●●Capítulo 47●●

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●●Capítulo 47●●
O último duelo
Parte I

Ele só precisava seguir o perfume de pinho e de hortelã que era igual ao dele

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Ele só precisava seguir o perfume de pinho e de hortelã que era igual ao dele. Klaus deu graças a Deus por ter tido a chance de marcar seu filho antes que ele pudesse desaparecer. A ligação de pai e filho havia se tornado rapidamente a sua arma secreta, o híbrido subiu a colina para longe da igreja debaixo da forte chuva que ligeiramente se instalava. Felizmente, o seu olfato era forte o suficiente para passar por cima da água, de forma que ele não tinha problemas em manchar floresta a dentro.

Não existia um plano definido. Apenas a certeza de matar Mikael e nunca, jamais machucar o menino. O pé de Klaus charfundou em uma poça d'água, pisando em algum animal norturo que gritou e saiu levantando lama. O original seguia como uma besta pronta para o abate. Ele atravessou a danação de tronco com raizes fincadas abaixo da terra, e logo, foi obrigado a desviar de seu caminho inicial.

Por cima das gotas grossas de chuva, ele conseguiu ver o portão grande claramente. As grades de ferro da estrutura tinham resistido ao tempo. Klaus, que não tinha tido certeza de que o cemitério ficaria de pé todos aqueles anos, avançou na direção do gradeado. Puxando o ferrolho e arrancando as grades da dobradiça que soltou-se das eras que nasceram ali.

Ele largou a extrutura na grama, cruzando as colunas de pedra daquele que um dia foi o local para enterrar as pessoas do vilarejo. Ele andou cemitério a dentro, sabendo que tinha de ser muito rápido.As fileiras de túmulos rachados se iluminaram quando uma trolvoada passou pelos céus. Klaus caminhou por entre a grama, observando o cimento por cima dos sulcos da terra, e procurando aquele que queria, lembrando-se das cordenadas que o coveiro lhe dera a muitos séculos atrás.

Ele dobrou a esquina em uma estatua de anjo coberta com musgo, dando de cara com a capela em pedaços no centro do campo-santo, tomando rumo para o lado esquerdo do muro até chegar aos fundos.

O túmulo estava lá. Exatamente como ele previu.

Os joelhos de Klaus dobraram-se, e seus olhos fitaram por cima do sílios encharcados a lápide ordinária que Kol em luto mandara colocar ali, onde o nome de Danielle Lalaurie foi apagado pelos anos. Klaus levantou a sobrancelha analisando por poucos segundos em como faria aquilo. Felizmente, seu cérebro era rápido, e logo, os seus dedos estavam arrancando os restos da placa para joga-los em um lugar qualquer, enfiando as própria mão em um soco dentro da terra.

Um buraco perfeito se moldou sobre o punho de Klaus. O híbrido voltou com seus dedos sobre a fenda úmida, começando a retirar a terra dali, e em pouco tempo, seus braços alcançaram um rítmo insano, jogando para o lado o amontoado de terra, e aumentado e aumentando a depressão.

Até que finalmente ele tocou algo duro.

Klaus terminou de retirar o solo, e fitou o caixão depredado. Os pregos que um dia fez questão que fossem pregados estavam tortos e a ponto de estourar. Ele debruçou-se sobre a estrutura agradecendo mentalmente por não ter sido enterrada de maneira tão funda, deixando que suas garras saltassem para fora e furassem a madeira com um único golpe.

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