●●Capítulo 18●●

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●●Capítulo 18●●
Veneno

A dor cortava a sua carne de forma avalassadora

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A dor cortava a sua carne de forma avalassadora. Ajoelhado diante do chão escuro, Klaus sentia a umidade da chuva que levou pelo caminho fazer a sua pele fraca arrepiar. Os pingos da chuva gelada haviam ensopado a sua camisa rasgada, escorrendo pelas suas feridas abertas.

O híbrido mexeu os pulsos e fincou os dentes nos lábios ao sentir a corrente enfeitiçada e com pedaços de madeira rossar sobre a derme. Toda a carne de seu corpo estava comprometida com mordidas profundamente absurdas. Deteriorando-se com o veneno que queimava pela corrente sanguínea e era colaborado pelos pedaços de madeira em pontos estratégicos.

Ele gemeu com raiva. As inúmeras mordidas já deveriam ter se curado. Não fosse a fraqueza que sentia já teria levantado e derrubado todo aquele acampamento ridículo. Klaus levanta a cabeça quando escuta o som de passos vindos do lado de fora. Um lobisomen muito ruivo e alto corta a fronteira com o lado de fora da tenda.

— confortável parasita?— ele desdenha. Seus lábios se abrem em um sorriso de dentes amarelos.

Como resposta, Klaus rosna ameaçadoramente. Seus dentes projetados para fora num sinal claro de descontentamento. Em pensar que poderia ser Caroline eu seu lugar agora...

Ela não teria durado um minuto depois de receber m arranhão deles.

— o alfa quer falar com você.— o ruivo responde.

— diga a ele que estou ocupado. — Klaus diz grosseiro.

— eu não manteria esta pose arrogante por muito tempo vampiro. — ele falou. — Você não sabe o que ainda espera por você.

Ele franziu os olhos para o lobisomen desconfiado. O homem andou a passos largos balançando o tecido do kilt que vestia. Ele abaixou o tronco para pegar a corrente com os dedos grossos. Os pelos do corpo de Klaus se arrepiaram quando ele a puxou para cima. Fazendo a madeira rasgar mais e o sangue escorrer até pingar no chão.

— ande.— ele falou. — nós não temos o dia todo.

Respirando fundo para engolir a dor, Klaus olhou para ele de forma assassina.

— eu não tenho medo de você monstro. — ele falou devolvendo um olhar.

Klaus ganhou um leve empurrão  nas costas. Seus sapatos foram obrigados a andar para a frente. Klaus ouvia o barulho das botas revestidas com pele de sua singular escolta quando saiu para fora da grande tenda. Já era final do dia, e seus olhos captavam as inúmeras tendas espalhadas pela floresta.

Conhecia o clã o suficiente para saber aonde estava. O território rochoso das terras altas escocesas era conhecido por ser a cede do último clã de lobisomens na escócia. Sua geografia íngreme os dava vantagens contra os homens. E embora Klaus soubesse que a caça estrema da classe pelos vampiros o fizeram recuar durante todos aqueles séculos, sabia que eram fortes o suficiente para peitar o perigo.

Timeless| Klaroline Onde histórias criam vida. Descubra agora