●●epílogo●●

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●●Epílogo●●
Timeless

Caroline abriu os olhos ao sentir sua bochecha pousar em uma cobertura fria ainda que macia

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Caroline abriu os olhos ao sentir sua bochecha pousar em uma cobertura fria ainda que macia. Seus olhos de vampira piscaram demoradas vezes ao redor do quarto escuro, olhando finalmente para o lado e encontrando o ninho vazio que costumava ser quente e aconchegante durante todo o sono.

Sua mão esticou-se por cima do lençol, e seus dedos tocaram o espaço aonde Klaus deveria estar. Um espaço de pouca distância para com ela, que deixava todo o resto da cama king size intocável, exatamente como o lado de seu marido estava.

Ela não se lembrava de ter ido dormir. Tudo o que Caroline recordava-se era de lavar os pratos após o jantar, e depois de tomar banho se juntar ao conjuge que degustava vinho com sangue no sofá da sala, lendo um livro qualquer ao som de uma música baixa. De maneira alguma ela se recordava de ter saído dali. A loura rolou para o lado e fitou o pequeno relógio de cabeceira branco. Os ponteiros marcando duas e meia da madrugada em ponto a assustaram prontamente.

Lembrava-se de ter se sentado as sete e meia. Caroline esfregou um olho abismada, tinha dormido seis horas seguidas em quase um mesmo dia. Um verdadeiro record levando em consideração a sua nova rotina. A moça olhou para o lado e fitou a porta fechada, perguntando-se:

Onde seu marido estava?

Devagar ela voltou-se pacientemente para si. Deixando que sua consciência fluísse sobre o seu corpo e tateasse as veias abaixo de sua pele, tocando delicadamente o canal mais forte do que aço entre eles.

Klaus estava em casa como ela suspeitava.

Impulsionando o corpo para cima, Caroline se senta sobre seu colchão confortável. A barriga ainda satisfeita com a comida que ainda tinha que ingerir ficou reta sobre sua postura. A loura fitou ao redor do quarto escuro, parando ao olhar a lua pela janela. A bola de prata cheia que ela gostava de apreciar, parecia dar boa noite a ela do céu. Um pressentimento bom passou pelo corpo de Caroline, e quando ela levantou, pareceu flutuar.

Seus pés pintados com suave esmalte pousaram como plumas na madeira, e a camisola de seda longa e branca escorregou pelas suas pernas fazendo-a parecer uma rainha. Caroline andou sem dificuldades para a porta, puxando a fechadura e desovando no corredor ainda com as luzes acesas, e o carpete cor de creme acariciou seus  pés.

Apenas foram necessários dois passos para que ela chegasse ao lado oposto da galeria. Um som baixo tintilou pelas orelhas sensíveis de Caroline. Olhando para baixo ela percebeu a porta entreaberta, Caroline elevou uma mão para a frente e agarrou a fechadura antiga, e com muito cuidado abriu.

O quarto em tons de verde àgua e branco tinha as luzes apagadas, e apenas o pequeno abajur de brilho amarelado iluminava as figuras de lobos pintados na parede. Mas não foram aqueles adereços que lhe chamaram à atenção, mas sim o homem enorme que segurava a criança em seus braços. Klaus tinha as grandes mãos perfeitamente acomodadas sobre o corpinho de Henry, enquanto cantava suavemente para o pequeno.

Timeless| Klaroline Onde histórias criam vida. Descubra agora