TIMELESS|Caroline sabe que Klaus apenas vem trazendo dor e destruição para a sua vida e a de seus amigos desde que chegou a Mystic Falls. na busca por resolver o grande problema que é o híbrido original, uma grande tarefa é atribuída a Caroline: vol...
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Caroline abaixou a tocha para olhar o chão que pisava. A terra preta era coberta por centenas de folhas secas e galhos pequeninos e partidos. Ela acompanhou sem pressa as pegadas dos pés grandes que iam a pelo menos três passos na sua frente como se não tivesse fazendo nada importante.
Uma coruja piou por cima das árvores altas. A loura olhou para a frente, onde Klaus liderava o caminho pela mata. Suas costas iluminadas pelo fogo eram tencionadas pelo peso que carregava em mãos. Caroline olhou para os cabelos morenos de Katherine pendendo do colo dele, perguntando-se quanto tempo mais levariam naquela caminhada.
Não fora um trabalho difícil colocar Katherine para dormir. Caroline escorregou para o quarto da duplicata pouco depois do jantar com a desculpa de beber um saboroso chá antes de dormir. Ela se esforçou para manter uma conversa agradável, e quando por fim a duplicata adormeceu, deixou que Klaus entrasse em ação.
Elijah não iria participar da cerimônia. Aparentemente, a morte de Katerina não lhe era agradável, ainda que fosse temporária. Ele certamente apareceria depois, para busca-la de volta. Caroline pulou um toquinho de madeira com uma metade podre, já estavam a ums boms minutos longe do castelo. Ela virou-se brevemente para trás vendo a figura distante da construção coberta pela lua que já ficava avermelhada.
A loura então contemplou o astro. O tom avermelhado mudava a cada segundo. Quando chegasse ao seu tom mais forte atingiria o auge de seu poder, e eles teriam apenas algums minutos para fazer tudo.
— Você não devia ter vindo. — Klaus falou quando ela alcançou o seu lado.
Caroline trocou a tocha de mão.
— eu não podia ficar sentada esperando em casa pelo primeiro híbrido.— ela retrunca.
A ansiedade a engoliria antes que a primeira hora se passasse. Caroline havia dado graças a Deus quando perdeu o primeiro ritual. Ver Elena e sua tia morrer teria sido uma das piores experiências que teria na vida. Mas daquela vez, seria diferente. Quem morreria merecia o fim, e a única pessoa que podia sofrer seria salva.
Klaus desviou as pernas pendentes de Katherine de uma árvore. O vampiro seguia firme o seu curso, mas Caroline podia ver que havia algo o encomodando. Klaus a tinha deixado ir por que sabia que prende-la seria inútil. Mas por que ele estava com medo?
— o que você tem?— ela quer saber.
— eu estou para libertar o meu lobo.
— sim, eu sei.— ela falou. — mas o que isso tem a ver comigo?
O fogo refletia nas íris dele como se fizesse parte de seu olhar. Eles começaram a chegar em uma camada longe das árvores.
— tem tudo a ver.— ele falou.— eu estou com um lado da minha personalidade preso a quinhentos anos.— diz.— não sei o que pode acontecer depois que estiver liberto.