desiludido como se a culpa deste casamento tivesse sido minha apenas por ter nascido mulher.
Polly vem até mim e abraça-me com bastante força assim como uma mãe faz com o seu filho quando ele está magoado. choro um pouco nos seus braços mas depois acalmo-me quando a mesma faz festinhas no meu couro cabeludo.
Após o ato carinhoso a mesma se despede e me deixa a sós com Eliza que logo de seguida saí para ir chamar o carro para irmos para a casa do Jonh onde a cerimónia e a festa será executada.
{...QUEBRA DE TEMPO…}
{P.O.V.Polly}
Chego a casa do John e vou em direção ao segurança que me deixa entrar. Já estava em cima da hora e só esperava que Arthur não tivesse esquecido de me guardar o lugar na frente.
-já estão todos lá dentro?- pergunto com curiosidade.
O segurança olha para a sua lista de cima a baixo e depois olha para mim um pouco confuso.- Sim senhora Shelby existe apenas uma pessoa que até agora não compareceu.
-Aí sim e quem seria o recusador dos convites dos Peakyblinders.- pergunto com um meio sorriso provocativo.
Na verdade minha senhora, ele não está na lista dos Shelbys e sim na dos Orlov.- ele afirma.- E é a senhorita Sasha Ageyev, a mãe da noiva.- ele diz um pouco desconfortável.
-Tens certeza que ela ainda não chegou?- pergunto um pouco receosa. O jovem afirma que ninguém entrou com aquele nome. Deixo-o lá e entro na residência do meu sobrinho, dirijo-me ao jardim onde será feita a cerimônia.
Olho para John e percebo que ele está nervoso já que não para de mexer-se de um lado para o outro. Sorrio pois sei que ele está a começar a gostar da ideia de se casar com a Tâmara. Eu dei por ela desse sentimento no dia do jantar quando entrei no quarto da loira e o vi a tocar no seu rosto gentilmente. Pode ver o brilho de apaixonado nos seus olhos mesmo que eles tivessem a expressar confusão.
-Então como a minha irmã está?- perguntou Katia tirando-me do meu transe.
-Ela está maravilhosa. posso dizer que mais bela que a rainha, mas não digas isso a ninguém ou serei enforcada.- rio-me da expressão aterrorizada da mesma.- Mas enfim tenho uma questão para ti.
-Então pergunte.- ela diz destemida.
-A sua mãe não compareceu até agora para assistir à cerimônia. porquê?
Katia olha para mim sem jeito e hesita um pouco antes de me responder.- A minha mãe nunca foi muito boa para a minha irmã mais nova. Ela sempre foi mais encantada comigo e com o meu irmão já com a minha irmã ela se recusou totalmente a amar desde que Tâmara nasceu ela teve relutância a tocá-la até que porventura podemos dizer que quem a criou foi a sua ama de leite Ilda.
-Mas que merda e porque raios ela fez isso com a pobre criança?-perguntei horrorizada pelo que a morena me contara. Como é que podia ser possível uma mãe amar uns filhos e isolar completamente o outro. Eu nunca seria capaz de fazer tal ato.
Eu não sei bem o porquê eu não tinha muita idade mas lembro-me de um medico que o meu avô materno chamou para tentar perceber o que se passava com a sua filha. E recordo-me do mesmo dizer que a minha mãe tinha uma doença pós parto que fazia com que ela se recusasse completamente a dar carinho ou qualquer tipo de afeto á minha irmã. Ele terminou dizendo que isto tanto podia melhorar como ela podia se recusar para sempre a ter qualquer laço afetivo com Tâmara. Nesse mesmo dia o meu avô e os meus pais tiveram uma discussão pois a minha mãe tinha deixado a minha irmã numa banheira cheia de água se não fosse por Ilda e o meu avô Tamara não estaria aqui para se casar com John.
Fico totalmente horrorizada e nem consigo entender nem imaginar pelo que aquela miúda deve ter passado com a sua infância. Como é que uma mãe poderia ser capaz de fazer uma barbaridade destas a um ser que ela própria fez… que ela própria gerou dentro de si. Odiar uma filha e isolá-la enquanto dá todo o seu amor para os outros. olho para o meu filho Michael e tento sinto-me triste, aquela mulher teve a oportunidade de assitir a sua filha crescer e mesmo assim pôs-lá de parte nao querendo saber da mesma. e eu que queria ver todos os passos do meu filho não pude. a revolta dentro de mim é tão grande que queria viajar já para a Rússia e ter uma conversa de mulher para mulher… olho a olho com ela. queria ver quais eram as razões dela para fazer um ato tão… tão… cruel… vil… HORRENDO!
A musica da marcha nupecial começa e eu corro para o sitio onde era suposto estar Sasha fico de pé no lado vazio á frente de John. O meu sobrinho manda-me um olhar confuso mas eu ignor e faço um sinal para ele olhar para a frente e admirar a bela rapariga com que ele está prestes a se casar, ao que ele obdece e vejo com um meio sorriso o seu queixo cair. Mas ele logo se recompôs e Tâmara nem deu por ela da sua reação parva.
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Bem pessoal este foi só um pouco do porquê da mãe da Tâmara não dar o seu amor e ter-la ignorado por completo quando ela se foi embora. Tentei ao máximo por a revolta UE a verdadeira Polly iria ter por uma mãe se recusar amar um filho sem razão alguma.
Está última parte em que a Polly fica no lugar da Sasha, a mãe de Tâmara Ivan e Kátia, é para reforça mais ainda a ideia da figura maternal de Polly com Tâmara. O vestido da primeira imagem será o vestido de noiva da Tâmara. Próximo capítulo será um máximo eu irei ainda sábado postar só estou a dar uns retoczinhos.
Espero que estejam todos a perceber e a gostar da história. Porfavor comentem e deixem o vosso voto. 😁😉😘