Porquinhos

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●●● Olá gente bonita, enfim, primeira vez que deixo uma nota!

Esse cap vai ser todo narrado pela nossa S/nzinha, e o próximo é todo do Anão Emburrado! Então aproveitem.

Não deixem de comentar e dar uma estrelinha se curtirem os caps, muito obrigada e boa leitura ♡♡♡♡●●●


                      S/n POV





Se tem uma coisa que eu amo, são animais, e hoje chegaram no QG, uma ninhada super fofa de porquinhos e eu estava mais do que animada, estava me sentindo extremamente adorável. Já Levi, olhava pra minha cara com a maior carranca do mundo, como se eu fosse o ser mais idiota existente.
 
- Você sabe que eles serão nosso jantar daqui algumas semanas né? – Ele indagou com um tom entediado me fazendo arregalar os olhos.
 
- Ah não! Capitão, eles são tão fofos, você não teria coragem! – Olho para ele com tristeza e depois faço carinho em um dos porquinhos. – Olha esse que fofinho, podíamos chamar de...
 
- Não comece a dar nome a eles, são comida. – Eu fiz um bico emburrado e vi Hange rir da minha expressão.
 
- Coitada Levi, pare de ser mau com ela. – Hange me abraçou e eu funguei.
 
- Hange, os porquinhos Hange. – Apontei para os porcos e ela riu mais uma vez.
 
Ela ama rir das desgraças alheias, enfim, Hange Zoe.
 
- Por que você é assim? Na hora de comer o bacon, você não reclama né? – Ele indagou enfezado e eu fiquei boquiaberta.
 
- É muito injusto, eu não vejo o bacon lindinho e fofinho antes de comer! – Reclamo. – Depois que eu paro de comer, você reclama.
 
- Pirralha melhor parar com o drama, já estou perdendo a paciência. – Ele disse e eu me apertei mais em Hange que continuava a rir da cena.
 
Acho o capitão muito mau, olha só essas coisinhas fofas, eu podia dar nome a cada um deles. São no total 14 e cada um tinha uma característica única. FOFOS! EU PRECISO TER TODOS COMO MINHA FAMILIA DE PORQUINHOS.
 
Imagina, essa eu posso chamar de Sally, Georgie, Kenny, Peppa, Juninho, Pedrinho, Clebinha, Jurema, Jubiscleia...
 
- Tenente. – Ouço Levi me chamando mas coloco o indicador na boca dele e continuo a olhar para os porquinhos.
 
Vou chamar um deles de Connie, em homenagem aquele dia que descobrimos que ele ficou cinco dias sem tomar banho, é acho que é uma boa Conniezinho.
 
Recapitulando...
 
- TENENTE. – Levi tira meu dedo da boca dele e grita.
 
- QUE É CARALHO? EU TO RECAPITULANDO! – Olhei para Levi e ele estava com a pior aura de morte que eu já vi na minha vida.
 
Eu senti toda minha vida se esvaindo pelas minhas mãos, principalmente pelo fato de eu já esperar um socão no estômago.
 
Bye família, a do esquadrão, porque a minha tá se lixando com a minha existência.
 
- Vocês dois são demais. – Hange ria que nem uma hiena, e eu que não sou nem boba, havia me escondido atrás dela com o cu na mão.
 
Levi fechou os olhos com força e suspirou profundamente me fazendo ficar cada vez mais tremula como uma vara solta ao vento.
 
- Você está terminantemente proibida de se aproximar dos porcos. – Eu arregalei os olhos com a ordem dada a mim.
 
- É o que? Capitão Ackerman, você não tem direito de me afastar deles! – Saio de trás da Hange tirando coragem do fundo da minha alma.
 
- Tenho sim, eles vão ser o nosso jantar, não quero você criando vínculo com a comida. – Ele declarou e aquilo foi um ultraje.
 
- A Hange criou vínculo com os titãs e a gente é a comida! – Jogo mesmo, boto a verdade na cara desse anão zangado.
 
- Tô nem ai, a ordem está dada, se descumpri-la eu a punirei de acordo, e não ache que essa sua falta de educação comigo vai passar impune. – Ele terminou com um tom cortante e saiu me puxando para longe do chiqueirinho.
 
- Ah não, olha Levizinho, amorzinho da minha vida, eu prometo não dar nomes, mas me deixa ficar com eles! – Peço andando toda errada por estar sendo puxada que nem um saco de folhas secas que caíram na chegada do outono.
 
Ai como eu sou profunda as vezes. *o*
 
- Não. – Respondeu severo. – E se perguntar novamente, eu vou cozinhar um deles agora. – Meus olhos se arregalaram.
 
- Você é muito cruel capitão, ele é só um bebezinho! – Reclamo me ajeitando para andar que nem gente. – O que vai me mandar limpar hoje como punição? – Indago nervosa, que não seja o banheiro dos dormitórios.
 
- Quem disse que essa é a punição? – Ele indagou com um tom enfezado e eu arregalei os olhos.
 
Se não é isso? É o que?
 
- Como sei que é preguiçosa e odeia fazer esforços, a sua punição vai ser fazer 300 flexões em uma hora, e eu estou sendo generoso. – Ah, eu posso ficar de bobeira e dizer que fiz depois de jogar uma aguinha na minha cara que ele nem vai perceber. É eu sou um gênio. – E eu vou estar observando e contando para ver se você está fazendo direito.
 
- Ora, não precisa! Você não confia em mim e no meu senso de cumprir ordens capitãozinho lindo? – Pergunto e ele revirou os olhos.
 
- O que você acha? E pare de me bajular, eu estou irritado com você. – Ele respondeu irritado. – Mulher insolente. – Resmungou sem paciência.  
 
- Oh capitão. – Chamo ele com um tom calmo. – O senhor sabe que é só uma patente acima da minha né?
 
- E daí? Está dizendo que eu não posso lhe dar ordens? Porque até onde eu sei, está na lei que você tem que fazer tudo o que eu mandar sem questionar! Se eu mandar você comer grama e vomitar arco-íris, você faz. – Ele estava muito irritado, e eu adoro brincar com o fogo, aparentemente é meu fetiche.
 
Mas recapitulem comigo, Levi Gostoso Ackerman, anda com a macaca solta, não me deixa ser mãe de porquinhos, e ainda por cima o anão dos infernos me proibiu de vê-los, agora quer que eu pague 300 flexões só porque eu soltei a franga quando ele interrompeu minha linha de raciocínio?
 
Vê se pode? Uma tenente bonita dessas passar por essas situações! Ele devia é beijar o meu pé.
 
Mas agora quero ver Hange vindo falar que a gente combina, vou logo botar uma mordaça na boca daquela doida, onde já se viu? Eu mereço um cara menos emburrado e menos bonito. Sim menos bonito.
 
Gente bonita só dá trabalho, olhe pra mim? Eu sou o prejuízo em pessoa e Levi sabe disso.
 
- Joga na cara mesmo. – Resmungo por fim e escuto ele soltando o famoso “tsc" dele.
 
- Ande logo, pode começar. – Ele disse me soltando, eu quase me desequilibrei, mas ele me segurou antes que eu caísse. – Presta a atenção caralho!
 
- Não briga comigo, você que me deixou sem senso de gravidade! – Reclamo indignada.
 
- Comece, se não completar 300 em uma hora, você vai ter que fazer mais 500. – Eu arregalei os meus olhos e me soltei dele começando a fazer minhas flexões.
 
[...]
 
Muita gente perguntaria, S/n, por que você não enfrenta o capitão? Você não é obrigada não.
 
Mas eu sou meus caros, quem acha que exército é moleza, tá muito enganado, existem as hierarquias de patente por um motivo, e não sou eu que vou ser a louca de desobedecer ordens de um superior, geralmente essas coisas rendem uma confusão danada. E sejamos sinceros, eu entrei para o reconhecimento sabendo que nada seria como eu queria.
 
E essa é uma confusão, que até eu fugiria, e acredite, sou a rainha das confusões.
 
A questão é, ele é meu superior, e eu fui desrespeitosa ao gritar com ele, e é comum que ele me dê algum castigo, e acreditem, eu já sai ganhando por não tomar um socão na boca.
 
Eu lembro da minha época como cadete, cheguei a apanhar bastante por conta das minhas insolências.
 
Disciplina, é disso que eles sempre falam.
 
Que a disciplina é essencial para um soldado, e convenhamos que eu não sou nada disciplinada, e me surpreendo por ter conseguido me tornar tenente do esquadrão de Levi.
 
Mas é claro, que isso se dá pelas minhas habilidades indispensáveis de ser furtiva e a minha consciência ao usar o DMT. Eu nunca uso ele em vão, apenas em casos de vida ou morte.
 
Posso ser doida, desbocada e muitos outros adjetivos que estou com preguiça de citar. Mas apesar deles, eu sou como o comandante diz “Estrategista Nata". Eu calculo toda a rota, não só ela, mas as margens de erro, isso em apenas uma observação. Esse é um dom que eu adquiri durante meu ano sozinha pelas ruas.
 
Eu sou a famosa “Pensa rápido”. E haviam alguns títulos sobre mim como A Lamina Tática. Isso porque eu cálculo sempre a distância de cada titã para uma sequência de avanços mortais. É eu sou boa nisso.
 
Mas é claro que nem toda pessoa talentosa é perfeita. O meu é não gostar de desperdiçar energias, e para os mais íntimos, sou sedentária pra caralho me deixa ficar na cadeirinha.
 
E eu odeio treinar, nem sei como sobrevivi até hoje, acho que ser gostosa tem lá suas vantagens.
 
- Já se passaram 30 min, e você fez apenas 15 flexões. – Levi estava com uma veia prestes a estourar na cabeça e eu estava é com vontade de chorar, porque eu odiava com toda minha alma, fazer flexões.
 
- Capitão, eu prometo nunca mais te desobedecer, só acaba com o castigo, por favor! – Peço sentindo meus braços tremendo.
 
- Acha que eu sou idiota? – Ele indagou com um tom irritado e eu apenas fechei meus olhos respirando fundo.
 
- Eu posso sei lá, cortar as unhas do seu pé, te fazer massagem, limpar seu quarto por uma semana e... faço até carinho antes de você dormir, vamos Levi, não seja tão maldoso, meus braços estão doendo muito. – Ele rosna totalmente descontente.
 
- Eu lá quero carinho? – Ele questiona e eu faço um bico deixando meu corpo cair na grama de barriga pra cima.
 
- Tem cara de quem gosta de carinhos específicos. – Eu tive que sorrir sapeca naquele momento.
 
Eu mesma levo as coisas que eu falo em duplo sentido.
 
- Você é maluca... – Ele movimentou a cabeça em negação. – Eu mandei você parar? – Ele era assustador, mas eu não aguento mais. Me chamem de fraca, tô nem ai.
 
- Levi, eu não vou fazer mais flexões, eu já entendi que você manda. – Revirei os olhos descontente por ter que admitir aquilo, mesmo eu já sabendo. – Não vou gritar com você, nunca mais, juro juradinho.
 
- E quanto a gritar por mim tenente? – Ele indagou com um tom que eu nunca havia visto na voz do capitão.
 
Eu quase tive um mini-surto naquele momento. Minha boca foi se movimentando, mas nada saia dela. Eu corei feito um tomate amassado e Levi tampou a boca com as costas da mão e riu.
 
MEU DEUS É HOJE QUE EU MORRO! ELE TÁ RINDO!
 
- Levanta dai e vai tomar um banho porcona. – Ele ordena parando de rir. – Mais tarde quero minha massagem. – Sorriu de lado antes de se virar e me deixar com cara de idiota.
 
JISUIS, EU TO VIVA AINDA? É IMPOSSIVEL QUE O CAPITÃO ESTEJA SENDO TÃO LEVIANO ASSIM SOCORRO!
 
Leviano e Levi só tem em comum as quatro primeiras letras, eu vou é tomar muito no meu cu essa noite, prevejo minha morte.
 
E vai ser uma morte horrorosa, aguardem.
 
Me levantei após recuperar a consciência, e segui para dentro do QG atenta. Afinal, Levi podia estar só sendo sádico como sempre, e me dando esperanças pra depois tocar um tijolo na minha cabeça.
 
- S/n, por que você tá com essa cara de bunda e esses olhos assustados? Viu uma cobra? – Indagou Jean debochado assim que me viu entrar.
 
- Não cavalo manco, vi sua mãe aquela gostosa. – Respondo com o mesmo tom.
 
- Credo, pra que meter a mãe no meio? – Ele perguntou incrédulo e eu revirei os olhos.
 
- Por que ela é gostosa? – Ele riu da minha expressão de “Bem óbvio né gato?
 
- É mesmo, já comi várias vezes. – Eren passa por nós com uma bacia de roupas e Jean olhou para ele com os olhos pegando fogo.
 
- Só não comi a sua porque ela foi marmita de titã! – Eu arregalei os olhos.
 
- Porra Jean, que errado cara. – Olhei para Eren e ele estava com um semblante assassino.
 
- Ca-calminha Ereno, você quem provocou primeiro. – Digo indo ao lado do garoto e me arrependo de ter começado com esse negócio de mãe. – Jean, vai lá limpar sua crina, mais tarde vamos ter uma conversinha. – Ordeno ao garoto com cara de cavalo e ele foi com um semblante arrependido. – Ei, tira essa cara e esquece isso tá? – Ele assentiu e suspirou voltando a andar com a bacia na mão.
 
Suspirei e voltei meu caminho para meu quarto com menos medo de encontrar Levi por aí e levar um chute na espinha.
 
[...]
 
Lá estava eu, no refeitório, em meio aos cadetes tentando entender pelo menos um dos assuntos dos quais eles falavam sem parar.
 
Eu tentava dar atenção a todos eles, mas todos queriam minha atenção, eu sei, é difícil ser eu.
 
- S/n, diz que você concorda com a gente! Temos que ir a cidade na próxima semana e repor alguns alimentos. – Disse Mikasa.
 
- Mas Mika, o capitão disse que esse mês a verba diminuiu, precisamos economizar, ainda temos os alimentos que a tenente plantou. – Armin respondeu a Ackerman que revirou os olhos.
 
- Eu sei Armin, mas tem coisas que não dá pra gente pegar da terra né o inteligência. – Ela responde mal humorada.
 
- Podemos ficar sem farinha de trigo Mika, podemos substituir os pães pelas frutas, sem contar que tem dois sacos de amido de milho, deveríamos fazer mais mingau no café. – Eca, odeio mingau.
 
- Tá, mas por que vocês estão preocupados com isso? – Eu pergunto após ver que a discussão iria ficar séria. – Isso é nossa responsabilidade garotos, não deem tanta importância pra isso. O comandante Erwin já está no caminho de resolver a diminuição Armin, e Mikasa, não tem problema ficarmos sem pão por uns dias, mas isso não significa Armin, que podemos ficar sem um alimento com mais sustância, a questão é, deixa isso com a gente. Não precisam se preocupar com isso crianças. – Todos ficaram quietos para me escutar, e isso me assustou muito.
 
- É a primeira vez que vemos você falar com um semblante tão sério. – Eren disse um pouco assustado.
 
- Não sabia que era possível te ver assim. – Mikasa completa.
 
- Parem de ser idiotas, eu posso falar sério as vezes.- Reclamo indignada.
 
- É mas em geral, você parece mais irresponsável que a Hange. – Isso é calúnia, Sasha me paga.
 
- Eu e Hange não somos irresponsáveis, só não somos um poço de seriedade. – Respondo ainda incrédula. – Por que vocês todos não vão se foder, eu sou responsável sim! Se eu não fosse, metade desse exército tinha sido esfaqueado pelo Levi. – Respondi com um tom de ofensa exagerado.
 
- Ei, S/n, não foi isso que nós...
 
- Eu achei que manter uma amizade com vocês, era melhor do que tratar como animais, mas já que isso tira minha autoridade, eu acho que é hora de mudarmos as coisas por aqui. – Usei um tom cortante e todos engoliram seco.
 
- Tenente... – Connie estava com uma cara apavorada.
 
Sasha comia as unhas sem parar, Eren apertava o garfo em sua mão com força, e Jean estava com os olhos arregalados.
 
Literalmente todos estavam muito assustados com minha mudança de humor repentina e eu não me aguentei e comecei a rir descontroladamente.
 
- Deixem de ser bestas, eu estava sacaneando vocês. – Digo rindo e eles soltaram o ar em alívio.
 
- Puta que pariu S/n, o meu cu fechou! – Jean disse limpando o suor da testa.
 
- É um milagre, teu cu sempre tá arregan...
 
- S/n, hora de cumprir sua punição. – Ouço a voz de Levi um pouco distante da mesa e me viro para encara-lo com a sobrancelha arqueada.
 
- Punição? – Indago sem entender porra nenhuma.
 
- Ande logo, aproveite e traga aquele chá para dormir. – Ele me deu as costas e eu fiquei que nem uma retardada tentando lembrar do que ele falava.
 
Mas independente disso, eu levantei e fui para a cozinha fazer o bendito chá dos milagres.
 
[...]
- Capitão. – Entro no quarto com a bandeja e o encontro em frente a janela.
 
Noto que ele está sem camisa e arregalo meus olhos, quase me desequilibrando.
 
PORRA DE HOMEM GOSTOSO! AI, DEUS, SEI LÁ, MANDA UM VENTO PORQUE EU JÁ TO COM FOGO NA BACURINHA.
 
Mas agora falando sério, Levi é 0 defeitos, nem pra ter um mamilo a mais, ou a falta dele. Ou quem sabe um monte de tetas que nem uma vaca. Tá que ele tá só sem camiseta. Mas já pararam pra pensar no LEVI SEM CAMISETA?
 
Não é qualquer cara, é o Levi, ele já é gostoso por natureza, ele respira tu já pensa “nossa que lindo, ele respira".
 
Nossa, até me embananei nos pensamentos. Hihihi, S/n doidinha.
 
- Vai ficar parada ai? Anda logo, quero que use aquele creme pra minha massagem. – Ele aponta para o creme em cima do criado-mudo e eu arqueio a sobrancelha.
 
- Tu acha que eu sou empregada? Quem disse que vou fazer massagem em você? – Indago com deboche, mas então eu lembro que tinha sugerido hoje mais cedo. – Ah mas que boquinha maldita a minha.
 
- Sem enrolação, me dá o chá, vou beber antes de me massagear. – Ele disse se aproximando de mim e eu automaticamente, por algum motivo, dei dois passinhos ligeiros para trás. – Mas que...? O que você tem hein? Tá com formiga na bunda? – Eu não consegui segurar minha risada. Aiai, o capitão falando bunda é demais pra mim.
 
- Aiai capitão, adoro seu humor, mas não toma o chá agora não, depois da massagem você toma tá? – Ele apenas assentiu e se deitou na cama de barriga pra baixo.
 
Seja o que Deus quiser, e ele quer que eu toque no corpicho do capitão.
 
Deixei a bandeja na escrivaninha e me aproximei do criado para pegar o creme. Pego o mesmo e me aproximo da cama, subindo em cima do capitão. Ficando sentada sob ele.
 
- Tá pesado demais? – Indago nervosa.
 
- Não. – Respondeu num tom calmo e baixo.
 
Peguei o creme e coloquei um pouco na mão e respirei fundo antes e começar a massagem. Iniciei pelos ombros tensos dele, fazendo movimentos circulares sob seus pontos de tensão.
 
Quando eu tinha 13 anos, minha mãe contratou uma meretriz para me ensinar a como eu devria satisfazer o meu marido na cama, e no pacote do ensino, vinha “Como fazer massagem após um dia cansativo de seu marido".
Lembro até hoje das lições um tanto quanto constrangedoras que minha mãe me fazia ter com aquela mulher. Mas no fim, até que está me sendo bem útil, o capitão parece relaxado.
Desci um pouco minhas mãos para a sua costela e ela estava com alguns pontos também, o que não me surpreendia, já que Levi era estressado pra caralho.
Desci minha mão para sua lombar e coloquei mais força ouvindo as costas dele estralar um pouco.
 
- Porra isso é muito bom. – Ele disse com um tom rouco e grave que fez o meu corpo todo entrar em colapso.
 
POR QUE PARECE QUE EU LEVEI UMA BAFORADA DE DRAGÃO?
 
- Você é boa nisso S/n. – Ele disse mais uma vez e eu só queria surtar.
 
- Obrigada... – Respondo num fio de voz e continuo fazendo a massagem nas costas dele em silêncio por mais um tempo, apenas escutando alguns gemidos de satisfação do capitão quando eu pegava em um ponto e tirava a tensão.
 
Mas aqueles gemidos eram tão filhos da puta que quando eu desci de cima do capitão, eu senti minhas pernas bambinhas.
 
Esse homem me deixa fraca, socorro.
Ele se levantou e se sentou na cama e começou a me observar de cima a baixo me fazendo ficar vermelha.
 
- Onde aprendeu a fazer massagem? – Perguntou se levantando e indo até a xícara de chá, onde deu uma bebericada.
 
- Como toda mulher que tem como destino se casar com algum nobre, eu tive uma tutora para satisfazer meu marido. – Respondo tentando não parecer uma menininha idiota pra ele.
 
- Ah então acredito que tenha aprendido muito mais do que massagem. – Ele disse se sentando na cadeira enquanto me encarava fixamente.
 
Era estranho, toda vez, eu me sentia duplamente observada pelos seus olhos, como se ele tentasse ler cada ato ou pensamento meu. Me deixava sem ar e um pouco assustada.
Eram olhos felinos muito atentos.
 
- Aprendi coisas bem estranhas. – Digo rindo sem graça tentando fazer com que eu mesma parasse de agir como um idiota.
 
- Tipo? – Ele me incentivou a falar e por algum motivo, eu me sentia em um teste.
 
- Ah capitão, é inapropriado sabe? Eu vou pro meu quarto, já que...
 
- Sua punição ainda continua. – Ele disse severo. – Vai dormir no meu quarto hoje, como fez da última vez, vai ler pra mim e quando acordarmos, irá arrumar o meu quarto. – Ele determinou colocando a xícara no pires. – Pode ir colocar seu pijama ou sei lá o que. – Ordenou e entrou no banheiro em seguida me deixando confusa, confusinha.

A maluca da minha Tenente - Imagine Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora