Me engana que eu gosto S/nzinha.

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           Oi genteeeee, esse cap vai ser menorzinho porque eu não queria deixar sem atualização e tal, mas ele vai ter continuação tá? E vocês vão adorar hihihihi....

Enfim, eu preciso dizer MUITO OBRIGADA. Por cada comentario, por cada voto e por cada visualização, sério, já estamos chegando a quase 5mil, e mano, tem mais de 100 por cap, não sabem o quão pra mim é gratificante ver isso!

Sei que não consigo estar respondendo todos os comentários sempre, mas acreditem, eu leio todos e eles me dão muito gás pra continuar a produzir essa fic que eu amo tanto.

Enfim, é isso! Muito boa leitura beijinhooooos 🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤

                       S/n on

O jantar havia sido um fiasco, eu pedi aos meus irmãos que se comportassem, mas no fim eu é quem acabei fazendo tudo sair um lixo. Enfim, não tenho paciência nenhuma com Diana, um dia já tive muita, agora simplesmente acabou.
 
- Eu vi um lado seu hoje que jamais esperava ver. – Levi sai do banheiro enxugando os cabelos com uma toalha e eu o encaro ficando corada em seguida por ele estar sem camiseta.
 
- Desculpe capitão. – Peço e ele negou com a cabeça.
 
- Não precisa se desculpar, eu faria pior muito provavelmente. – Ele respondeu me fazendo sorrir. – Os mais velhos realmente te odeiam.
 
- Eles acham que eu sou a mãe deles. – Respondo. – Acham que eu tenho obrigação de cuidar deles e fazer suas vontades.
 
- E você está impondo limites. – Eu assenti.
 
- Não que adiante muito, pra ser sincera eu estraguei eles. – Dou uma risada sem graça. – Meu pai morreu logo que eu decidi ser soldada, ele entendia meus sonhos e não via problema nisso, na verdade tinha orgulho de mim, já que Brandon nunca se interessou em ajudar as pessoas, tanto que quando o convocaram, ele fez de tudo para não ir para o exército. – Suspirei. – Minha mãe me odiou é claro, eu envergonhava meus irmãos e irmãs, mas quando ela estava doente fui a única que realmente se importou em batalhar para que pudessem comprar os remédios e vê-la morrer em meus braços, meio que me fez pensar que eu devia agora assumir os cuidados com meus irmãos. Mas não importa mais, já me decidi. O senhor sabe não é, eu costumo ser indecisa capitão, mas quando eu me decido, ninguém muda minha decisão.
 
- E qual foi sua decisão? – Ele se senta ao meu lado na cama e eu pego a toalha da sua mão, e eu o ajudo a secar os cabelos.
 
- Enviei uma carta a tia Hilde, pedirei que ela cuide de Lizzy, tenho certeza que ela vai aceitar, claro, eu arcarei com os gastos e com os estudos. Mas nesta casa ela não fica. – Explico e ele assente. – Em vez de ensinar tudo a Brendon, montarei um plano estratégico para recuperarem tudo e deixarei que se virem. Todos são adultos, se não souberem administrar o próprio negócio, que aprendam, e se não quiserem aprender, que trabalhem para os outros. – Suspirei e parei de secar seus cabelos. – E euzinha vou parar de ficar com ansiedade por conta desses preguiçosos.
 
- Acho um bom plano. – Ele disse e eu sorri.
 
- Claro que acha! Não viu a Hange falando? Eu sou um gênio rapa! – Jogo meus cabelos e ele sorriu. – Mas olha capitão, hoje eu fui braba, pode falar.
 
- É S/n, foi braba. – Ele respondeu revirando os olhos e eu o abracei o surpreendendo.
 
- Obrigada, eu sei que muitos podem discordar, mas você é o melhor capitão de todos. Obrigada por estar aqui comigo. – Sinto os braços dele me envolverem um pouco desajeitado, logo se tornando o abraço mais seguro que tive em minha vida. – Agora, vamos ao que interessa capitão Levi. – Me afasto um pouco dele e o olho nos olhos o vendo completamente confuso. – Você precisa fazer uma coisa pra mim, é muito importante.
 
- Do que você está falando? – Ele perguntou com seu tom sério e eu sorri de lado marota.
 
- Você vai ler pra mim hoje. – Um enorme sorriso se desenha em meus lábios e eu vejo a expressão de irritação em seu rosto.
 
- Nem fodendo, eu estou cansado. – Ele responde com um tom determinativo e meu sorriso morreu.
 
- Ah qual é capitão! Meu sonho é ouvir você interpretando o príncipe de Ahenum, o senhor se encaixa muito no papel. – Digo esperançosa e sinto a mão dele segurar o meu queixo e um olhar de pura irritação se desenhar em sua face.
 
- Pare de me chamar de capitão e de senhor porra. – Ordena com seu tom severo me fazendo ficar tinindo de medo. – Você está agindo assim desde de que nos beijamos nessa manhã. – Ele aproximou seu rosto do meu, me olhando nos olhos e com os lábios próximos aos meus. – A próxima vez que me chamar de Senhor, você sofrerá as consequências. – Ele determinou com seu tom grave que quase fez minha alma sair do corpo e minha calcinha quase descer. – Estamos entendidos? – Ele perguntou apertando um pouco meu queixo me tirando do transe que era olhar para aqueles olhos tão penetrantes e estar próxima daqueles lábios quase tocando nos meus. – Quero ouvir um entendido de seus lábios pirralha.
 
- E-e-entendido sen... – Quase que eu o chamo de senhor, mas me contenho sentindo ele soltar meu queixo mas ainda manter seu rosto próximo ao meu.
 
QUE TORTURA SENHOR PORQUE ELE NÃO ME BEIJA LOGO? Ah espera, eu disse que não era certo... mas por que? Recapitulando aqui na minha cachola, apesar de sermos soldados e os caralhos, por que euzinha não podia sei lá, dar uma chance ao capitão.
 
Sim, dar uma chance porque sou uma deusa maravilhosa hehehehe.
 
 Apreciações falsas de lado.
 
Talvez seja porque eu tenho um pequeno enorme penhasco por ele, e pelas experiências do que eu presenciei, quem sairia machucada seria eu, e eu não tenho tempo pra sofrer por amor. Olha só como é minha vida parceiro, dá não, fora de questão, jamé, Deus proíbe e....
 
Quando me dei conta eu já havia fechado os meus olhos de cigana dissimulada e tinha encostado meus lábios no do capitão de fato, e já íamos encaminhar para um beijo, se não fosse pela porta ter sido aberta por Hange me fazendo pular e cair sentada no chão pelo susto.
 
- Bonito hein, vocês dois no mesmo quarto e esse aí sem camisa. Dona S/n deve estar mais envergonhada que... – Ela me olhou e eu de fato parecia um tomate humano largada naquele chão que por mim podia me engolir que eu agradecia. Eu tava mesmo quase beijando o capitão. De novo. – Que ce tá fazendo no chão? – Ela pergunta e eu dou de ombros me levantando sentindo meu mundo girando.
 
Mim ajuda Deus, ce tá aí? Sou eu S/n de novo para variar.
 
- Eu to dando uma atençãozinha pro chão, ele tá carente sabe. – Digo fazendo carinho no chão e ela arqueia a sobrancelha.
 
- Okay S/n, vou fingir que isso é normal e que eu acredito. – Ela se jogou na minha cama e Levi colocou uma camisa branca enquanto me olhava fixamente com aqueles olhos gélidos e predadores ao mesmo tempo. Como eu nunca percebi antes que ele tinha esse ar tão sexual em volta de si. Tá, eu estava preocupada em irrita-lo, ou preparar pegadinhas para o QG.
 
Sempre o achei lindo, mas agora é diferente. E isso tá me assustando pra caralho. E eu sei que ele só está sendo ele mesmo, porque caso contrario Hange já teria falado pelos cotovelos que ele está estranho.
 
Sou eu que estou com um fogo do caralho.
 
- Qual é o passo pra amanhã? – Ela pergunta e eu limpo a garganta.
 
- Vou esperar que Hilde venha buscar Lizzy e assim que sair, deixarei as papeladas a Brandon, e partiremos para a tal casa no lago. – Ela parecia totalmente confusa.

- UÉ? Achei que íamos botar ordem nessa porra aqui. – Ela disse indignada e eu ri.
 
- A ordem vai ser que eles se virem. Eles são adultos, não são problemas dela. – Levi respondeu por mim e eu sorri. – Com exceção da pequena é claro. Mas ela é melhor integrante da família com toda certeza.
 
- Ei! – Me finjo de ofendida e ele dá aqueles sorrisinho de lado que me coisa toda.

- É mesmo, esqueci de mencionar o quão adorável foi a Srta. Diana. – Eu sabia que ele estava brincando comigo, mas não gostei da brincadeira. Eu hein.
 
Diana adorável onde? Até o capeta corre dela.
 
- Se gostou tanto assim dela, deveria estar tentando tira-la daquele quartinho escuro e se casando com ela. – Sei que soou infantil mas eu não consegui segurar minha língua. O arrependimento bateu quando eu vi o sorrisinho de vitória surgir nos lábios de Hange.

- Oh ciúmes da gata. – Ela disse rindo e eu revirei os olhos.
 
- Ciúmes porra nenhuma Hange, cuida da sua vida. – Digo com um tom sério o que só fez ela rir mais.
 
- Me engana que eu gosto S/nzinha. Bom, vou deixar vocês dois discutirem a relação, boa noite. – Ela disse e saiu correndo antes que eu pudesse afogar a cabeça dela na banheira que eu iria encher para tomar banho.
 
- Não tem relação nenhuma sua flamenguista. – Resmungo nem entendo do que eu tinha xingado ela. – Bom, vou tomar um banhozinho pra tirar as más energias que suguei hoje. – Entro no banheiro o mais rápido possível sem deixar que ele falasse nada.

A maluca da minha Tenente - Imagine Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora