TIMELESS|Caroline sabe que Klaus apenas vem trazendo dor e destruição para a sua vida e a de seus amigos desde que chegou a Mystic Falls. na busca por resolver o grande problema que é o híbrido original, uma grande tarefa é atribuída a Caroline: vol...
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Caroline tremia sobre os próprios joelhos. Ela olhou para baixo, onde o chão de pedras era molhado e escorregadio. A saia de seu vestido estava abarrotada e molhada de água. Tinha sido um percurso longo até ali. Caroline havia sido surpreendida pelo seu captor de forma traiçoeira, mau tendo tempo para revidar. Sua boca se calou e o seu corpo parou de lutar com um comando maligno que ela só havia visto sair de apenas dois indivíduos.
Ela olhou para as paredes desgastadas e de aspecto nojento. O musgo verde escuro se pregava nas pedras molhadas, havia algumas goteiras vindo das rachaduras do teto, e o barulho do mar era muito forte ali, o que a fazia ter certeza de que estavam em um lugar muito baixo. Caroline amaldiçoou seu sequestrador por não deixa-la ver o caminho. De repente, ela teve de fechar os olhos e só voltar a abrir quando ele ordenou. Ela olhou ao redor do ambiente procurando por mais uma novidade.
E encontrou.
Caroline engoliu em seco vendo os dois caixões dispostos em duas mesas de pedra. Os olhos da moça se arregalaram, tentando entender o que diabos aquilo significava. Ela não parecia estar em uma catacumba, tampouco num cemitério. Forçando os pés para cima ela caminhou até as duas grandes caixas. Dava para ver que era gente de dinheiro que estava ali dentro. A madeira polida era grossa e de boa qualidade. Caroline olhou para as letras cravadas na tampa dos caixões. Em traços dourados um "R" e um "F" eram as iniciais das pessoas que estavam ali.
— eu devo dizer que estou decepcionado com Niklaus.
Caroline deu um pulo para trás ao som da voz. Virando o pescoço, ela encontrou o homem que a levara da floresta parado em uma posição nada preocupada sobre a divisória de uma entrada. Caroline olhou para os seus olhos azuis estranhamente familiares. O rapaz tinha cabelos castanhos na altura do pescoço e lisos como a asa de um pássaro. Caroline olhou para o rosto bonito lembrando-se do rosto de demônio quando ele se transformou para ela.
— eu esperava acomodações mais aconchegantes do que essas. — ele olhou ao redor com nojo.— isto não é jeito de se tratar a família.
Caroline olhou-o na defensiva. O homem tinha-a jogado ali e obrigado-a a ficar lá dentro até que ele voltasse. Apesar de ter medo ela tinha satisfações a tirar.
— quem é você?— ela perguntou.
— sempre as mesmas perguntas. — ele diz.— quem é você, o que quer comigo, o que foi que eu fiz para merecer isso. — ele revirou os olhos.— francamente, estou cansado disso. Vocês podiam ser mais criativos.
— Você gostaria de mais criatividade? Pois bem.— ela falou.— eu não quero saber quem é você. Mas quero que você sabia que vou desmembra-lo com as minhas próprias mãos se não me deixar sair daqui em cinco minutos.
Ele sorri.
— ah, mas vejam só, parece que Klaus encontrou uma selvagenzinha para fazer companhia a ele. — ele diz.— eu gosto disso.