Manhã maluca

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A minha vontade de decapitar a Sasha estava grande, porque caralhos ela tinha que comer um pão mofado que encontrou debaixo do travesseiro?
 
Minha vontade era dar umas boas palmadas na bunda dessa desnaturada, e o pior de tudo, era ter que aguentar Connie vomitando também ao meu lado porque esse pirralho tem um estômago fraco pra caralho, disse que veio pra ajudar e só tá piorando.
 
Levi havia chegado e encostado no batente da porta me olhando seriamente enquanto eu passava a mão nas costas de Sasha com o intuito de “apoia-la” nesse momento, a garota já não tinha mais nada para vomitar além do suco gástrico.
 
- Connie, vá para seu quarto cuidamos dela. – Ele disse sem o olhar. – Você não tem estômago pra isso. – Ele se desencostou do batente e Connie apenas assentiu se levantando e saindo do quarto.
 
- Sasha, assim que melhorar você me paga. – Digo entredentes. – Onde já se viu? Comer pão mofado? Quer morrer?
 
- Eu estava com fome. – A garota levanta sua cabeça pois aparentemente já tinha acabado. – Mas eu juro, nunca mais pego pra comer nada de origem duvidosa, puta que pariu. – Ela respirou fundo e bebeu o copo de água que eu estendi pra ela. – Desculpa S/n, eu juro que não fiz por mal.
 
- Tudo bem. – Eu suspiro.
 
- S/n, vamos voltar a dormir, o Dr. Já está vindo, provavelmente é só uma intoxicação alimentar. – Levi disse me olhando nos olhos e eu assinto.
 
- Deite um pouco Sasha, e tente evitar movimentos bruscos que façam você sentir mais ânsia. – Digo a minha cadete e suspiro mais uma vez dando um beijo na testa dela.
 
- Obrigada Tenente. – Ela disse sorrindo fracamente. – A você também capitão. – Levi apenas assentiu e eu me levantei saindo do quarto ao lado de Levi.
 
Avistei o medico andando em nossa direção no corredor, mas decidi não trocar nenhuma palavra com ele, já que me parecia um pouco irritado. Provavelmente quem o acordou foi o capitão.
 
- Está chovendo bastante lá fora. – Levi comentou enquanto andávamos pelo corredor. – Provavelmente o dia todo ira chover.
 
- Por mim eu ficaria o dia todo na cama. – Bocejo. – Amo dias chuvosos.
 
- Preguiçosa. – Ele disse e eu ri fracamente. – Está com uma cara de quem vai deitar e dormir em cinco segundos.
 
- Não duvide de minhas capacidades de dormir. – Ele revirou os olhos. – Posso apagar em menos de cinco segundos, só me dê uma cama e algo para abraçar. E nesse friozinho então.
 
Eu cheguei na porta do meu quarto e já ia colocar a mão na maçaneta quando sinto Levi dar um tapa na mesma.
 
- Quem disse que vai dormir no seu quarto? Você ainda tem que cumprir sua punição. – Eu arqueei a sobrancelha.
 
- Olha não me leva a mal capitão, mas você tá amolecendo com as punições, porque o que eu mais odeio é dormir sozinha, e dormir com o senhor não é... – Eu sou burra Deus? Claro que sou, se eu disser que essa punição nem chega a ser uma ele vai me mandar lavar o banheiro masculino. – Eu tô brincando, nossa, como odeio dormir com você. – Faço a pessega e ele revira os olhos.
 
- Você mente muito mal. – Ele disse entediado. – Mas devo confessar que não foi tão lerda a ponto de terminar o que ia dizer.
 
- Eita, to ficando feia, minha lerdeza tá sumindo. – Digo dramática e ele sorriu de lado.
 
- Para de ser idiota S/a. – Eu arregalei os olhos, ele me chamou mesmo por um apelido.
 
- Pera aí, já estamos dando apelidos um para o outro? QUE MARAVILHA MERMÃO. – Eu digo empolgada e ele bufa. – O seu vai ser, ai porra não sei, o que você me deu foi tão fofo.
 
- Tá tá depois você pensa, agora vamos dormir porque eu estou exausto. – Ele me puxou pela cintura para dentro de seu quarto me assustando e me deixando bem vermelha.
Mas assim que chegamos em seu quarto eu tive que segurar a minha risada quando avistei Petra deitada com apenas a coberta cobrindo seu corpo. PUTA QUE PARIU MANO QUE VONTADE DE... Respira S/n, você não vai rir da tentativa maluca dela de transar com o capitão, que recentemente foi anunciado de ser seu namorado (mesmo que de mentirinha).
 
Ela arregalou os olhos quando me viu ao lado de Levi, e eu pude ver seu rosto ficar mais vermelho que os pimentões da horta. Peguei ela no pulo tentando tomar uma lenhada do meu macho (de mentirinha).
 
Eu como uma boa namorada (de mentira) ajeitei minha postura e coloquei as mãos na minha cintura, a essa hora eu já tinha me afastado um pouco de Levi, visto que ele parecia levemente raivoso, por Cristo, alguém tem alguma vacina antirrábica ai?
 
- Que porra é essa Petra? – Perguntei com o tom mais bravo que eu conseguia fazer, visto que estava segurando um mar de risadas. – Você não tem amor próprio? Amor a sua vida?
 
- S/n eu...
 
- Tenente S/n! – A corrijo com um tom cortante. – Vamos, levanta da cama e sai do quarto, que coisa mais feia Petra! – Digo realmente ficando indignada, ela não tá bem.
 
- Quero você no meu escritório as 17:30, teremos uma conversa extremamente séria sobre a porra do seu comportamento. – Levi estava uma fera, e eu estava querendo é vazar do quarto dele junto com Petra. – Vista o caralho da sua roupa e saia. – Ele entrou no banheiro e bateu a porta com força.
 
Petra começou a chorar enquanto vestia as roupas e eu senti meu coração cortar.
 
Ela devia ser realmente muito apaixonada por Levi, e obviamente isso já havia virado obsessão pra ela, visto que está se sujeitando a todo tipo de coisa para chamar a atenção dele.
 
- Eu sinto muito Petra... – Digo realmente me sentindo mal por ela. – Mas vou te dar um conselho, não...
 
- Enfia a porra do conselho no cu, se conselho fosse bom não se dava, se vendia – Ela disse com um tom embargado. – Diz que sente muito, mas não deixa ele livre pra voltar pra mim.
 
- Escuta o que você está dizendo garota. – Digo um pouco mais irritada. – Você não tem amor próprio nenhum, se diminui e diminui outras pessoas porque no fundo é só uma pessoa solitária, mas vai por mim, nem mesmo Levi seria capaz de preencher o vazio que você sente no peito. Primeiro você tem que se conhecer e...
 
- Ah tenente S/N, já disse que não quero conselhos, boa noite. – Ela passou por mim andando a passos pesados e eu apenas suspirei cansada.
 
- Por que você não se impõem porra? Ela te desrespeitou pra caralho agora. – Levi saiu do banheiro muito irritado e eu apenas o encarei por alguns minutos.
 
- Ela está sofrendo Levi. É normal que sinta ódio por mim. – Digo com um tom calmo e ele bufa.
 
- Essa sua mania de boazinha vai acabar com você S/N. – Ele disse com sinceridade nos olhos. – As pessoas se aproveitam de pessoas como você, tiram tudo até não sobrar mais nada. – Ele se aproximou de mim com um semblante mais calmo, porém sério. – Nem sempre vou estar por perto pra acabar com a gracinha das pessoas que querem fazer isso com você.
 
- Sinto muito... – Digo sincera. – Não consigo ser de outro jeito. Eu sempre tento ver o melhor das pessoas.
 
- O melhor das pessoas é ultrapassado quase sempre pelo pior delas. Não se deixe enganar por algumas lágrimas. – Ele suspirou e segurou meu braço me causando um arrepio na espinha. – Vamos dormir, eu to caindo em pé. – Ele me puxa pra cama e me joga no canto e eu cai que nem um saco de batatas.
 
- Bruto! – Reclamei e me ajeitei na cama emburrada.
 
- Fresca. – Ele deitou de barriga pra cima e apagou a vela que tinha ao lado da cama e ficou tudo bem escuro, confesso que fiquei com medinho.
 
O silêncio dele, os trovões lá fora. Então, mesmo correndo risco de morte, eu me agarrei no capitão feito carrapato. Mas acho que ele já tinha dormido porque nem ligou.
 
[...]
 
Acordei me sentindo totalmente descansada, nunca dormi tão bem. Estava tão quentinho puta que pariu. Eu até me encolhi um pouco mais quando o capitão me apertou mais contra seu corpo, a gente tava de conchinha que fofo... PERA QUE? MINHA NOSSA SENHORA DA BICICRETINHA A GENTE TA DE CONCHINHA QUANDO ELE ACORDAR ELE VAI DAR CINCO FACADAS NA MINHA BARRIGA.
 
EU PRECISO SAIR DAQUI!
 
Comecei a me mexer que nem minhoca tentando sair do aperto do homem que não queria me soltar de jeito nenhum, foi aí que eu senti um negócio duro estranho na minha bunda e arregalei os olhos. O CAPITÃO DEVE ESTAR COM UMA FACA NO BOLSO SÓ PODE, ELE VAI ME MATAR.
 
- S/n para de se mexer porra. – Levi disse com a voz embargada de sono.
 
Ele me apertou mais quase me deixando sem ar, e eu comecei a rir de nervoso.
 
- Para de rir também, você tem algum problema  que...
 
- Vou me sentir mais segura se tirar a faca do meu traseiro. – Digo em um sussurro e sinto ele rir anasalado e me soltar um pouco.
 
- Não é uma faca. – Ele disse e eu arqueei a sobrancelha, e com muita dificuldade me virei de frente pra ele e vi que ele mantinha os olhos fechados.
- Se não é uma faca... o que é? – Pergunto assustada e ele sorriu de lado.
 
- Você é tão lerda. – Ele disse entediado.
 
Eu arregalei meus olhos e fiquei totalmente vermelha, puta que me pariu o capitão tá... aí meu Deus do céu, eu vou surtar.
 
- Foi mal. – Foi só o que eu consegui dizer naquele momento.
 
- Fica tranquila sua louca, isso é normal. – Ele disse abrindo um dos olhos. – É claro, que você se mexendo feito minhoca maluca piorou, mas é normal. Acontece com todo homem.
 
- Ah é? – Pergunto me sentindo o ser mais burro do universo.
 
- Agora dá pra você dormir quieta? – Ele indagou sem muita paciência.
 
- Mas não tinhamos uma faxina para fazer hoje? – Pergunto muito confusa. Eu hein, capitão tá parecendo bicho preguiça do nada. – E tam... – Fui interrompida pelo capitão que em um movimento rápido fez a coisa mais surpreendente que já me ocorreu em todo meu tempo servindo junto com ele.
 
Meu cérebro tava tentando processar tudo, mas o coitado só conseguia fritar dentro da minha cabeça, já o meu coraçãozinho, estava tão acelerado que parecia que eu havia corrido de cinco titãs anormais.
 
O capitão Rivaille Ackerman estava neste exato momento me dando um beijo de desentupidor de pia, com direito a uma pegada tão forte mais tão forte que eu sentia que em algum momento eu ia me fundir com esse homem.
 
E PUTA QUE PARIU EU NEM ME DEI CONTA DE QUE EU JÁ ESTAVA RETRIBUINDO COM A MESMA INTENSIDADE. Puta que pariu que beijo é esse senhoras e senhores.
 
Não que eu tenha beijado muito na minha vida, mas esse era diferente de todos. Sem duvida o melhor beijo que alguém já havia me dado.
 
Eu me sentia totalmente mole nos braços do capitão, que nesse momento já estava sob mim dando mais intensidade ainda ao beijo. O beijo era intenso e muito voraz, bem, quem está me beijado é o Levi, não esperava delicadeza vindo dele.
 
Eu sentia meu peito subir e descer rapidamente enquanto eu era totalmente rendida por esse homem e me perguntava mentalmente o porque de eu simplesmente não conseguir parar... eu não querer parar.
 
Mas milhões de pensamentos me vieram a mente, e principalmente o fato de isso soar tão errado na minha cabeça. Ele é meu capitão, quer dizer, tá nossa relação já estava estranha dentre esses dias, nenhuma tenente faz o capitão dormir lendo historinhas, e também, eu prometi a mim mesma nunca me envolver com ninguém do regimento pois essa merda só complicaria tudo. E agora estava eu aqui, beijando o meu capitão e nem reclamando sobre a mão dele ter descido de minha cintura para as minhas coxas, me trazendo mais ainda pra ele.
 
Eu estava prestes a ter um surto interno de uma forma, mas infelizmente ou felizmente, batidas insistentes se fizeram na porta e Levi separou nossos lábios contra gosto e me olhou por alguns segundos com um semblante extremamente irritado e saiu de cima de mim com ódio no olhar.
 
- ANÃOZINHO! TENHO NOVIDADES. – Ouvimos a voz de Hange abafada do outro lado da porta e ele abriu a mesma apenas colocando seu rosto para que ela o visse, visto que se ela olhasse pra ele direitinho iria nos atormentar sobre Levi estar bem... vocês sabem.
 
- Que porra você quer quatro olhos? – Ele questionou com a voz bem irritada.
 
- Eu hein, tá com a macaca já cedo? Presta atenção, eu sei que você também tá aí S/n. – Ela disse e eu respondi com um uhum. – Dá pra abrir essa porta direito? Tá escondendo o que?
 
- Eu já não te proibi de vir aqui Hange? – Reclamou com um tom cortante e Hange apenas empurrou a porta entrando no quarto.
 
Levi parecia soltar fumaça pelas ventas com o tanto de ódio que estava sentindo.
 
- Eu ia contar a S/n pra ai sim ela te contar, mas para o seu azar, você resolveu se apoderar da garota em um nível, que olha Levizinho, to ficando até desconfiada de vocês dois. – Ela apontou para nós dois e eu apenas me levantei da cama assustada.
 
- D-do que você tá falando Hange? N-não tem nada a ver. – Eu digo totalmente nervosa e Levi bufa.
 
- Eu...
 
- Desembucha logo quatro olhos, já acabou com nosso sono de toda forma. – Ele reclama e me olhando fixamente. Ai meu pai do céu, ele me olhando assim eu fico bamba.
 
Ainda to tentando absorver o fato de ele ter me beijado sem mais nem menos, por que será que ele fez isso?
 
- É o seguinte. – Ela disse ainda com um olhar desconfiado. – Já que estamos impossibilitados de ir em missões por enquanto, Erwin nos liberou para ir por dois dias para uma casa no lago com tudo pago. – Ela conta se empolgando. – Ganhamos uma folguinha e ainda um...
 
- Já não estamos folgados o suficiente? – Pergunta Levi sem paciência. – Atrasam nossas missões, enchem de lorotas na cabeça dos cadetes, e ainda mais jogar essa merda pra aumentar a moral deles depois de terem diminuído nossas verbas. Temos sorte da plantação que a Tenente S/n estabeleceu aqui desde que chegamos nesse QG, caso contrario os cadetes estariam comendo casca de árvore.
 
- Olha Levizinho, eu sei, eu também fiquei irritada no começo, devo admitir, mas melhor aproveitar um lugar legal, sem se preocupar com gastos do que ficar aqui limpando o insujavél. – Hange explicou e eu apenas suspirei atraindo o olhar de ambos.
 
- Eu não vou. – Digo seria e ambos pareceram ficar confusos. – Vou aproveitar esses dois dias para ir para a residência da minha família. Sei que Erwin vai me permitir.
 
- Que? Não mesmo S/n, você não vai aproveitar esses dois dias pra ficar deprimida naquela casa. – Hange determinou séria e eu neguei.
 
- Preciso resolver algumas coisas... eu preciso pelo menos tentar resolver. – Eu digo sincera e ela negou com a cabeça.
 
- Então eu vou com você! – Ela determinou e eu neguei. – Nem pense S/n, eu vou e pra completar, o baixinho vai junto, que tal Levi?
 
- Por mim tudo bem. – Ele respondeu coçando os olhos e indo em direção ao guarda-roupas. – Mas preciso de alguém para olhar os cadetes nessa casa no lago, sabem que esses pirralhos só me dão dor de cabeça.
 
- Oras, Mike não se importaria, eles o respeitam então acho que não haverá problemas. – Hange disse e ele assentiu e me encarou.
 
- Vão arrumar suas malas, iremos depois do almoço, pode deixar que eu avisarei Erwin. – Ele disse e olhou para Hange como se dissesse “vaza daqui". E ela pareceu entender porque saiu correndo do quarto.
 
- Bom... eu vou arrumar minhas coisas então. – Digo coçando minha nuca um pouco sem graça.
 
- Espera. – Ele disse e soltou as roupas na cama. – Não quero que fique estranha comigo por conta do que houve. É uma ordem.
 
- E-e-eu ficar estranha? Capitão pelo amor de Deus hein, não sei do que você tá falando. – Digo extremamente nervosa.
 
- Eu estou falando muito sério mulher. – Ele disse com um tom autoritário.
 
- Eu também tô uai. – Digo com o tom mais incerto. - M-mas... você não pode sair beijando as pessoas assim sem avisar... alias, por que o senhor fez isso?
 
- Porque você não calava a boca e também porque eu quis. – Ele respondeu se aproximando mais de mim ficando a centímetros de distância do meu rosto. – Algum problema?
 
- Ah vários né, primeiro de tudo Levi, eu sei que eu sou maravilhosa, linda, gostosa, rainha da... – Ele havia arqueado a sobrancelha. – Enfim, eu sou tudo de bom, mas não é assim que as coisas funcionam não, eu sou moça de família sr. Capitão do exército! Ninguém sai me beijando assim sem mais nem menos eu hein... – Ele sorriu para mim me fazendo ficar toda molenga. – Puta que pariu. Para de fazer isso.
 
- Isso o que? – Ele pergunta se fazendo de sonso puxando minha cintura colando nossos corpos.
 
Gente, o Levi foi abduzido. Ele tá se fazendo de sonso!
 
- Agora srta. Tenente, eu vou te beijar, e vê se não fica estranha comigo depois disso estamos entendidos? – Ele perguntou com os lábios quase colando nos meus me deixando completamente hipnotizada. Mas antes que ele pudesse avançar sob meus belos lábios, eu o empurrei levemente.
 
Minha cabeça só estava em como aquilo tudo era uma grande loucura, com certeza ele estava fazendo aquilo pra zombar de mim como fez na noite passada. Era impossível ele estar apenas interessado em mim ou algo do tipo.
 
- Levi. – Digo o nome dele e o encaro nos olhos. – É melhor a gente não fazer isso, não é certo. – Digo determinada e tiro as mãos dele da minha cintura, saindo logo em seguida do quarto, sem deixar que ele diga nada.  

Eu hein, que manhã maluca!

A maluca da minha Tenente - Imagine Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora