O Sangue em minhas mãos me assusta muito.

Capitulo 32

     Depois de se juntar não oficialmente aos Vingadores, Harry descobriu que seus dias caíram em um cronograma de treinamento, pesquisa e refeições. Ele continuou a acordar bem antes do amanhecer, sacudido da cama com outro pesadelo ou lembrança. Cada vez mais, ele passava as horas antes do amanhecer explorando outros usos para as runas ou praticando feitiços. Ocasionalmente, Thor se sentava perto dele oferecendo uma caixa de ressonância para seus pensamentos e humildes percepções que revelavam muito mais conhecimento de runas do que ele admitiria. “É a especialidade dos meus irmãos”, dizia ele, prefaciando novas ideias com um aviso autodepreciativo.

Quando outros Vingadores chegassem para o café da manhã, as mãos de Harry estariam pontilhadas de tinta, livros espalhados ao seu redor. Atraído pelos cheiros de bacon ou omeletes, Harry limpava e se juntava a eles, correndo para terminar o café da manhã antes que Clint o levasse para as áreas de treinamento.

Enquanto Clint o acompanhava, Steve e Natasha desapareciam com suas próprias rotinas personalizadas. Steve muitas vezes voltava com uma bolsa de ginástica pendurada nos ombros e uma mão desembrulhando casualmente os nós dos dedos. Quanto a Harry, Clint estava se concentrando cada vez mais em agilidade e resistência, enfatizando sua necessidade de evitar, esconder e escapar de ameaças. Harry estava simplesmente aliviado que ninguém esperava que ele aprendesse boxe trouxa ou algo assim. Eles continuaram a trabalhar para melhorar sua força física, mas foi uma nota menor no escopo de suas três horas de treinamento.

Depois, Harry mergulhou de volta em seus livros e magia. A essa altura do dia, Thor geralmente estava fora da Torre a negócios. Harry não estava totalmente a par também. Harry finalmente terminou de testar a runa protetora e começou a trabalhar no feitiço de desilusão. Estar desiludido não era problema, ficar desiludido que era o desafio. O almoço chegou mais cedo do que o esperado na maioria dos dias, e então ele se viu drogado em direção aos pisos de treinamento mais uma vez, desta vez com um punhado de outros Vingadores ao seu lado. Eles praticaram em grupos variados, por exemplo, como os artilheiros e batedores trabalharam em diferentes combinações para fortalecer seu trabalho em equipe. Quando a noite chegou, Harry descobriu que o sono vinha fácil, apesar da inquietação de seus sonhos.

Cinco dias depois de se juntar não oficialmente aos Vingadores, Harry se viu esparramado no sofá folheando o texto do Alfather mais uma vez. Ele estava descansando depois de outro treinamento rigoroso com Clint. Ele tinha uma runa de ligação terminada – com alguns pequenos ajustes e o ajuste fino de sua mistura de ervas, a runa de ligação provou ser capaz de proteger uma pequena construção. Por mais aliviador que fosse esse sucesso, Harry continuou a retornar à sua avaliação inicial de Fenrir. Ele era como fogo de demônio. Proteger prédios isolados era bom e elegante, mas deixaria muito exposto à ira do jotun.

Relendo as estrofes de Odin aludindo à natureza dupla do thuriaz, Harry mordiscou a ponta de sua caneta. Tinha que haver uma maneira de conter a fúria do lobo - bloquear seções inteiras da cidade ou contê-lo dentro de um corredor ou jaula... Harry estava tão absorto em pensamentos que não percebeu a entrada de Stark até que o homem se jogou na poltrona ao lado. ele.

"Então, Potter," ele disse, um sorriso largo já no lugar. "Você está pronto para me agradecer?"

Harry ergueu uma sobrancelha.

Tony revirou os olhos, antes de jogar um saco preto na cabeça de Harry. Ele ergueu os braços surpreso, mal evitando uma pancada sólida no nariz. “Um presente,” Tony disse, se levantando. Harry abriu a bolsa curiosamente enquanto Stark caminhava em direção à cozinha e ao café.

A bolsa continha roupas pretas, feitas com um material áspero e grosso. “Seu terno,” Tony chamou sem se preocupar em olhar para trás. “Como o uniforme padrão – apenas enfeitado um pouco.”