TIMELESS|Caroline sabe que Klaus apenas vem trazendo dor e destruição para a sua vida e a de seus amigos desde que chegou a Mystic Falls. na busca por resolver o grande problema que é o híbrido original, uma grande tarefa é atribuída a Caroline: vol...
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Caroline deixou que Klaus a guiasse pela floresta. A barra de seu vestido se arrastava nas terras e absorvia a cor escura. Eles já deveriam ter andando pelo menos dois quilômetros desde que saíram do castelo. Klaus não soltava sua mão por coisa nenhuma, o que fazia Caroline sentir-se como uma menininha sendo atravessada na rua pela mãe. O toque do vampiro era firme,mas não doloroso nela. Um determinado momento ela olhou para os dedos quentes que circundavam o pulso morto. A visão dos membros grossos a pegando fez com que Caroline se sentisse estranha. Resolvendo rejeitar o sentimento ela seguiu olhando para a frente.
— não vai mesmo me dizer aonde está me levando? — ela perguntou quando contornaram uma grande pedra.
Tinha decorado alguns pontos de regência no caminho. Um pequeno riacho fino dez minutos depois de andarem para atrás do castelo, uma árvore queimada, e uma outra caída cheia de musgos. Seu cérebro tentava guardar o caminho afim de ter alguma vantagem no futuro acaso precisasse.
— Você logo vai descobrir.— ele anunciou com a voz em seu sotaque. Caroline percebeu que Klaus estava um tanto ansioso e impaciente, e mais uma vez, ela se perguntou o que diabos ele queria.
Eles atravessaram um muro de árvores frondosas. Caroline sentiu um frio bater em sua pele conforme se aproximavam das árvores. E no momento em que atravessaram entre os troncos ela sentiu um formigamento na pele, como se sentenas de insetos estivessem beliscando-a e dando mordidinhas. Ela tinha ouvido Bonnie falar o suficiente sobre bruxaria para reconhecer que estava entrando em um lugar cheio de mágica.
A sua visão se anuviou por breves segundos, e foi como se um véu tivesse sido puxado de seu rosto. A loira olhou para a cabana de madeira e teto de palha no meio de uma mini clareira. Algo sobre a forma como entraram ali já a dizia o que iria encontrar. Caroline continuou a andar com Klaus até chegar à cabana, que já tinha a porta aberta para eles.
Eles entraram, e pela primeira vez na sua vida Caroline pode estar dentro de uma cabana medieval. Já estivera em uma construção daquelas na infância. Seu avô e seu pai a levaram algumas vezes no verão. Caroline olhou ao redor do ressinto e logo concluiu que era muito diferente daquele que ela se lembrava. Não haviam cabeças de animais empalhadas na parede, nem um sofá surrado que virava cama a noite, tampouco luz elétrica. A única coisa além da madeira que era semelhante era a lareira, que agora estava apagada e cheia de fuligem.
Ela esperou para saber o que iria acontecer. E como resposta teve a aparição de uma segunda mulher na sala. Caroline estudou a negra enquanto se aproximava. Deveria ser alguns anos mais velha. Seus olhos bonitos demonstravam ser carregados de experiência, e pelo jeito como a encarava, percebia que ela também a estava analisando. O coração pulsante dava-lhe a certeza de que se tratava de um ser humano, mas o cheiro a denunciava como não completamente normal.