A maluca da minha Tenente - Imagine Levi Ackerman

Sou toda natural, bonita pra caramba!

Oiii meus amoreeewees, tudo bom? Sentiram minha falta?

Esse cap ficou maior do que eu esperava, então precisei dividi-lo em 2 hihihi é isso, boa leitura, e não me matem!

Obs: Eu troquei a capa e o nome da fic, achei mais condizente.

S/n

Faziam algumas horas que havíamos chegado em um celeiro antigo na área rural, muito distante de onde ficava o QG, Lucy havia nos dito muitas coisas naquela noite no entanto o que mais nos assustou foi o fato de que na verdade, Emill não era só obcecado por mim mas também haviam outras coisas por trás de toda aquela obsessão.

Lucy contou que havia muita sujeira debaixo dos panos a respeito da família de Emill, e que por eles serem de uma família de soldados o rei costumava fazer vista grossa para muitas das atrocidades que eles haviam cometido.

Uma delas incluía o general John Arryn, que inclusive havia sido o meu mentor por muitos anos durante o tempo que estive na academia, Lucy nos contou que a filha do general havia sido violentada por parte do avô de Emill, durante um festival em homenagem ao exército. O que levou à morte da jovem garotas de 14 anos.

Era realmente surpreendente o fato de que não havia uma pessoa inocente naquela família, eu estava enojada com a natureza de todos eles.

Levi estava extremamente irritado eu podia perceber só pelo seu silêncio, ele não havia falado nada desde que saímos do QG, isso me deixava de certa forma apreensiva. Era para que eu estivesse nervosa ou irritada mas na carta que eu recebi, Miya me dizia muitas coisas e uma delas era para que eu não ficasse noiada com tudo isso, afinal de contas ela estava viva ou melhor estava quando entregou aquela carta para a Lucy e já fazem muitos anos. No entanto eu sinto no fundo do meu coração que ela está em algum lugar entre as muralhas e estou disposta a encontrá-la de qualquer forma.

Na carta dizia que ela havia descoberto muitas coisas sobre a família de Emill, uma delas obviamente era exigência do pai dele Deano Ruschel que ele se casasse comigo o quanto antes. Porém como Lucy disse, depois de tantos anos e de tantas tentativas vindo do ruivo e todas elas sendo repetidamente um fracasso, o pai ordenou que ele me sequestrasse e que matasse Levi, no entanto não contava com o tiro que saiu pela culatra por Levi ter batido tanto nele a ponto de ele nunca mais poder andar com aquele joelho, ou seja ele precisava usar os capangas do pai para realizar o que planejava fazer.

Miya me contou na carta que a minha mãe era cúmplice do pai de Emill esse tempo todo, foi onde descobri também que na verdade eu e Lizzy somos as únicas filhas de sangue de meu pai, e que possivelmente Diana, Andrew e Brendon podem não ser meus irmãos, pelo menos não por parte de pai. O que explicaria muito o fato de minha mãe me tratar tão mal e de dizer que Lizzy era uma pestinha indesejada. Aparentemente minha mãe tinha um caso com o pai de Emill, e por isso havia compactuado para com ele no assassinato de meu pai, que na verdade não tinha uma doença no coração e sim estava sendo constantemente envenenado por aquela maldita. Que pagaria muito por isso se já não estivesse morta.

- Eu nunca pensei que euzinha, medrosa que sou iria me aventurar a sair de madrugada, nesse breu fugindo do meu próprio QG. – Digo terminando de fechar a enorme e velha porta de madeira. – Vai chover, estranho que o sol tava rachando hoje mais cedo né. – Conto me voltando para Levi que me encarava ainda muito sério.

- No verão, é normal. – Ele proferiu se aproximando de mim. – Você está bem? – Ele indaga colocando a mão desajeitadamente em meu rosto, numa tentativa de me acolher. Eu sorri com o ato, ele realmente estava se esforçando, apesar de sempre manter a expressão séria.