POV - S/n
- Capitãozinhoo. – Eu abria a porta do escritório de Levi com delicadeza e eu pude ouvi-lo bufar já esperando minhas peripécias.
Ajeitei a bandeja em minha mão para que ela não caísse e me ferrasse mais do que estarei ferrada quando o capitão souber o que eu fiz.
- Sua educação foi pro inferno S/n? Quantas vezes tenho que mandar que bata na porta antes de entrar no meu escritório? – Ele disse com um olhar mortal me fazendo tremer um pouco.
- Que isso capitão, eu só vim trazer um cházinho quentinho para aquecer você neste início gelado de noite. – Ele me encarou desconfiado enquanto eu colocava a bandeja na mesa e colocava o chá na xícara em seguida.
- Tem muito trabalho hoje? – Questiono olhando para as pilhas de papeis em cima da mesa e ele me olhou como se eu fosse o ser mais burro do mundo.
- Eu pareço estar com pouco trabalho pirralha? – Eu apenas dei um sorrisinho forçado e desviei meu olhar do seu.
- Ah... não sou pirralha temos quase a mesma idade. - Ele arqueou a sobrancelha me fazendo ficar um pouco acuada já sabendo o que ele falaria.
- Não é o que parece quando está no meio dos cadetes, parece mais uma adolescente idiota que fica pulando pra lá e pra cá, fazendo apostas e... – Eu olhei para ele um pouco assustada quando ele parou de falar e olhou para o chá. – O que tem nesse chá Tenente S/s? – Eu arregalei os olhos.
- Nada eu juro. – Ele largou a xícara e começou a vir em minha direção com aquela aura monstruosa e eu que não era nem boba fui dando os famosos passinhos para trás em direção a porta, teria que correr de todo jeito mesmo.
- Então eu não vou começar a sentir minha barriga ou meu estômago doendo por alguma coisa que colocou no meu chá por aposta? - Ele questionou e eu apenas senti a porta atrás de mim, tentei encontrar a maçaneta mas já era tarde demais, ele estava com os braços um em cada lado do meu corpo apoiados na porta e me encarava fixamente com seu olhar gelido.
- Eu juro que dessa vez não tem nada ver com o senhor capitão. - Digo colocando a mão em frente ao rosto quando percebi que ele se aproximava.
- Mas tem alguma coisa, fale logo de uma vez S/n, eu não estou com paciência para suas gracinhas hoje. - Ele disse bem próximo ao meu rosto. Eu tentei o afastar um pouco tentando o empurrar pelo peito, mas ele não se moveu apenas olhou para minha mão em peitoral e eu a tirei rapidamente dando um sorrisinho de desespero.
- É que eu posso assim, por acidente, ter quebrado o braço do Jean. - Soltei de uma vez com a voz um pouco baixa.
- Como isso aconteceu? - Ele questionou sério enquanto me olhava nos olhos.
Os olhos dele me deixavam sem ar, parecia que eu ia ser sugada pela pupila dele qualquer segundo, sem contar que eu me sentia completamente vuneravel com essa proximidade.
O capitão era dois centímetros mais baixo do que eu, mas naquele momento eu sentia que ele era um gigante muito irritado.
Eu estava correndo risco de vida, e não é nem brincadeira. Ele me odeia.
- Olha... os cadetes estavam brincando de verdade ou desafio, eu juro que eu nem estava na brincadeira. - Fiz um X com os dedos indicadores e beijei eles como uma promessa. - Eu estava fazendo alguns cookies para comermos amanhã antes de irmos estudar a geografia da próxima expedição.
- Pare de enrolar e fale o que aconteceu. - Ele ordenou sem paciência e eu engoli seco.
- O Eren desafiou o Jean a dar em cima de mim, mas como eu disse, eu estava cozinhando e você sabe o quanto eu odeio que mexam na minha panela quando estou fazendo algo. - Ele assentiu fazendo uma cara que dizia "Já fiquei puto pra caralho por conta disso!". - Você acredita que o descarado ousou meter aquela mão cheia de dedos na minha massa pra experimentar? Ele meteu os germes dele lá capitão, e então na raiva eu acabei quebrando o braço esquerdo dele. - Sorrio forçado por fim e Levi se afasta um pouco mas não para de me encarar.
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A maluca da minha Tenente - Imagine Levi Ackerman
FanfictionEla era doida, muito jovem para uma tenente, gostava de aprontar muitas pegadinhas com seus superiores e em especial com ele. Levi sentia seus nervos fervendo em ter que lidar com aquela "pirralha" de 26 anos de idade, ela era um ser desatento, hab...